A falta de vagas nas celas da delegacia do Município Luis Eduardo Magalhães, no extremo-oeste, chegou às raias do absurdo. No local, a impossibilidade de comprimir ainda mais homens nas já superlotadas unidades prisionais forçou os policiais a colocarem novos detentos no banheiro.
O local tem apenas duas celas, onde caberiam apenas doze pessoas, mas atualmente 66 homens disputam centímetros de espaço. A falta de estrutura no local obriga os agentes a depositar caixas com processos pelos corredores e transformar os alojamentos para policiais em escritórios. A desorganização se reflete na condição dos presos, que chegam a esperar há até quatro anos por um julgamento, até então sem nenhuma previsão.
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