De acordo com ACM Neto, o pedido dos dois órgãos vai contra os interesses da cidade. "Realizamos audiências públicas, agimos com o máximo de transparência. A imprensa acompanhou tudo, desde o primeiro momento: quando apresentamos o projeto conceitual, os detalhamentos, depois quando foi debatida essa matéria com a população, em seguida com a licitação e a ordem de serviço. Agora a obra começa e vem esse tipo de iniciativa. Com todo o respeito que tenho ao Ministério Público estadual e federal, mas eles estão fazendo algo contra a cidade", avaliou.
O prefeito criticou ainda, a atuação dos ministérios durante a implantação da linha dois do metrô. "Estranha-me muito porque o Ministério Público, principalmente o estadual, não teve a mesma postura com relação à obra do metrô, que suprimiu 2 mil árvores da Avenida Paralela, que era o maior parque verde contínuo da cidade. Hoje, se não está mais agredida, foi porque a Prefeitura não deixou. Aliás, o BRT tem um impacto muito menor na fauna e flora do que teve o metrô, e agora vem o MP querendo criar esse tipo de confusão", afirmou.
O impacto ambiental, citado como irregularidade pelos órgãos, foi comentado na ocasião. Segundo a prefeitura, o impacto foi diminuído, por diversas ações, dentre elas, a queda na retirada das árvores, que de 579 foi para 154, o transplante de 169 e pelo compromisso de plantar 2 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. (As informações do A Tarde)
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