Uma semana após assumir, pelo menos 15 dos 26 prefeitos eleitos e reeleitos nas capitais anunciaram medidas de contenção ou corte de gastos públicos, temendo efeitos mais fortes da crise financeira global no Brasil. Em Salvador, o prefeito João Henrique Carneiro (PMDB) já anunciou a extinção de 11 secretarias e redução de cargos comissionados.
As medidas, que vão desde contingenciamento do Orçamento até adiamento de obras (veja quadro abaixo), contrariam a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que defendeu a continuidade de obras e investimentos como uma das maneiras de enfrentar a crise. Em 10 e 11 de fevereiro, o presidente se reunirá com prefeitos em Brasília para obter compromissos dos municípios com investimentos públicos.
Em apenas seis das capitais, os novos governantes não anunciaram políticas de precaução nos primeiros dias de governo, embora, em algumas, elas estejam em fase de análise. Em outras cinco, as prefeituras não responderam.
Em São Paulo, a capital que concentra a maior receita do país, o prefeito reeleito Gilberto Kassab (DEM) anunciou nesta semana o congelamento de R$ 7 bilhões previstos para obras, o equivalente a mais de um quarto do Orçamento do ano, além da demissão de 10% a 15% dos cargos comissionados.
Fonte: correio
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