O primeiro-ministro do togo, Gilbert Houngbo, se declarou contra a decisão de jogadores da seleção de futebol do seu país e disse que o grupo deve voltar para casa e não deve competir na Copa Africana de Nações, o maior torneio do continente. A declaração foi feita dois dias após o ataque desta sexta-feira (8) do grupo separatista Forças de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) contra o ônibus que viajava a delegação de futebol para disputar o campeonato.
'Se um time ou algumas pessoas se apresentarem sob a bandeira togolesa, vai ser uma falsa representação', disse o premiê. No ataque, o assessor de imprensa do time, o auxiliar técnico e o motorista do veículo morreram.
Mais cedo, a equipe de futebol do Togo decidiu jogar na Copa Africana de Nações, segundo jogadores. A equipe chegou a declarar que abandonaria o torneio, mas o meio-campista, Alaixys Romao, afirmou ao jornal francês 'L'Equipe', no fim da noite de sábado (9), que o time concordou em permanecer na Copa e vai ficar na província angolana de Cabinda para o primeiro jogo da equipe do Grupo B contra Gana, na próxima segunda-feira (11). 'A decisão foi tomada por unanimidade', disse Romão.
Além das três mortes já foram confirmadas, o goleiro Kodjovi Obilalé, que atua pelo GSI Pontivy (FRA), sofreu uma lesão neurológica e ficará internado sob tratamento intensivo. O jogador corre o risco de ficar paraplégico.(as informações são do G1)
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