Parentes e amigos acompanham homenagem aos 18 militares brasileiros que morreram no Haiti. A cerimônia de homenagem ocorreu na tarde desta quinta-feira (21), no hangar da Base Aérea de Brasília, onde os corpos estão sendo velados desde ontem (20) à noite. Segundo a assessoria do Exército, ao menos 136 pessoas participam da cerimônia.
Na cerimônia, presentes o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente José Alencar, os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, além dos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP) e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
A morte dos 18 brasileiros representa a segunda maior baixa militar nacional, ficando atrás apenas do número de mortes ocorridas durante a Segunda Guerra Mundial (1939/1945). O corpo do major Márcio Guimarães Martins, o último militar a ser localizado, chegou hoje (21) cedo ao Brasil e também está sendo velado.
Durante a cerimônia, os militares serão condecorados com a Medalha do Pacificador, concedida a soldados, oficiais e civis que tenham se distinguido por seus atos de coragem, bravura ou abnegação, colocando a própria vida em risco. As medalhas estão sendo entregues aos parentes dos militares.
Os militares também receberão uma promoção post mortem, concedida àqueles que, em pleno serviço, morram em consequência de ferimentos ou devido a acidentes de serviço. Cada um deles será promovido ao posto ou à graduação imediatamente acima daquela que ocupava, com exceção de seis soldados que serão elevados a duas patentes acima - com isso, a patente passará a terceiro-sargento.
O Diário Oficial da União de hoje (21) traz o decreto presidencial que promove os coronéis das armas de artilharia, João Eliseu Souza Zanin, e de infantaria, Emílio Carlos Torres dos Santos, ao posto de general de brigada Combatente. (com informações do G1)
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