domingo, 21 de setembro de 2014

EM SALVADOR, MARINA SILVA DEBATE INTILERÂNCIA E FAZ COMÍCIO

A candidata a presidente Marina Silva (PSB) encerrou sua agenda eleitoral, neste sábado, 20, em Salvador com o Comício Unidos pelo Brasil, no Campo da Pronaica, em Cajazeiras 10. O evento aconteceu após reunião com integrantes do movimento negro da Bahia, Pernambuco, Maranhão e Espírito Santo, que apoiam sua candidatura, no Hotel Novotel Salvador. O objetivo do encontro foi discutir o combate ao racismo e a intolerância religiosa, além de políticas de promoção da igualdade racial.

A candidata recebeu a Carta de Salvador, com 15 pontos, elaborada por militantes como o vereador do PSB Sílvio Humberto e o candidato a segundo suplente de senador na chapa do PSB baiano, Zulu Araújo, ex-presidente da Fundação Palmares. Entretanto, o vereador Sílvio Humberto admitiu que o encontro não foi organizado para que lideranças do movimento negro estivessem presentes e sim, integrantes de várias entidades do setor.

Coletiva - Mas a agenda teve início às 17 horas, com entrevista coletiva concedida pela candidata. acompanhada pela candidata ao governo do estado pelo PSB, Lídice da Mata e o vice desta, Eduardo Vasconcelos. Em resposta ao questionamento sobre sua falta de militância na causa negra, embora tenha se declarado negra nas duas últimas eleições, disse que nem todo negro precisa atuar neste segmento e admitiu que sua luta se deu nas questões sindicais e ambientais.

Sobre a não inclusão do combate à perseguição às religiões de matrizes africanas em seu programa, frisou que este direito já integra a Constituição Brasileira. Por outro lado, defendeu as alterações no capítulo sobre defesa dos direitos dos homossexuais em seu programa como um ajuste porque a contribuição das comissão de estudos foi incluída na íntegra.

Marina Silva também falou sobre denúncia publicada neste sábado, pela revista Veja, de que o candidato ao governo da Bahia pelo PT, Rui Costa, e outros parlamentares do partido desviaram de recursos do Fundo de Combate à Pobreza para campanhas eleitorais do PT. Ela declarou que não utiliza casos de corrupção para se auto promover. Mas espera que, "que os culpados sejam punidos e quem não tenha culpa seja inocentado". (As informações do A Tarde)

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