O meia rubro-negro não apenas já vestiu a camisa do Bayern de Munique como tem amigos que ainda jogam lá. “Tenho muito contato ainda com o treinador do Bayern, Jupp Heynckes, que era o treinador que foi do Schalke quando eu subi. Ainda temos muito contato. É uma pessoa muito importante na minha carreira, tipo um paizão para mim. Rafinha, jogamos muito tempo juntos no Schalke. O Neuer também, jogamos mais de 10 anos juntos. Sempre estou assistindo aos jogos”.
Durante a concentração para o jogo contra o Corinthians, pela Copa do Brasil, na quarta-feira (25), Baumjohann lamentou a derrota do Bayern por 2x1 para o Real Madrid. Por conta do resultado, preferiu não fazer contato com ninguém. “Sei como é quando perde. Você não quer escutar nada. Vou mandar mensagem depois, quando passar para a final”, disse, confiante. O jogo de volta da semifinal da Liga dos Campeões é na próxima terça-feira, no estádio Santiago Bernabéu, em Madrid.
Antes disso, na segunda-feira (30), Baumjohann tem compromisso com o Vitória. Às 20h, o Leão enfrenta o América-MG, no estádio Independência, em Belo Horizonte, pela terceira rodada do Brasileirão. Ele entrou no decorrer do empate em 2x2 com o Flamengo e da derrota por 2x1 para o Atlético-MG e deve começar no banco outra vez.
Baumjohann vestiu a camisa do Vitória nove vezes e quer ter oportunidade, inclusive ao lado de Neilton, principal jogador do time. “Neilton é muito bom, se destacou no Baiano, está jogando bem. Estou preparado para minha oportunidade. Nós dois também podemos jogar juntos. O Corinthians jogou com dois meias, Jadson e Rodriguinho. Acho que posso atuar com Neilton, mas deixo nas mãos de Mancini”.
O gringo chegou à Toca do Leão em fevereiro, mas só passou a ser realmente aproveitado no final de março. Ele participou de sete dos últimos 10 jogos da equipe e quer mostrar serviço. Afinal, o contrato encerra em julho. “Eu já ouvi que o Vitória está interessado em renovar, mas ainda não tem nada definido”, pontuou. “Demorou um pouco para eu estrear, mas me sinto cada dia melhor. Acho que já estou muito bem fisicamente também. Joguei alguns jogos. Espero que possa ajudar mais nas próximas semanas”.
Calor
De acordo com Baumjohann, a melhora no seu desempenho está relacionada à adaptação ao calor de Salvador. “Demorou um pouco, mas estou me sentindo bem melhor. No começo, sempre passei protetor solar. Um dia estava fechado, esqueci de passar e fiquei todo queimado”, contou em meio a risos. Apesar da difícil relação com o calor, o alemão adora praia. Tanto é que, ao contrário da maioria dos jogadores, escolheu morar longe da Toca.
“Moro na Barra. É pertinho, 30 minutos. Gostei de lá, não ligo de morar perto do CT ou do estádio. Sempre morei mais longe. É bom demais acordar, olhar a janela e ver o mar. Moro perto do mar. É uma coisa muito boa”. (As informações do Correio)
Nenhum comentário:
Postar um comentário