sábado, 24 de janeiro de 2009

OPINIÃO: PACIENTES PENAM POR ATENDIMENTO ESPECIALIZADO

O Jornal Correio trouxe em sua publicação de sábado(24), uma matéria que fala do martírio de quem precisa de atendimento médico especializado em Salvador, o que não é novidade para ninguém essa falta de atenção para com a maioria da população mais pobre da cidade.

O jogo de empurra, descredenciamento de clínicas e médicos, a super lotação dos hospitais de grande porte, falta de médicos nos postos e hospitais, além de medicamentos insuficientes para suprir a demanda, reflete o atual quadro da saúde em salvador. Tudo isso aliado ao que parece uma guerra política, entre governo e prefeitura, quem paga o pato é a população.

É incrível como os discursos são sempre os mesmos ‘estamos trabalhando para melhorar o atendimento e torna-lo mais dinâmico e bla,bla,bla,bla...’ e o povo que se vire para curar os seus males, suas doenças. Diante do caos que está a saúde em Salvador, por motivos já expostos, é difícil ficar calado e ver o povo sofrendo na fila de espera, ou quando não, em uma maca fria no corredor de um hospital sem perspectiva de atendimento ou por superlotação da unidade ou por redução da equipe médica de plantão.

Como entender essa dinâmica que parece lógica, verba mais saúde para o povo, mas, que os homens complicam por que? Milhões são liberados pelo estado para que os municípios cuidem da saúde da população. Com a municipalização a atenção à saúde ganhou um status diferente do que antes eram feitos pelos governos estaduais. Porém, na prática, o que se vê é o desmando com o erário em mão inescrupulosas, que mais parecem aves de rapina insaciáveis! E como sempre, a população que se lixe.

É preciso dá um basta nessa farra do dinheiro público que não chega a quem de direito, a população. A saúde como a segurança é um direito do cidadão e um dever do estado. Se este não cumpre o seu papel que a justiça intervenha e se faça cumprir a constituição. Quem não pode continuar sofrendo por falta de competência dos homens públicos é a população mais pobre.
(Jorge Ribeiro)

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