A situação financeira do Bahia não é das melhores. Com gastos mensais de R$ 4,7 milhões e sem patrocínio master desde julho, a diretoria tem dificuldade em honrar os compromissos. A diretoria pediu adiantamento de R$ 6,3 milhões à Rede Globo, dona dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Apesar do alto valor, ainda não deixou os salários dos jogadores em dia. O mês de agosto está atrasado, além de algumas premiações por vitórias. Somente funcionários do administrativo e os garotos das categorias de base receberam o dinheiro do mês.
Depois de um ano como diretor financeiro, Reub Celestino pediu demissão e alegou cansaço para deixar o Bahia. Um dos motivos para a saída dele foi o não cumprimento, por parte da diretoria, do orçamento previsto para o futebol profissional. Este ano, foram 25 contratações (mais de dois times). Reub também foi contra, por exemplo, ao pagamento de salário em torno de R$ 250 mil ao técnico Gilson Kleina. Em muitos momentos, o ex-diretor entrou em atrito com membros da diretoria por causa de alguns “privilégios”. Alguns funcionários recebem em dia, outros não.
A diretoria tricolor conquistou uma vitória importante na Justiça do Trabalho. Diretor de marketing do Bahia na gestão do ex-presidente Marcelo Guimarães Filho, Sacha Mamede moveu uma ação trabalhista contra o clube reclamando o direito de receber R$ 500 mil em indenização. A sentença, em primeiro grau, saiu na última sexta-feira e julgou a ação improcedente. Ainda cabe recurso. Sacha foi admitido em abril de 2010 com salário de R$ 9.100,00 e, ao ser destituído pela intervenção, em julho de 2013, recebia R$ 22.971,00.
O patrocínio pontual no Ba-Vi fez o trocar a publicidade do programa Sócio do Bahia pela da academia Alpha Fitness. Melhor assim. Afinal, do que adianta chamar o torcedor se ele é proibido pelo próprio clube de se associar? (As informações do Correio)
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