Os aliados do presidente Michel Temer querem que a troca ministerial prevista para 2018 seja antecipada para 2017, ainda que sejam substituições pontuais. Líderes partidários da base e auxiliares do Planalto acreditam que as alterações podem destravar a extensa pauta de projetos de interesse do governo no Congresso. Entre as propostas está um pacote de reajuste fiscal com impacto nas contas de 2018, como o adiamento do reajuste de servidores, aumento da contribuição previdenciária e tributação de fundos de investimentos exclusivos.
O argumento da base que pressiona Temer é que a redistribuição de cargos apenas entre março e abril, como previsto, vai estender a insatisfação dos partidos aliados e inviabilizar a aprovação da agenda. Apesar do argumento, Temer demonstra resistências á ideia de promover as mudanças ainda neste ano por receio de causar novos atritos em um momento que seu governo ainda recupera fôlego após a votação de duas denúncias da Procuradoria-Geral da República.
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