A prefeitura já aprovou o pagamento de 262 auxílios para famílias que tiveram suas casas danificadas ao longo do período de chuvas intensas em Salvador em 2018. De acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza (Semps), 209 desse total são auxílios-moradia e 53 são auxílios-emergência. Todos foram concedidos entre 13 de março, dia em que uma casa desabou em Pituaçu e matou quatro pessoas (veja aqui), até 22 abril.
De acordo com a titular da Semps, Lilian Almeida, a ajuda é dada a pessoas que precisaram deixar suas residências por motivos como alagamentos e perigo de deslizamento de terra. Ao longo da última semana, 55 famílias passaram por essa situação, quando sirenes instaladas pela Defesa Civil de Salvador (Codesal) foram acionadas indicando risco de deslizamento de terra. Os equipamentos fizeram o alerta na Rua Mamede, localizada no bairro de Alto da Terezinha; no Marotinho, localizado no bairro do Bom Juá; e em Vila Picasso, no bairro de São Caetano. As famílias que moram nesses locais foram levadas para a Escola Municipal Antônio Carvalho Guedes, em São Caetano.
"Hoje não temos mais nenhuma porque elas retornaram às suas casas ou foram para casa de parentes, porque nenhuma aceitou o abrigo definitivo", comentou Lilian Almeida. Segundo ela, já no último domingo não havia mais famílias na escola que as recebeu temporariamente. De acordo com o diretor da Codesal, Sosthenes Macedo, as regiões de Salvador com alarmes instalados ainda não receberam geomantas ou obras de contenção de encostas. Apenas quando esses serviços são realizados, o local pode deixar de ser considerado uma área de risco e as sirenes são retiradas. "No momento em que o risco for afastado por conta da obra realizada, nós mandamos o alarme para outra região", comentou Sosthenes.
Segundo ele, na própria região do Bom Juá já são realizadas obras para que o local deixe de ser uma área de risco. No entanto, ele preferiu não adiantar para onde as sirenes serão levadas posteriormente, mas citou a região do Planalto Real, no bairro de Plataforma, como uma área de risco que pode receber os equipamentos. (As informações do BN)
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