Apesar da pressa, a prefeitura não cita em números o déficit de vagas nos cemitérios municipais. A Semop diz apenas que existe um “desequilíbrio” em se tratando da quantidade de vagas e da demanda que eles recebem. É porque, segundo Fagundes, às vezes há vagas no Cemitério de Brotas, mas a pessoa, por questões pessoais, prefere enterrar seu ente querido em outro espaço. Atualmente, a prefeitura administra dez cemitérios municipais: Pirajá, Plataforma, Periperi, Paripe, Itapuã e Brotas, todos na capital, e outros quatro na Ilha de Maré, na Ilha de Bom Jesus dos Passos, na Ilha da Ponta de Nossa Senhora e em Paranama (Ilha dos Frades).
Dados da pasta mostram que entre 2013 e 2016, houve incremento de 40% na demanda, sendo que no último ano foram realizados 5.217 sepultamentos nos cemitérios municipais – ante 3.735 em 2013. “Um outro desequilíbrio que nos pegou de surpresa foi o encerramento das atividades do Quinta dos Lázaros. Isso foi um grande comprometimento do sistema. Lá se enterravam em média de sete a oito pessoas por dia, 240 por mês, 2 mil sepultamentos por ano. Isso foi absolvido de todo por nosso cemitério”, explicou o subsecretário. Para enterrar um corpo, é cobrado R$ 31,34 para adultos e R$ 15,66 para crianças.
Caso não possua condições financeiras, a família deve informar ao setor responsável por meio do número (71) 3202-5429 / 5472, informando sua condição. A Semop deverá isentá-la do pagamento, através da assinatura do Termo de Pobreza. Além do serviço de sepultamento, a prefeitura disponibiliza 730 cremações por ano gratuitamente. (As informações do BN)
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