Os bastidores do Vitória novamente voltaram a entrar em ebulição na noite de quarta-feira, 19, logo após a derrota contra o Grêmio, no Barradão. Dessa vez, a surpresa partiu do presidente do clube, Ivã de Almeida, que, sofrendo com uma enxurrada de críticas, entregou uma carta de licença de 90 dias.
Com isso, quem assume o seu lugar no comando do clube, nesse período, é o vice-presidente Agenor Gordilho – que, ainda na manhã de quarta, teria colocado o seu cargo à disposição (informação não confirmada oficialmente).
O anúncio do afastamento de Ivã de Almeida foi feito pelo presidente do conselho deliberativo do Vitória, Paulo Catharino. “Queria comunicar que o presidente Ivã de Almeida entregou uma carta de licença por 90 dias. O estatuto, na vacância, estabelece que Agenor Gordilho, vice-presidente, ficará no comando desse novo processo”, revelou. Em mau momento no Campeonato Brasileiro, na zona de rebaixamento e com três derrotas seguidas, Catharino ainda fez um apelo aos torcedores e dirigentes do Vitória, pregando união .
“É hora de abraçar o Vitória. É hora de se unir para conduzir o Vitória e tentar a recuperação na tabela do Campeonato Brasileiro. Queria fazer um apelo a todas as lideranças, todos os rubro-negros, para que se juntem nesse processo. Vamos abraçar os jogadores, comissão técnica, dar carinho e blindar todos os jogadores, que precisam. Eles têm nossa confiança de que podem dar mais”, completou. Catharino ainda disse que o Vitória precisa ser preservado: “Hoje está sangrando, exposto de maneira muito negativa”.
Cargo à disposição
Mas os problemas políticos não se desenrolaram apenas no pós-jogo, quando o presidente entregou a carta de licença. Ainda pela manhã, o vice-presidente Agenor Gordilho, que agora assume a função de Ivã, teria colocado o seu cargo no clube à disposição.
Gordilho disse que a “falta de compatibilidade” com o presidente Ivã de Almeida dificultou a relação a ponto de os dois não conseguirem se encontrar no Barradão.
Segundo o vice-presidente, a decisão de se afastar foi motivada por conflito com o método de administração de Ivã de Almeida, e ele teria colocado o cargo à disposição do presidente do Conselho Paulo Catharino Gordilho Filho, que não confirmou.
Mais um afastamento
O desligamento de Ivã de Almeida do cargo não foi o primeiro do Leão neste ano. Contando com a licença do presidente, esta já é a terceira saída de um dirigente do Vitória em quase oito meses dessa nova gestão. Em junho, saiu o então diretor de futebol Sinval Vieira, e, logo depois, o diretor jurídico Augusto Vasconcelos. (As informações do A Tarde)
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