A última mensagem emitida pelo submarino argentino ARA San Juan informava sobre a entrada de água pelo sistema de ventilação e um princípio de incêndio na casa de baterias. As informações foram divulgadas pela emissora de televisão de Buenos Aires A24.
O aviso do submarino foi emitido no dia 15 de novembro. "Entrada de água do mar pelo sistema de ventilação ao tanque de baterias N°3 ocasionou curto-circuito e princípio de incêndio na área das barras de baterias. Baterias de proa fora de serviço. No momento em imersão, propulsando com circuito dividido. Sem novidades de pessoal, manterei informado", afirmou a mensagem reproduzida pelo canal na noite desta segunda-feira (27) pela emissora.A Marinha argentina já havia divulgado que o submarino tinha reportado um problema na casa de bateria, mas que o problema tinha sido resolvido.
No mesmo dia das mensagens, duas estações hidro-acústicas detectaram “um sinal incomum”, produzido três horas após a última comunicação da tripulação com a base e a 48 quilômetros do local onde o submarino estava. As estações formam parte de uma rede internacional, montada pelos membros da Organização do Tratado de Proibição Completa dos Ensaios Nucleares (OTPCE), com base em Viena, na Áustria.
O ruído foi cruzado com informações da Marinha argentina e a demora de associar as informações causou polêmica, principalmente entre as famílias dos 44 tripulantes. A demora em fazer a associação, segundo a OTPCE, foi motivada pelos diversos barulhos que acontecem no fundo do mar.
"Foi uma explosão pequena. Não estou dizendo que o submarino explodiu totalmente. Mas, pela localização e a hora (da explosão), é possível que esteja relacionado ao submarino argentino", disse o secretário-geral da OTPCE, Lassina Zerbo. (As informações do Correio)
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