Nanico até o início do ano, o PSL, do presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem feito investidas para se tornar o maior partido do Congresso. Com 52 deputados eleitos, o segundo maior número da Câmara, e quatro senadores, dirigentes da sigla têm como alvo parlamentares de legendas que não atingiram a cláusula de barreira e, portanto, ficarão sem estrutura partidária. O objetivo é conquistar postos-chave nas duas Casas e poder ter controle sobre pautas prioritárias do futuro governo.
A intenção é chegar a 60 nomes na Câmara, ultrapassando o PT, que elegeu 56 deputados, e ganhar mais dois no Senado, chegando a seis, e se tornar a quarta maior bancada, empatada com PT e DEM. Os cargos na direção das duas casas e das comissões são divididos de acordo com o tamanho das bancadas. As maiores têm prioridade na escolha.
Um dos nomes alvo de assédio é o do senador eleito Capitão Styvenson (Rede-RN), conhecido em seu Estado por ser o "carrasco" da Lei Seca. As conversas ficarão a cargo do deputado federal e senador eleito Major Olímpio (PSL-SP), futuro colega do Capitão. "Eu tenho todo interesse que isso aconteça (Styvenson migrar para o PSL), mas não conversei com ele ainda, não. Ele foi para a Rede por aquela questão da candidatura avulsa, mas eu vou convidá-lo, não tenha a menor dúvida. Aqueles que tiveram afinidade de propósito, ideias, vão ser muito bem-vindos", disse Olímpio ao Estadão/Broadcast.
Dos 30 partidos que elegeram parlamentares neste ano, nove não atingiram a cláusula de barreira: PCdoB, Rede, Patriotas, PHS, PRP, PMN, PTC, PPL e DC. Juntas, essas legendas fizeram 41 parlamentares que estão autorizados a trocar de partido - 32 deputados e nove senadores. É entre os nomes desta lista que o PSL busca viabilizar seu crescimento.
Na Câmara, a deputada eleita pelo Distrito Federal Bia Kicis (PRP) é um dos nomes que fazem parte dessa leva. Ela já confirmou que está migrando para o PSL. "O Bolsonaro me quer no partido", disse Bia, que acompanhou a apuração da votação no domingo na casa do presidente eleito.
A intenção da procuradora aposentada é presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara, o que não teria chances pela atual legenda. A comissão é a mais importante da Casa, por onde passam os principais projetos.
Dois deputados eleitos pelo PMN também afirmam que já receberam convite para se juntar ao PSL. Presidente do partido no Maranhão, Eduardo Braide (PMN-MA), prefere não falar de migração agora. Ele estuda a fusão de seu partido com outras legendas, como o PHS ou Patriotas. "Não dando certo a fusão, vou estudar o convite", afirmou. Seu colega de legenda, Pastor Gildenemyr (PMN-MA) também confirma que recebeu o convite e disse que estuda a migração. Ele afirmou que há uma demanda do seu eleitorado, o público evangélico do Estado, para que entre para o partido de Bolsonaro.
"Não estamos querendo cooptar ninguém, mas estamos de braços abertos para esses deputados, desde que eles não venham de partidos de esquerda", disse o deputado eleito Luciano Bivar (PE), que reassumiu o comando do PSL no início desta semana.
Senado
Além do Capitão Styvenson, outro nome que será alvo de assédio do PSL no Senado é o do Delegado Alessandro Vieira (Rede-SE). Ele declarou apoio a Bolsonaro no segundo turno. Porém, a exemplo dos parlamentares do PMN, aguarda uma eventual fusão da Rede com outras legendas, como o PPS, para decidir se vai ou não continuar na atual sigla.
A intenção do PSL ao aumentar a bancada no Senado é ter mais força para conquistar um cargo como a Primeira Secretaria da Mesa Diretora. O posto é considerado estratégico para definir os rumos da pauta na Casa. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
SÉRGIO CABRAL MAIS UAM VEZ NO BANCO DOS RÉUS DA LAVA JATO
O juiz federal Marcelo Bretas, da Operação Lava Jato do Rio, colocou mais uma vez no banco dos réus o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) - desta vez ao lado da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, seu ex-sócio Thiago de Aragão Gonçalves Pereira e o empresário Ítalo Garritano Barros - por suposta lavagem de R$ 3,153 milhões.
O ex-governador está preso desde novembro de 2016. Ele já acumula 183 anos de pena de prisão em condenações impostas por Bretas e também pelo juiz Sérgio Moro, da Lava Jato no Paraná.
A denúncia do Ministério Público Federal do Rio, que o juiz Bretas recebeu nesta terça, 30, aponta para a emissão de notas fiscais fraudulentas, relativas à prestação de serviços fictícios do escritório de advocacia Ancelmo Advogados para restaurante de comida japonesa.
"A presente ação deve ser admitida, porquanto ausentes as causas de rejeição, razão pela qual recebo a denúncia", decidiu o juiz nesta terça-feira, 30.
Adriana Ancelmo, seu sócio e o empresário são acusados ainda pelo crime de frustração de direito assegurado por lei trabalhista e também pelo crime de falsificação de documento público.
Segundo a Procuradoria da República, os investigados frustraram, "mediante fraude, direito assegurado por legislação do trabalho, bem como por terem omitiu nas Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS) de seus empregados informações relativas ao valor de suas remunerações, com intuito de desonerar-se do pagamento de encargos e direitos trabalhistas e ludibriar a Justiça do Trabalho".
A acusação tem como base o acordo de delação premiada fechado entre o Ministério Público Federal e Ítalo Garritano.
Defesa
A reportagem está tentando contato com os denunciados pela Procuradoria, mas ainda não obteve retorno. (As informações do Estadão)
O ex-governador está preso desde novembro de 2016. Ele já acumula 183 anos de pena de prisão em condenações impostas por Bretas e também pelo juiz Sérgio Moro, da Lava Jato no Paraná.
A denúncia do Ministério Público Federal do Rio, que o juiz Bretas recebeu nesta terça, 30, aponta para a emissão de notas fiscais fraudulentas, relativas à prestação de serviços fictícios do escritório de advocacia Ancelmo Advogados para restaurante de comida japonesa.
"A presente ação deve ser admitida, porquanto ausentes as causas de rejeição, razão pela qual recebo a denúncia", decidiu o juiz nesta terça-feira, 30.
Adriana Ancelmo, seu sócio e o empresário são acusados ainda pelo crime de frustração de direito assegurado por lei trabalhista e também pelo crime de falsificação de documento público.
Segundo a Procuradoria da República, os investigados frustraram, "mediante fraude, direito assegurado por legislação do trabalho, bem como por terem omitiu nas Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS) de seus empregados informações relativas ao valor de suas remunerações, com intuito de desonerar-se do pagamento de encargos e direitos trabalhistas e ludibriar a Justiça do Trabalho".
A acusação tem como base o acordo de delação premiada fechado entre o Ministério Público Federal e Ítalo Garritano.
Defesa
A reportagem está tentando contato com os denunciados pela Procuradoria, mas ainda não obteve retorno. (As informações do Estadão)
EVO MORALES CUMPRIMENTA BOLSONARO E DIZ ESPERAR COOPERAÇÃO BILATERAL E REGIONAL
O presidente da Bolívia, Evo Morales, saudou a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) em comentários feitos no Twitter no início da noite desta terça-feira, 30. Sem citar diretamente o Mercosul, Evo também disse, em sua mensagem, esperar retomar a agenda de integração com o Brasil.
"À margem de diferenças ideológicas, devemos nos interessar na América do Sul", escreveu o presidente boliviano. "Em primeiro, está o trabalho conjunto de um programa de caráter bilateral e também de toda a região."
Os comentários do presidente da Bolívia acontecem após Paulo Guedes, apontado como ministro da Fazenda do presidente eleito, dizer que Mercosul não será prioridade no próximo governo. Segundo o economista, o Brasil "ficou prisioneiro de alianças ideológicas" e isso é ruim para a economia.
Atualmente, a Bolívia é um dos sete Estados associados ao bloco comercial, mas aguarda seu Parlamento ratificar a participação do país como membro pleno.
"Estamos frente a uma grande tarefa de integrar a América Latina e o Caribe. Esperamos retomar nossa agenda com o Brasil e iniciar a coordenação. A integração não é somente terrestre, mas também comercial. É nossa obrigação estar a serviço do povo", escreveu Evo em um segundo tuíte, sem citar diretamente o Mercosul. (As informações do ESTADÃO)
"À margem de diferenças ideológicas, devemos nos interessar na América do Sul", escreveu o presidente boliviano. "Em primeiro, está o trabalho conjunto de um programa de caráter bilateral e também de toda a região."
Os comentários do presidente da Bolívia acontecem após Paulo Guedes, apontado como ministro da Fazenda do presidente eleito, dizer que Mercosul não será prioridade no próximo governo. Segundo o economista, o Brasil "ficou prisioneiro de alianças ideológicas" e isso é ruim para a economia.
Atualmente, a Bolívia é um dos sete Estados associados ao bloco comercial, mas aguarda seu Parlamento ratificar a participação do país como membro pleno.
"Estamos frente a uma grande tarefa de integrar a América Latina e o Caribe. Esperamos retomar nossa agenda com o Brasil e iniciar a coordenação. A integração não é somente terrestre, mas também comercial. É nossa obrigação estar a serviço do povo", escreveu Evo em um segundo tuíte, sem citar diretamente o Mercosul. (As informações do ESTADÃO)
MEGA-SENA SORTEIA HOJE PRÊMIO DE R$ 5,5 MI
A Mega-Sena pode pagar nesta quarta-feira (31) o prêmio de R$ 5,5 milhões para quem acertar as seis dezenas do concurso 2.093.
O sorteio será realizado às 20h (horário de Brasília), no Caminhão da Sorte estacionado na cidade de Arapiraca, em Alagoas.
Segundo a Caixa, o valor do prêmio principal, aplicado na poupança, renderia cerca de R$ 20,4 mil por mês. (As informações da Agência Brasil)
O sorteio será realizado às 20h (horário de Brasília), no Caminhão da Sorte estacionado na cidade de Arapiraca, em Alagoas.
Segundo a Caixa, o valor do prêmio principal, aplicado na poupança, renderia cerca de R$ 20,4 mil por mês. (As informações da Agência Brasil)
MINISTÉRIO DA DEFESA AUTORIZA BOLSONARO A USAR AVIÕES DA FAB
O Ministério da Defesa já encaminhou ao Comando da Aeronáutica autorização para que o presidente eleito Jair Bolsonaro possa utilizar aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para deslocamentos no País e no exterior. A decisão de solicitar autorização para o uso de aviões da FAB desde agora, dois meses antes da posse, foi motivada pela preocupação com a segurança do presidente eleito e da sua família. Ele sofreu um atentado em 6 de setembro e, segundo informações da área de inteligência do governo, continua sob ameaça.
O presidente eleito terá pelo menos quatro modelos de avião da Força Aérea à sua disposição, com diferentes configurações e capacidade. Entre eles o C-99, que é um avião da Embraer ERJ 145, com dois desenhos. Um com capacidade para até 50 passageiros e outro com 36 lugares. Tem também o Brasília, Embraer 120, para 30 passageiros, além do Learjet 35 com oito lugares e os Legacy para 12 passageiros. Dependendo da necessidade e da equipe que estará a seu lado, a FAB destacará um tipo de avião.
Em outra medida para reforçar a proteção do presidente eleito, a Polícia Federal pediu ainda apoio da Força Nacional de Segurança Pública para a segurança externa no prédio do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) desde hoje até primeiro de janeiro, durante a fase de funcionamento do governo de transição naquele local. Na segunda-feira, a Força Nacional fez varredura no prédio do CCBB, identificando os pontos de vulnerabilidade. A previsão é de que, a partir de quarta-feira, uma visita seja feita ao local pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, ao lado do coordenador da transição, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
A equipe de segurança do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ainda não está à disposição de Bolsonaro. No momento, ele está usando a estrutura da Polícia Federal, que reforçou o grupo que está atendendo Jair Bolsonaro ainda durante a campanha eleitoral. A Força Nacional, que é vinculada ao Ministério da Segurança Pública (MSP), está preparando a logística de segurança do presidente eleito no CCBB e onde Bolsonaro terá um gabinete. (As informações do Estadão)
O presidente eleito terá pelo menos quatro modelos de avião da Força Aérea à sua disposição, com diferentes configurações e capacidade. Entre eles o C-99, que é um avião da Embraer ERJ 145, com dois desenhos. Um com capacidade para até 50 passageiros e outro com 36 lugares. Tem também o Brasília, Embraer 120, para 30 passageiros, além do Learjet 35 com oito lugares e os Legacy para 12 passageiros. Dependendo da necessidade e da equipe que estará a seu lado, a FAB destacará um tipo de avião.
Em outra medida para reforçar a proteção do presidente eleito, a Polícia Federal pediu ainda apoio da Força Nacional de Segurança Pública para a segurança externa no prédio do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) desde hoje até primeiro de janeiro, durante a fase de funcionamento do governo de transição naquele local. Na segunda-feira, a Força Nacional fez varredura no prédio do CCBB, identificando os pontos de vulnerabilidade. A previsão é de que, a partir de quarta-feira, uma visita seja feita ao local pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, ao lado do coordenador da transição, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
A equipe de segurança do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ainda não está à disposição de Bolsonaro. No momento, ele está usando a estrutura da Polícia Federal, que reforçou o grupo que está atendendo Jair Bolsonaro ainda durante a campanha eleitoral. A Força Nacional, que é vinculada ao Ministério da Segurança Pública (MSP), está preparando a logística de segurança do presidente eleito no CCBB e onde Bolsonaro terá um gabinete. (As informações do Estadão)
POLÍCIA FEDERAL FAZ OPERAÇÃO CONTRA FRAUDES NO PORTO DE SANTOS
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (31) a Operação Tritão contra fraudes em licitações da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), empresa estatal que é a autoridade portuária do Porto de Santos. O nome da operação remete a Tritão, na mitologia grega, conhecido como o rei dos mares. A ação envolve a Controladoria Geral da União, o Tribunal de Contas da União, a Receita Federal e o Ministério Público Federal.
São cumpridos sete mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, São Caetano do Sul, Barueri, Rio de Janeiro, Fortaleza e Brasília, todos expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Santos. Atuam na operação 100 policiais federais, 8 auditores da CGU e 12 servidores da Receita Federal.
Licitações
Segundo as investigações, o grupo atuava em processos licitatórios das áreas de tecnologia da informação, dragagem e consultoria. As suspeitas de irregularidades surgiram com um vídeo postado na internet em setembro de 2016, no qual um assessor da presidência da Codesp confessava a prática de diversos delitos. O inquérito teve início em novembro de 2017.
Os autos apontam irregularidades em vários contratos, com fraudes envolvendo agentes públicos ligados à estatal e empresários, como contratações antieconômicas e direcionadas, aquisições desnecessárias e ações adotadas para simular a realização de serviços. Os contratos sob investigação somam mais de R$ 37 milhões.
Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de associação criminosa, fraude a licitações, peculato e corrupção ativa e passiva, com penas de um a 12 anos de prisão. (As informações da Agência Brasil)
São cumpridos sete mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, São Caetano do Sul, Barueri, Rio de Janeiro, Fortaleza e Brasília, todos expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Santos. Atuam na operação 100 policiais federais, 8 auditores da CGU e 12 servidores da Receita Federal.
Licitações
Segundo as investigações, o grupo atuava em processos licitatórios das áreas de tecnologia da informação, dragagem e consultoria. As suspeitas de irregularidades surgiram com um vídeo postado na internet em setembro de 2016, no qual um assessor da presidência da Codesp confessava a prática de diversos delitos. O inquérito teve início em novembro de 2017.
Os autos apontam irregularidades em vários contratos, com fraudes envolvendo agentes públicos ligados à estatal e empresários, como contratações antieconômicas e direcionadas, aquisições desnecessárias e ações adotadas para simular a realização de serviços. Os contratos sob investigação somam mais de R$ 37 milhões.
Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de associação criminosa, fraude a licitações, peculato e corrupção ativa e passiva, com penas de um a 12 anos de prisão. (As informações da Agência Brasil)
STF AUTORIZA ENVIO DE TRECHO DA DELAÇÃO DE SAUD AO MINISTÉRIO PÚBLICO DE SC
Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira, 30, autorizar o compartilhamento de um trecho da delação premiada do executivo Ricardo Saud com o Ministério Público de Santa Catarina, que trata da suposta entrega de valores para a campanha de Raimundo Colombo ao governo de Santa Catarina. O MP catarinense quer o compartilhamento da delação para apurar a responsabilidade de Colombo em eventual ato de improbidade administrativa.
O grupo J&F teria pago R$ 10 milhões para a campanha de Colombo, como contrapartida à concessão de vantagens na privatização da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan).
Em fevereiro, o ministro Edson Fachin, do STF, autorizou o compartilhamento da delação, mas a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou com recurso para contestar a decisão do relator da Lava Jato. Para Dodge, o pedido de compartilhamento deveria ser direcionado à Procuradoria da República no Distrito Federal, responsável pelo acordo de leniência celebrado com o grupo J&F.
"O compartilhamento há de ser feito nos limites dos direitos e deveres reconhecidos no acordo de colaboração e com respeito à esfera jurídica do respectivo colaborador", ressaltou Fachin. Durante o julgamento, o ministro Gilmar Mendes enfatizou os riscos de as provas serem usadas contra o próprio colaborador, ao contrário do que foi acertado no acordo.
Para o decano da Corte, ministro de Celso de Mello, a própria jurisprudência da 2ª Turma converge no sentido de reconhecer a plena legitimidade do compartilhamento de provas, mas impondo limites.
"Ao dizer limites considera-se a natureza do conteúdo e das cláusulas do acordo de colaboração e também do acordo de leniência", ressaltou Celso de Mello. "O compartilhamento deve observar os limites estabelecidos no acordo em relação aos seus aderentes, seja de leniência ou de delação", completou o decano.
Na avaliação de Ricardo Lewandowski, é preciso "refinar o compartilhamento". "O MP local já se condiciona a respeitar os limites materiais. Mandar para o MP, com a ressalva de que respeite as cláusulas do acordo de colaboração premiada", frisou Lewandowski. (As informações do Estadão)
O grupo J&F teria pago R$ 10 milhões para a campanha de Colombo, como contrapartida à concessão de vantagens na privatização da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan).
Em fevereiro, o ministro Edson Fachin, do STF, autorizou o compartilhamento da delação, mas a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou com recurso para contestar a decisão do relator da Lava Jato. Para Dodge, o pedido de compartilhamento deveria ser direcionado à Procuradoria da República no Distrito Federal, responsável pelo acordo de leniência celebrado com o grupo J&F.
"O compartilhamento há de ser feito nos limites dos direitos e deveres reconhecidos no acordo de colaboração e com respeito à esfera jurídica do respectivo colaborador", ressaltou Fachin. Durante o julgamento, o ministro Gilmar Mendes enfatizou os riscos de as provas serem usadas contra o próprio colaborador, ao contrário do que foi acertado no acordo.
Para o decano da Corte, ministro de Celso de Mello, a própria jurisprudência da 2ª Turma converge no sentido de reconhecer a plena legitimidade do compartilhamento de provas, mas impondo limites.
"Ao dizer limites considera-se a natureza do conteúdo e das cláusulas do acordo de colaboração e também do acordo de leniência", ressaltou Celso de Mello. "O compartilhamento deve observar os limites estabelecidos no acordo em relação aos seus aderentes, seja de leniência ou de delação", completou o decano.
Na avaliação de Ricardo Lewandowski, é preciso "refinar o compartilhamento". "O MP local já se condiciona a respeitar os limites materiais. Mandar para o MP, com a ressalva de que respeite as cláusulas do acordo de colaboração premiada", frisou Lewandowski. (As informações do Estadão)
BOLSONARO CONFIRMA SUPERMINISTÉRIO NA ÁREA ECONÔMICA
Aos poucos, o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) vai começando a tomar forma. Ontem, após o primeito encontro do vencedor da disputa pelo Palácio do Planalto com os seus auxiliares mais próximos, foi batido o martelo em relação à fusão dos Ministério da Fazenda e Planejamento, além da Indústria e Comércio Exterior. As três pastas darão lugar ao Ministério da Economia, que deverá ser comandado pelo empresário Paulo Guedes, apresentado por Bolsonaro como o seu guru econômico.
Embora essa estrutura para a área econômica já estivesse prevista no plano de governo apresentado à Justiça Eleitoral, em entrevista recente, Jair Bolsonaro admitiu que poderia manter a pasta de Indústria e Comércio Exterior separada, após pressão de setores da indústria. A fusão dos ministérios foi confirmada por dois futuros ministros, Onyx Lorenzoni, que deverá chefiar a Casa Civil, e o próprio Guedes. As informações foram passadas quando os dois deixaram a reunião, que aconteceu na casa do empresário Paulo Marinho, na zona sul do Rio de Janeiro.
Desde que deixou o hospital, após ser vítima do atentado a faca, Bolsonaro estabeleceu a casa de Paulo Marinho como um quartel-general político. Era lá, inclusive, onde gravava a sua propaganda eleitoral. O senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) e os ex-dirigentes do PSL Gustavo Bebianno e Julian Lemos também participaram do encontro.
Estrutura enxuta
Além da criação do Ministério da Economia, Bolsonaro confirmou a fusão de Agricultura e Meio Ambiente (Leia mais ao lado). A retomada na decisão de fundir os ministérios reflete uma nova mudança sobre a estrutura de seu governo. Antes do início da campanha, o presidente eleito prometeu reduzir de 29 para 15 o número de pastas. Entre o primeiro e o segundo turno, admitiu que poderia ter uma estrutura maior, ao reconhecer que poderia rever essas duas fusões.
Lorenzoni, que será o coordenador do governo de transição, disse que serão entre 15 e 16 ministérios, mas que ainda há indefinição sobre uma das pastas. Ele não detalhou qual e avisou que a definição deve acontecer até o final desta semana.
Segundo Lorenzoni, Bolsonaro já tem uma lista dos futuros ministros, mas os nomes serão divulgados ao longo do processo de transição. Ele acrescentou que a prioridade é definir a estrutura de ministérios.
O superministro
Inicialmente, Onix Lorenzoni não queria confirmar o
superministério da Economia. Coube a Guedes confirmar a fusão a jornalistas. O futuro ministro da área econômica mostrou-se irritado ao ser questionado sobre a mudança de planos e sobre a pressão de setores da indústria para que Comércio Exterior fosse uma pasta independente.
Questionado sobre as críticas da Indústria, Paulo Guedes ironizou o pedido de incentivos fiscais das empresas. “Está havendo uma desindustrialização há 30 anos. Nós vamos salvar a indústria brasileira, apesar dos industriais— afirmou, sem responder sobre questões pontuais, como o destino do programa Rota 2030, que atende à indústria automobilística.
A crítica do economista se refere ao que ele considera um excessivo lobby por benefícios fiscais e proteção contra o mercado externo.
“O que aconteceu é que o Ministério da Indústria e Comércio acabou se transformando em uma trincheira da Primeira Guerra Mundial, defendendo subsídios, desonerações, coisas que prejudicam a indústria brasileira”, ressaltou o futuro ministro.
Abertura gradual
Paulo Guedes afirmou que a fusão dos Ministérios da Fazenda e Indústria tem como objetivo reduzir a carga tributária sincronizada com uma política de abertura comercial. Segundo Guedes, a abertura deverá ser gradual para não prejudicar a indústria brasileira que, em sua avaliação, está entrincheirada, tentando se proteger da competição externa com a ajuda de incentivos tributários e subsídios.
A redução da carga tributária e a simplificação dos impostos teriam como objetivo interromper esse círculo vicioso e permitir o ganho de competitividade por meio da abertura comercial. “Não vamos fazer uma abertura abrupta para prejudicar a indústria brasileira, ao contrário, vamos retomar o seu crescimento com juros baixos, reformas fiscais e desburocratização”, afirmou.
Frente quer mudar processo de licenças este ano
A bancada ruralista do Congresso quer aprovar, ainda em 2018, a mudança nas regras do licenciamento ambiental. O texto em discussão é o do deputado federal Mauro Pereira (MDB-RS). Com urgência já votada, ele pode ser ser levado ao plenário a qualquer momento pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Segundo a presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Tereza Cristina (DEM-MS), os parlamentares devem se reunir com Maia para apresentar agenda prioritária. “É importante sim. É uma pauta que para a agricultura seria muito boa, mas também para outros segmentos que têm investimentos travados”, disse.
Já o projeto que afrouxa as regras para o registro de agrotóxicos não deve entrar na pauta da frente neste final de governo. A deputada nega que isso tenha sido discutido também com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
Cristina negou que tenham sido discutidos na reunião em Brasília de parlamentares da frente, que reúne 261 deputados ou senadores, nomes para o Ministério da Agricultura.
Apesar de dizer que o nome é questão secundária, ela sinalizou que os parlamentares terão poder de veto. “Houve uma fala dele quando nós estivemos lá de que esse nome passaria por nós, até para a frente vetar. Não quer dizer que a frente deve dar um nome”, afirmou.
A FPA é uma das bancadas que dão suporte a Bolsonaro no Congresso. Contrariando um acordo com a frente, Bolsonaro confirmou a fusão entre as pastas do Meio Ambiente e da Agricultura.
“O Ministério do Meio Ambiente e Agricultura estarão no mesmo ministério como desde o primeiro momento”, disse Onyx Lorenzoni, afirmando que o presidente eleito não havia recuado em nada.
O temor do setor é que, após a fusão, a pasta tenha que dividir as pautas da agropecuária com outras ligadas à questão ambiental, como lixo e esgoto das cidades. Além disso, há uma preocupação com a imagem internacional da medida, o que poderia prejudicar os exportadores.
Moro vai ‘discutir e refletir’ um convite
O juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, sinalizou, ontem, que vai “discutir e refletir” um eventual convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL)para chefiar o Ministério da Justiça ou para integrar o Supremo Tribunal Federal (STF). Em nota oficial, o magistrado declarou que “caso efetivado oportunamente o convite, será objeto de ponderada discussão e reflexão”.
“Sobre a menção pública pelo sr. presidente eleito ao meu nome para compor o Supremo Tribunal Federal quando houver vaga ou para ser indicado para ministro da Justiça em sua gestão, apenas tenho a dizer publicamente que fico honrado com a lembrança. Caso efetivado oportunamente o convite, será objeto de ponderada discussão e reflexão”, afirmou Moro.
A interlocutores próximos, Moro tem dito que se, de fato, for convidado para o Ministério da Justiça, vai inicialmente conversar com Bolsonaro para identificar “convergências importantes” e “divergências irrelevantes” entre eles.
O juiz da Lava Jato acredita que no Ministério da Justiça poderia adotar “boas iniciativas”. Depois, eventualmente, seguiria para o Supremo, quando surgisse uma vaga na Corte máxima.
Anteontem, em entrevistas a diversas emissoras de TV, Jair Bolsonaro afirmou que pretende convidar Moro para a pasta da Justiça em seu futuro governo ou ainda para ocupar uma vaga no Supremo.
Marcos Pontes diz que aceita convite
O astronauta Marcos Pontes confirmou, ontem, que aceitou o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para ser o ministro da Ciência e Tecnologia. Pontes fez a declaração em entrevista ao telejornal Bom Dia RN, da Inter TV, afiliada da Rede Globo de Televisão no Rio Grande do Norte.
“Fui convidado e já aceitei, convite está aceito”, afirmou. Ele revelou, no entanto, que já havia aceitado o convite “há algum tempo”. Pontes disse que quando ia se candidatar a senador foi convidado por Bolsonaro para ser ministro. Com isso, declarou, decidiu se candidatar a segundo suplente de senador na chapa do hoje senador eleito Major Olimpio (PSL-SP).
“Eu assumo o ministério, fico os quatro anos e depois, eventualmente, posso entrar no Senado para continuar o trabalho dentro do Congresso”, disse. Assumir uma cadeira no Senado, no entanto, dependeria da saída ou licença de Major Olímpio da vaga de titular.
O ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno disse que já há em torno de 15 nomes escolhidos para os ministérios de Jair Bolsonaro. Alguns desses nomes poderiam ter sido anunciados ainda ontem, afirmou após a reunião com Bolsonaro na casa do empresário Paulo Marinho.
Segundo ele, já há um nome forte para o Ministério da Educação, mas ele não adiantou o nome do futuro ministro da pasta, considerada prioritária.
Mourão: ‘Somos siameses’
Eleito vice-presidente da República na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB) afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que se considera um “assessor privilegiado” do novo governo. “Sou um assessor eleito. É diferente dos ministros, que podem ser escalados e ‘desescalados’ a qualquer momento. Eu não posso ser ‘desescalado’”, disse.
Segundo o vice, ele e Bolsonaro são “irmãos siameses”. “Estamos juntos mesmo”, ressaltou. Durante a campanha, no entanto, o então candidato a vice causou polêmica ao afirmar que a elaboração de uma nova Constituição não precisaria passar por eleitos e ao sugerir um “autogolpe” foi desautorizado por Bolsonaro. “Ele é general, eu sou capitão. Mas eu sou o presidente”, disse o presidenciável na época.
Os diferentes grupos que assessoraram Bolsonaro (PSL) começaram a definir a equipe que atuará na transição do governo. O chamado “grupo de Brasília”, comandado pelos generais da reserva Augusto Heleno e Oswaldo Ferreira, já submeteu uma lista de 25 nomes ao deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que deve coordenar a transição.
As outras indicações serão feitas pela equipe econômica da campanha, que teve o economista e futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, à frente, e pelo núcleo político. Heleno já foi anunciado como futuro ministro da Defesa por Bolsonaro, enquanto Ferreira deverá ocupar alguma pasta na área de infraestrutura.
O grupo chefiado pelos militares será responsável por áreas como saúde, segurança, infraestrutura, trabalho, meio ambiente, internacional, justiça e defesa.
Os nomes que serão indicados são de pessoas que já vinham se reunindo em um hotel em Brasília para assessorar a campanha – alguns em contato direto com o então candidato – para apresentar projetos e estudos.
Principais ideias do vice-presidente eleito
Estrutura de governo “O governo deve ser austero, aquele que bota a moedinha no cofrinho, que faz uma viagem e não leva cem pessoas. Tem que ser o governo da economia, da austeridade. O governo do exemplo, no qual o presidente fala e faz”
Papel do vice “Sou um assessor privilegiado, porque sou um assessor eleito. É diferente dos ministros, que podem ser escalados e ‘desescalados’ a qualquer momento. Eu não posso ser ‘desescalado’. Nós somos irmãos siameses, eu e ele (Bolsonaro)”
Chegada ao poder “Desde os protestos de 2013 há uma onda moralizadora por parte da população, que começou a se mostrar farta com os desmandos nos diversos níveis de governo, principalmente ligados à corrupção, desvio de recursos, obras inacabadas. Isso foi aumentando, até que apareceu alguém capaz de representar esse sentimento”
Palácio do Jaburu “Vamos ver se vou para o Jaburu. O presidente pode querer morar lá e eu vou ter de morar em outro lugar. Dizem que o Alvorada está sendo submetido a uma nova reforma e que é meio difícil de habitar”
Universidades “Também somos contra o fascismo, estamos empatados com eles (universitários). Alguém determinou que a polícia entrasse”. (As informações das Agências)
Embora essa estrutura para a área econômica já estivesse prevista no plano de governo apresentado à Justiça Eleitoral, em entrevista recente, Jair Bolsonaro admitiu que poderia manter a pasta de Indústria e Comércio Exterior separada, após pressão de setores da indústria. A fusão dos ministérios foi confirmada por dois futuros ministros, Onyx Lorenzoni, que deverá chefiar a Casa Civil, e o próprio Guedes. As informações foram passadas quando os dois deixaram a reunião, que aconteceu na casa do empresário Paulo Marinho, na zona sul do Rio de Janeiro.
Desde que deixou o hospital, após ser vítima do atentado a faca, Bolsonaro estabeleceu a casa de Paulo Marinho como um quartel-general político. Era lá, inclusive, onde gravava a sua propaganda eleitoral. O senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) e os ex-dirigentes do PSL Gustavo Bebianno e Julian Lemos também participaram do encontro.
Estrutura enxuta
Além da criação do Ministério da Economia, Bolsonaro confirmou a fusão de Agricultura e Meio Ambiente (Leia mais ao lado). A retomada na decisão de fundir os ministérios reflete uma nova mudança sobre a estrutura de seu governo. Antes do início da campanha, o presidente eleito prometeu reduzir de 29 para 15 o número de pastas. Entre o primeiro e o segundo turno, admitiu que poderia ter uma estrutura maior, ao reconhecer que poderia rever essas duas fusões.
Lorenzoni, que será o coordenador do governo de transição, disse que serão entre 15 e 16 ministérios, mas que ainda há indefinição sobre uma das pastas. Ele não detalhou qual e avisou que a definição deve acontecer até o final desta semana.
Segundo Lorenzoni, Bolsonaro já tem uma lista dos futuros ministros, mas os nomes serão divulgados ao longo do processo de transição. Ele acrescentou que a prioridade é definir a estrutura de ministérios.
O superministro
Inicialmente, Onix Lorenzoni não queria confirmar o
superministério da Economia. Coube a Guedes confirmar a fusão a jornalistas. O futuro ministro da área econômica mostrou-se irritado ao ser questionado sobre a mudança de planos e sobre a pressão de setores da indústria para que Comércio Exterior fosse uma pasta independente.
Questionado sobre as críticas da Indústria, Paulo Guedes ironizou o pedido de incentivos fiscais das empresas. “Está havendo uma desindustrialização há 30 anos. Nós vamos salvar a indústria brasileira, apesar dos industriais— afirmou, sem responder sobre questões pontuais, como o destino do programa Rota 2030, que atende à indústria automobilística.
A crítica do economista se refere ao que ele considera um excessivo lobby por benefícios fiscais e proteção contra o mercado externo.
“O que aconteceu é que o Ministério da Indústria e Comércio acabou se transformando em uma trincheira da Primeira Guerra Mundial, defendendo subsídios, desonerações, coisas que prejudicam a indústria brasileira”, ressaltou o futuro ministro.
Abertura gradual
Paulo Guedes afirmou que a fusão dos Ministérios da Fazenda e Indústria tem como objetivo reduzir a carga tributária sincronizada com uma política de abertura comercial. Segundo Guedes, a abertura deverá ser gradual para não prejudicar a indústria brasileira que, em sua avaliação, está entrincheirada, tentando se proteger da competição externa com a ajuda de incentivos tributários e subsídios.
A redução da carga tributária e a simplificação dos impostos teriam como objetivo interromper esse círculo vicioso e permitir o ganho de competitividade por meio da abertura comercial. “Não vamos fazer uma abertura abrupta para prejudicar a indústria brasileira, ao contrário, vamos retomar o seu crescimento com juros baixos, reformas fiscais e desburocratização”, afirmou.
Frente quer mudar processo de licenças este ano
A bancada ruralista do Congresso quer aprovar, ainda em 2018, a mudança nas regras do licenciamento ambiental. O texto em discussão é o do deputado federal Mauro Pereira (MDB-RS). Com urgência já votada, ele pode ser ser levado ao plenário a qualquer momento pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Segundo a presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Tereza Cristina (DEM-MS), os parlamentares devem se reunir com Maia para apresentar agenda prioritária. “É importante sim. É uma pauta que para a agricultura seria muito boa, mas também para outros segmentos que têm investimentos travados”, disse.
Já o projeto que afrouxa as regras para o registro de agrotóxicos não deve entrar na pauta da frente neste final de governo. A deputada nega que isso tenha sido discutido também com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
Cristina negou que tenham sido discutidos na reunião em Brasília de parlamentares da frente, que reúne 261 deputados ou senadores, nomes para o Ministério da Agricultura.
Apesar de dizer que o nome é questão secundária, ela sinalizou que os parlamentares terão poder de veto. “Houve uma fala dele quando nós estivemos lá de que esse nome passaria por nós, até para a frente vetar. Não quer dizer que a frente deve dar um nome”, afirmou.
A FPA é uma das bancadas que dão suporte a Bolsonaro no Congresso. Contrariando um acordo com a frente, Bolsonaro confirmou a fusão entre as pastas do Meio Ambiente e da Agricultura.
“O Ministério do Meio Ambiente e Agricultura estarão no mesmo ministério como desde o primeiro momento”, disse Onyx Lorenzoni, afirmando que o presidente eleito não havia recuado em nada.
O temor do setor é que, após a fusão, a pasta tenha que dividir as pautas da agropecuária com outras ligadas à questão ambiental, como lixo e esgoto das cidades. Além disso, há uma preocupação com a imagem internacional da medida, o que poderia prejudicar os exportadores.
Moro vai ‘discutir e refletir’ um convite
O juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, sinalizou, ontem, que vai “discutir e refletir” um eventual convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL)para chefiar o Ministério da Justiça ou para integrar o Supremo Tribunal Federal (STF). Em nota oficial, o magistrado declarou que “caso efetivado oportunamente o convite, será objeto de ponderada discussão e reflexão”.
“Sobre a menção pública pelo sr. presidente eleito ao meu nome para compor o Supremo Tribunal Federal quando houver vaga ou para ser indicado para ministro da Justiça em sua gestão, apenas tenho a dizer publicamente que fico honrado com a lembrança. Caso efetivado oportunamente o convite, será objeto de ponderada discussão e reflexão”, afirmou Moro.
A interlocutores próximos, Moro tem dito que se, de fato, for convidado para o Ministério da Justiça, vai inicialmente conversar com Bolsonaro para identificar “convergências importantes” e “divergências irrelevantes” entre eles.
O juiz da Lava Jato acredita que no Ministério da Justiça poderia adotar “boas iniciativas”. Depois, eventualmente, seguiria para o Supremo, quando surgisse uma vaga na Corte máxima.
Anteontem, em entrevistas a diversas emissoras de TV, Jair Bolsonaro afirmou que pretende convidar Moro para a pasta da Justiça em seu futuro governo ou ainda para ocupar uma vaga no Supremo.
Marcos Pontes diz que aceita convite
O astronauta Marcos Pontes confirmou, ontem, que aceitou o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para ser o ministro da Ciência e Tecnologia. Pontes fez a declaração em entrevista ao telejornal Bom Dia RN, da Inter TV, afiliada da Rede Globo de Televisão no Rio Grande do Norte.
“Fui convidado e já aceitei, convite está aceito”, afirmou. Ele revelou, no entanto, que já havia aceitado o convite “há algum tempo”. Pontes disse que quando ia se candidatar a senador foi convidado por Bolsonaro para ser ministro. Com isso, declarou, decidiu se candidatar a segundo suplente de senador na chapa do hoje senador eleito Major Olimpio (PSL-SP).
“Eu assumo o ministério, fico os quatro anos e depois, eventualmente, posso entrar no Senado para continuar o trabalho dentro do Congresso”, disse. Assumir uma cadeira no Senado, no entanto, dependeria da saída ou licença de Major Olímpio da vaga de titular.
O ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno disse que já há em torno de 15 nomes escolhidos para os ministérios de Jair Bolsonaro. Alguns desses nomes poderiam ter sido anunciados ainda ontem, afirmou após a reunião com Bolsonaro na casa do empresário Paulo Marinho.
Segundo ele, já há um nome forte para o Ministério da Educação, mas ele não adiantou o nome do futuro ministro da pasta, considerada prioritária.
Mourão: ‘Somos siameses’
Eleito vice-presidente da República na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB) afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que se considera um “assessor privilegiado” do novo governo. “Sou um assessor eleito. É diferente dos ministros, que podem ser escalados e ‘desescalados’ a qualquer momento. Eu não posso ser ‘desescalado’”, disse.
Segundo o vice, ele e Bolsonaro são “irmãos siameses”. “Estamos juntos mesmo”, ressaltou. Durante a campanha, no entanto, o então candidato a vice causou polêmica ao afirmar que a elaboração de uma nova Constituição não precisaria passar por eleitos e ao sugerir um “autogolpe” foi desautorizado por Bolsonaro. “Ele é general, eu sou capitão. Mas eu sou o presidente”, disse o presidenciável na época.
Os diferentes grupos que assessoraram Bolsonaro (PSL) começaram a definir a equipe que atuará na transição do governo. O chamado “grupo de Brasília”, comandado pelos generais da reserva Augusto Heleno e Oswaldo Ferreira, já submeteu uma lista de 25 nomes ao deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que deve coordenar a transição.
As outras indicações serão feitas pela equipe econômica da campanha, que teve o economista e futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, à frente, e pelo núcleo político. Heleno já foi anunciado como futuro ministro da Defesa por Bolsonaro, enquanto Ferreira deverá ocupar alguma pasta na área de infraestrutura.
O grupo chefiado pelos militares será responsável por áreas como saúde, segurança, infraestrutura, trabalho, meio ambiente, internacional, justiça e defesa.
Os nomes que serão indicados são de pessoas que já vinham se reunindo em um hotel em Brasília para assessorar a campanha – alguns em contato direto com o então candidato – para apresentar projetos e estudos.
Principais ideias do vice-presidente eleito
Estrutura de governo “O governo deve ser austero, aquele que bota a moedinha no cofrinho, que faz uma viagem e não leva cem pessoas. Tem que ser o governo da economia, da austeridade. O governo do exemplo, no qual o presidente fala e faz”
Papel do vice “Sou um assessor privilegiado, porque sou um assessor eleito. É diferente dos ministros, que podem ser escalados e ‘desescalados’ a qualquer momento. Eu não posso ser ‘desescalado’. Nós somos irmãos siameses, eu e ele (Bolsonaro)”
Chegada ao poder “Desde os protestos de 2013 há uma onda moralizadora por parte da população, que começou a se mostrar farta com os desmandos nos diversos níveis de governo, principalmente ligados à corrupção, desvio de recursos, obras inacabadas. Isso foi aumentando, até que apareceu alguém capaz de representar esse sentimento”
Palácio do Jaburu “Vamos ver se vou para o Jaburu. O presidente pode querer morar lá e eu vou ter de morar em outro lugar. Dizem que o Alvorada está sendo submetido a uma nova reforma e que é meio difícil de habitar”
Universidades “Também somos contra o fascismo, estamos empatados com eles (universitários). Alguém determinou que a polícia entrasse”. (As informações das Agências)
terça-feira, 30 de outubro de 2018
NO JN, BOLSONARO ATACA A FOLHA DE S.PAULO, E BONNER DEFENDE
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta segunda-feira (29) em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, que pretende tirar recursos do governo federal de veículos de imprensa que se comportarem de maneira "indigna" como é supostamente o caso, segundo Bolsonaro, do jornal Folha de S.Paulo.
Na entrevista, Bonner questionou: “O senhor sempre se declara um defensor da liberdade de imprensa, mas, em determinados momentos, chegou a desejar que um jornal deixasse de existir. Como presidente eleito, o senhor vai continuar defendendo a liberdade da imprensa e a liberdade do cidadão de escolher o que ele quiser ler, o que ele quiser ver e ouvir?"
Ao JN, Bolsonaro prometeu respeitar a liberdade de imprensa, mas disse que o repasse de verbas de anúncios da União é uma coisa diferente. "Sou totalmente favorável à liberdade de imprensa, mas temos a questão da propaganda oficial de governo, que é outra coisa", disse. "Não quero que (a Folha) acabe. Mas, no que depender de mim, imprensa que se comportar dessa maneira indigna não terá recursos do governo federal. Por si só esse jornal se acabou."
Bonner pediu a palavra e fez um comentário sobre a Folha.
"Como editor-chefe do Jornal Nacional, eu tenho um testemunho a fazer. Às vezes, eu mesmo achei que críticas que o jornal Folha de S.Paulo tenha feito ao Jornal Nacional me pareceram injustas. Isso aconteceu algumas vezes. Mas para ser justo do lado de cá, eu preciso dizer que o jornal sempre nos abriu a possibilidade de apresentar a nossa discordância, apresentar os nossos argumentos, aquilo que nós entendíamos ser a verdade."
O jornalista prosseguiu: "A Folha é um jornal sério, um jornal que cumpre um papel importantíssimo na democracia brasileira. É um papel que a imprensa profissional brasileira desempenha e a Folha faz parte desse grupo da imprensa profissional brasileira".
Bolsonaro ouviu, mas não respondeu nada.
Repercussão
O presidente do PSDB Geraldo Alckmin criticou a declaração de Bolsonaro. Na primeira manifestação de Alckmin desde o primeiro turno da eleição, no qual o tucano terminou em quarto lugar, com 4,76% dos votos, o ex-governador disse que Bolsonaro começou mal.
"A defesa da liberdade ficou no discurso de ontem (domingo). Os ataques feitos hoje pelo futuro presidente à Folha de S Paulo representam um acinte a toda a imprensa e a ameaça de cooptar veículos de comunicação pela oferta de dinheiro público é uma ofensa à moralidade e ao jornalismo nacional", disse Alckmin em sua conta no Facebook.
Para o presidente do PSDB, as declarações de Bolsonaro sinalizam que o presidente eleito pretende substituir a liberdade de imprensa pelo clientelismo de imprensa. "Alguns fazem críticas aos seus críticos porque não conhecem seus próprios limites. O futuro presidente vai ter de conviver e de respeitar todos e, em especial, os que a ele dirijam críticas", disse.
Alckmin não divulgou voto no segundo turno, e o PSDB manteve-se neutro na eleição. Seu afilhado político, João Doria, eleito governador de São Paulo, aderiu com afinco a campanha do candidato do PSL. No discurso da vitória, o ex-prefeito de São Paulo elogiou Bolsonaro e disse que "o meu PSDB tem lado". (As informações das Agências)
Na entrevista, Bonner questionou: “O senhor sempre se declara um defensor da liberdade de imprensa, mas, em determinados momentos, chegou a desejar que um jornal deixasse de existir. Como presidente eleito, o senhor vai continuar defendendo a liberdade da imprensa e a liberdade do cidadão de escolher o que ele quiser ler, o que ele quiser ver e ouvir?"
Ao JN, Bolsonaro prometeu respeitar a liberdade de imprensa, mas disse que o repasse de verbas de anúncios da União é uma coisa diferente. "Sou totalmente favorável à liberdade de imprensa, mas temos a questão da propaganda oficial de governo, que é outra coisa", disse. "Não quero que (a Folha) acabe. Mas, no que depender de mim, imprensa que se comportar dessa maneira indigna não terá recursos do governo federal. Por si só esse jornal se acabou."
Bonner pediu a palavra e fez um comentário sobre a Folha.
"Como editor-chefe do Jornal Nacional, eu tenho um testemunho a fazer. Às vezes, eu mesmo achei que críticas que o jornal Folha de S.Paulo tenha feito ao Jornal Nacional me pareceram injustas. Isso aconteceu algumas vezes. Mas para ser justo do lado de cá, eu preciso dizer que o jornal sempre nos abriu a possibilidade de apresentar a nossa discordância, apresentar os nossos argumentos, aquilo que nós entendíamos ser a verdade."
O jornalista prosseguiu: "A Folha é um jornal sério, um jornal que cumpre um papel importantíssimo na democracia brasileira. É um papel que a imprensa profissional brasileira desempenha e a Folha faz parte desse grupo da imprensa profissional brasileira".
Bolsonaro ouviu, mas não respondeu nada.
Repercussão
O presidente do PSDB Geraldo Alckmin criticou a declaração de Bolsonaro. Na primeira manifestação de Alckmin desde o primeiro turno da eleição, no qual o tucano terminou em quarto lugar, com 4,76% dos votos, o ex-governador disse que Bolsonaro começou mal.
"A defesa da liberdade ficou no discurso de ontem (domingo). Os ataques feitos hoje pelo futuro presidente à Folha de S Paulo representam um acinte a toda a imprensa e a ameaça de cooptar veículos de comunicação pela oferta de dinheiro público é uma ofensa à moralidade e ao jornalismo nacional", disse Alckmin em sua conta no Facebook.
Para o presidente do PSDB, as declarações de Bolsonaro sinalizam que o presidente eleito pretende substituir a liberdade de imprensa pelo clientelismo de imprensa. "Alguns fazem críticas aos seus críticos porque não conhecem seus próprios limites. O futuro presidente vai ter de conviver e de respeitar todos e, em especial, os que a ele dirijam críticas", disse.
Alckmin não divulgou voto no segundo turno, e o PSDB manteve-se neutro na eleição. Seu afilhado político, João Doria, eleito governador de São Paulo, aderiu com afinco a campanha do candidato do PSL. No discurso da vitória, o ex-prefeito de São Paulo elogiou Bolsonaro e disse que "o meu PSDB tem lado". (As informações das Agências)
'QUEM ROUBAR VAI PARA A CADEIA E ELE JOGA A CHAVE FORA', DIZ FUTURO MINISTRO
O futuro ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), disse que a equipe do presidente eleito quer saber "a verdade da Petrobras no Brasil". Ao ser questionado sobre qual será a política de preços adotada pela estatal, Lorenzoni afirmou que tem "curiosidade" em saber o que o presidente Michel Temer sabe sobre a Petrobras e que, no governo Bolsonaro, "quem roubar vai para cadeia e ele joga a chave fora".
"A Petrobras passou por um período que passou da 7ª petrolífera no mundo para a 28ª, graças á roubalheira e à utilização inadequada da empresa", disse, nesta segunda-feira, 29, no hotel Windsor, na Barra da Tijuca. "Hoje, o Brasil vive um drama em relação aos combustíveis, o cidadão brasileiro paga uma conta absurda por conta dos equívocos cometidos no passado", acrescentou.
Lorenzoni também disse que a equipe "está dando o primeiro passinho hoje" e que é razoável pedir que todos tenham "um pouquinho de paciência" para que Bolsonaro possa conhecer a realidade do atual governo. "Com base nos conceitos que nós propagamos ao longo de toda campanha, podemos servir a todo o Brasil", argumentou.
R$ 100 mil
O deputado já admitiu, no ano passado, ter recebido R$ 100 mil em caixa dois da JBS. Um executivo da Odebrecht também afirmou que, em 2017, Lorenzoni teria recebido R$ 175 mil via caixa 2 da empresa. Segundo Alexandrino Alencar, em delação premiada à força-tarefa da Operação Lava Jato, na planilha 'Drousys' - programa de controle dos desembolsos ilícitos do grupo -, o parlamentar era identificado pela alcunha "Inimigo".
O inquérito que investigava o caso da Odebrecht e Onyx foi arquivado pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República. Onyx Lorenzoni também foi o relator na Câmara do projeto do Ministério Público Federal, as 10 Medidas contra a Corrupção.(As informações do Estadão)
"A Petrobras passou por um período que passou da 7ª petrolífera no mundo para a 28ª, graças á roubalheira e à utilização inadequada da empresa", disse, nesta segunda-feira, 29, no hotel Windsor, na Barra da Tijuca. "Hoje, o Brasil vive um drama em relação aos combustíveis, o cidadão brasileiro paga uma conta absurda por conta dos equívocos cometidos no passado", acrescentou.
Lorenzoni também disse que a equipe "está dando o primeiro passinho hoje" e que é razoável pedir que todos tenham "um pouquinho de paciência" para que Bolsonaro possa conhecer a realidade do atual governo. "Com base nos conceitos que nós propagamos ao longo de toda campanha, podemos servir a todo o Brasil", argumentou.
R$ 100 mil
O deputado já admitiu, no ano passado, ter recebido R$ 100 mil em caixa dois da JBS. Um executivo da Odebrecht também afirmou que, em 2017, Lorenzoni teria recebido R$ 175 mil via caixa 2 da empresa. Segundo Alexandrino Alencar, em delação premiada à força-tarefa da Operação Lava Jato, na planilha 'Drousys' - programa de controle dos desembolsos ilícitos do grupo -, o parlamentar era identificado pela alcunha "Inimigo".
O inquérito que investigava o caso da Odebrecht e Onyx foi arquivado pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República. Onyx Lorenzoni também foi o relator na Câmara do projeto do Ministério Público Federal, as 10 Medidas contra a Corrupção.(As informações do Estadão)
ALCKMIN CRITICA BOLSONARO POR AMEAÇA À LIBERDADE DE IMPRENSA
O presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, criticou nesta segunda-feira, 29, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) após ele dizer ao Jornal Nacional, da TV Globo, que pretende tirar recursos do governo federal de veículos de imprensa que se comportarem de maneira "indigna" como é supostamente o caso, segundo Bolsonaro, do jornal Folha de S.Paulo.
Na primeira manifestação de Alckmin desde o primeiro turno da eleição, no qual o tucano terminou em quarto lugar, com 4,76% dos votos, o ex-governador disse que Bolsonaro começou mal.
"A defesa da liberdade ficou no discurso de ontem (domingo). Os ataques feitos hoje pelo futuro presidente à Folha de S.Paulo representam um acinte a toda a imprensa e a ameaça de cooptar veículos de comunicação pela oferta de dinheiro público é uma ofensa à moralidade e ao jornalismo nacional", disse Alckmin em sua conta no Facebook.
Ao JN, Bolsonaro prometeu respeitar a liberdade de imprensa, mas disse que o repasse de verbas de anúncios da União é uma coisa diferente. "Sou totalmente favorável à liberdade de imprensa, mas temos a questão da propaganda oficial de governo, que é outra coisa", disse. "Não quero que (a Folha) acabe. Mas, no que depender de mim, imprensa que se comportar dessa maneira indigna não terá recursos do governo federa. Por si só esse jornal se acabou."
Para o presidente do PSDB, as declarações de Bolsonaro sinalizam que o presidente eleito pretende substituir a liberdade de imprensa pelo clientelismo de imprensa. "Alguns fazem críticas aos seus críticos porque não conhecem seus próprios limites. O futuro presidente vai ter de conviver e de respeitar todos e, em especial, os que a ele dirijam críticas", disse.
Alckmin não divulgou voto no segundo turno, e o PSDB manteve-se neutro na eleição. Seu afilhado político, João Doria, eleito governador de São Paulo, aderiu com afinco a campanha do candidato do PSL. No discurso da vitória, o ex-prefeito de São Paulo elogiou Bolsonaro e disse que "o meu PSDB tem lado". (As informações do Estadão)
Na primeira manifestação de Alckmin desde o primeiro turno da eleição, no qual o tucano terminou em quarto lugar, com 4,76% dos votos, o ex-governador disse que Bolsonaro começou mal.
"A defesa da liberdade ficou no discurso de ontem (domingo). Os ataques feitos hoje pelo futuro presidente à Folha de S.Paulo representam um acinte a toda a imprensa e a ameaça de cooptar veículos de comunicação pela oferta de dinheiro público é uma ofensa à moralidade e ao jornalismo nacional", disse Alckmin em sua conta no Facebook.
Ao JN, Bolsonaro prometeu respeitar a liberdade de imprensa, mas disse que o repasse de verbas de anúncios da União é uma coisa diferente. "Sou totalmente favorável à liberdade de imprensa, mas temos a questão da propaganda oficial de governo, que é outra coisa", disse. "Não quero que (a Folha) acabe. Mas, no que depender de mim, imprensa que se comportar dessa maneira indigna não terá recursos do governo federa. Por si só esse jornal se acabou."
Para o presidente do PSDB, as declarações de Bolsonaro sinalizam que o presidente eleito pretende substituir a liberdade de imprensa pelo clientelismo de imprensa. "Alguns fazem críticas aos seus críticos porque não conhecem seus próprios limites. O futuro presidente vai ter de conviver e de respeitar todos e, em especial, os que a ele dirijam críticas", disse.
Alckmin não divulgou voto no segundo turno, e o PSDB manteve-se neutro na eleição. Seu afilhado político, João Doria, eleito governador de São Paulo, aderiu com afinco a campanha do candidato do PSL. No discurso da vitória, o ex-prefeito de São Paulo elogiou Bolsonaro e disse que "o meu PSDB tem lado". (As informações do Estadão)
DOIS DIAS APÓS DERROTA NA ELEIÇÃO, CÚPULA DO PT SE REÚNE EM SÃO PAULO
A Comissão Executiva Nacional do PT vai se reunir nesta terça-feira (30) em São Paulo, dois dias após a derrota do candidato do partido, Fernando Haddad, na disputa pela presidência. Esta será a primeira reunião de integrantes da legenda após a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) nas urnas. A assessoria do PT confirmou que a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, concederá entrevista coletiva às 14h30. Pelas redes sociais, ela já afirmou que é necessário “erguer a cabeça” e manter a luta.
DESAFIOS QUE O NOVO GOVERNO ENFRENTARÁ
O Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, ouviu dez personalidades que participaram ativamente de governos passados para saber quais serão as maiores dificuldades do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Execução das reformas, déficit fiscal e a pacificação do País são alguns dos obstáculos enumerados.
Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda entre 1988 e 1990
"Jair Bolsonaro terá de enfrentar três desafios importantíssimos neste início de governo. O primeiro é o risco de insolvência fiscal do Estado. Ele terá de conter o crescimento da dívida em relação ao PIB de maneira emergencial e, para isso, deverá aprovar a reforma da Previdência logo. Se em até seis meses a questão da Previdência não estiver colocada, prevejo uma reação muito ruim do mercado e dos investidores externos. Neste momento, ele não terá como reduzir a carga tributária - se de fato fizer isso agora, não terá como pagar as contas. Isso levará a uma deterioração econômica profunda, que terminará em inflação. O segundo desafio é a questão da produtividade, estagnada há décadas. Por último, terá de dar imensa atenção à situação falimentar dos Estados. Além disso tudo, imagino que ele terá desafios imensos no campo político. Mais difícil do que criar uma maioria no Congresso é administrar essa maioria."
Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central entre 1999 e 2003
"O grande desafio agora é pacificar o País. Ele terá de encontrar maneiras de reduzir a polarização, o Brasil não pode continuar dividido. Sem isso, será muito difícil aprovar qualquer reforma. Ele vai ter de mostrar que trabalha com princípios e fatos, que não vai vacilar em questões de paz. Terá de mostrar que respeita o império da lei. Sem um sinal claro nessa direção, o Brasil vai ficar paralisado. Essa é uma questão econômica também, porque sem isso não haverá avanços nos problemas de ordem fiscal e distributiva. O outro grande desafio será mostrar um programa de governo, o que de fato pretende fazer."
Miguel Jorge, ex-ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços entre 2007 e 2010
"Se confirmada a expectativa de que haverá a integração dos Ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio Exterior em uma superpasta, acho que este será um desafio enorme para o início de governo. São estruturas grandes, pesadas, que unidas serão quase impossíveis de administrar. Vejo com extrema preocupação essa união, não sei exatamente como o Paulo Guedes (apontado como futuro ministro) pensa em administrar esse superministério. Aliás, esse é um ponto de preocupação importante. Há uma grande dúvida do que teremos nesse novo governo."
José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde entre 2007 e 2011
"A proposta para a saúde não explicita seu compromisso com o (Sistema Único de Saúde) SUS. A saúde é percebida pela população como um dos principais problemas do País. O maior desafio será a revogação da emenda constitucional 95, que congelou as despesas com as políticas sociais por 20 anos. Mas Bolsonaro não apenas votou a favor da emenda como defende sua manutenção. Sua proposta de governo afirma que conseguirá fazer mais com os recursos atualmente disponíveis que serão decrescentes em termos reais ao longo dos próximos anos. Ou seja, a sustentabilidade econômica do SUS deverá ser seu maior desafio."
Nelson Jobim, ex-ministro do STF entre 1997 e 2006 e ex-ministro da Defesa entre 2007 e 2011
"O desafio básico é pacificar o País. É preciso criar mecanismos de entendimento e administração dos dissensos, retirando da política um instrumento que está neste momento muito presente: o ódio. Na Justiça especificamente, existe o problema da Segurança Nacional, que não sabemos se permanece ou não como está, no Ministério da Segurança. Um tema importante é a necessidade de se fazer um pacto sobre medidas não repressivas. A repressão à corrupção está posta, mas precisamos de medidas que alterem os estímulos para a corrupção. É preciso uma legislação que seja não só a repressiva que já temos, mas que possa verificar os estímulos à corrupção."
José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça de 2011 a 2016 e ex-advogado Geral da União em 2016
"O maior desafio de Jair Bolsonaro vai ser o respeito ao estado democrático de direito. Parece pouco, mas não é. Muitas das propostas de campanha dele são incompatíveis com a Constituição. Algumas tocam em cláusulas pétreas, como a redução da maioridade penal. Esse será um o grande desafio dele, se adequar à Constituição."
Rubens Ricupero, ex-ministro do Meio Ambiente entre 1993 e 1994 e ex-ministro da Fazenda em 1994
"De modo geral, será equilibrar as contas públicas, essa é a principal questão a ser enfrentada no primeiro ano de governo. O déficit já chega a 7,5% do PIB, e a dívida pública segue crescendo. Ele vai ter de dar prioridade às reformas, tanto a tributária, quanto da Previdência e também da política. Eu não saberia nem ao menos dizer qual a mais importante, apenas que são, as três, urgentes. O que me preocupa diante disso tudo é que não sabemos exatamente o que ele e sua equipe estão pensando. As ideias não são claras e não foram debatidas, de modo que a sensação que eu tenho é que estamos dando um passo no escuro. No geral, não estou otimista."
Raul Velloso, ex-secretário para Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento entre 1985 e 1989
"Você tem um déficit muito grande, com um gasto obrigatório muito grande, e não há uma solução muito simples. É preciso ver o que vão anunciar. Eu acredito, e vendo sinais do próprio entorno do Bolsonaro e do Paulo (Guedes), que eles não vão colocar muita carga no governo que está acabando para tentarem aprovar a reforma da Previdência no apagar das luzes. Mas, em resumo, são três grandes áreas: reformular a forma como é tratada a Previdência, dando ênfase na Previdência dos servidores. Segundo, desobrigar o orçamento desta e outras obrigações que existem para o orçamento arcar. E por último, repensar a questão financeira estadual, porque ela é insustentável. A recessão continua aí, há déficits gigantescos que os Estados não conseguem pagar."
Eros Grau, ex-ministro do STF entre 2004 e 2010
"O candidato eleito enfrentará, no seu primeiro ano de governo, o desafio de praticar a prudência da democracia. Chegando ao governo democraticamente, há de governar no quadro da Constituição e das leis, sem pretender fazer justiça com as próprias mãos. Nosso mundo é hoje conformado pelas leis, e a Justiça é lá no céu. Como ensina o profeta Isaías, um dia - no futuro - alcançaremos a paz, a lei (lex) permanecendo no deserto no qual hoje vivemos e a Justiça (Jus) predominando nos campos férteis que então habitaremos, propiciando-nos repouso e segurança para sempre."
Miro Teixeira, ex-ministro das Comunicações entre 2003 e 2004
"Bolsonaro vai precisar mostrar que não rouba e não deixa roubar, vai precisar mostrar que não se entrega ao jogo do "é dando que se recebe". Se ele conseguir mostrar isso de forma clara, não vai enfrentar dificuldades no Congresso. Ele chega com o respaldo das urnas, com legitimidade, mas precisará também entender o que é e o que não é razoável na hora de apresentar seus projetos ao parlamento. Tudo o que for insensato, que não tiver respaldo na origem do voto, não terá chance de aprovação. Sua ideia de governar com as bancadas pode ser boa, os partidos estão muito enfraquecidos. Mas, mesmo enfraquecidos, os partidos ainda continuarão fazendo parte da realidade política. E, nesse primeiro ano de mandato, haverá muita movimentação no Congresso, com muitas fusões. Pode acontecer de tudo." (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda entre 1988 e 1990
"Jair Bolsonaro terá de enfrentar três desafios importantíssimos neste início de governo. O primeiro é o risco de insolvência fiscal do Estado. Ele terá de conter o crescimento da dívida em relação ao PIB de maneira emergencial e, para isso, deverá aprovar a reforma da Previdência logo. Se em até seis meses a questão da Previdência não estiver colocada, prevejo uma reação muito ruim do mercado e dos investidores externos. Neste momento, ele não terá como reduzir a carga tributária - se de fato fizer isso agora, não terá como pagar as contas. Isso levará a uma deterioração econômica profunda, que terminará em inflação. O segundo desafio é a questão da produtividade, estagnada há décadas. Por último, terá de dar imensa atenção à situação falimentar dos Estados. Além disso tudo, imagino que ele terá desafios imensos no campo político. Mais difícil do que criar uma maioria no Congresso é administrar essa maioria."
Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central entre 1999 e 2003
"O grande desafio agora é pacificar o País. Ele terá de encontrar maneiras de reduzir a polarização, o Brasil não pode continuar dividido. Sem isso, será muito difícil aprovar qualquer reforma. Ele vai ter de mostrar que trabalha com princípios e fatos, que não vai vacilar em questões de paz. Terá de mostrar que respeita o império da lei. Sem um sinal claro nessa direção, o Brasil vai ficar paralisado. Essa é uma questão econômica também, porque sem isso não haverá avanços nos problemas de ordem fiscal e distributiva. O outro grande desafio será mostrar um programa de governo, o que de fato pretende fazer."
Miguel Jorge, ex-ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços entre 2007 e 2010
"Se confirmada a expectativa de que haverá a integração dos Ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio Exterior em uma superpasta, acho que este será um desafio enorme para o início de governo. São estruturas grandes, pesadas, que unidas serão quase impossíveis de administrar. Vejo com extrema preocupação essa união, não sei exatamente como o Paulo Guedes (apontado como futuro ministro) pensa em administrar esse superministério. Aliás, esse é um ponto de preocupação importante. Há uma grande dúvida do que teremos nesse novo governo."
José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde entre 2007 e 2011
"A proposta para a saúde não explicita seu compromisso com o (Sistema Único de Saúde) SUS. A saúde é percebida pela população como um dos principais problemas do País. O maior desafio será a revogação da emenda constitucional 95, que congelou as despesas com as políticas sociais por 20 anos. Mas Bolsonaro não apenas votou a favor da emenda como defende sua manutenção. Sua proposta de governo afirma que conseguirá fazer mais com os recursos atualmente disponíveis que serão decrescentes em termos reais ao longo dos próximos anos. Ou seja, a sustentabilidade econômica do SUS deverá ser seu maior desafio."
Nelson Jobim, ex-ministro do STF entre 1997 e 2006 e ex-ministro da Defesa entre 2007 e 2011
"O desafio básico é pacificar o País. É preciso criar mecanismos de entendimento e administração dos dissensos, retirando da política um instrumento que está neste momento muito presente: o ódio. Na Justiça especificamente, existe o problema da Segurança Nacional, que não sabemos se permanece ou não como está, no Ministério da Segurança. Um tema importante é a necessidade de se fazer um pacto sobre medidas não repressivas. A repressão à corrupção está posta, mas precisamos de medidas que alterem os estímulos para a corrupção. É preciso uma legislação que seja não só a repressiva que já temos, mas que possa verificar os estímulos à corrupção."
José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça de 2011 a 2016 e ex-advogado Geral da União em 2016
"O maior desafio de Jair Bolsonaro vai ser o respeito ao estado democrático de direito. Parece pouco, mas não é. Muitas das propostas de campanha dele são incompatíveis com a Constituição. Algumas tocam em cláusulas pétreas, como a redução da maioridade penal. Esse será um o grande desafio dele, se adequar à Constituição."
Rubens Ricupero, ex-ministro do Meio Ambiente entre 1993 e 1994 e ex-ministro da Fazenda em 1994
"De modo geral, será equilibrar as contas públicas, essa é a principal questão a ser enfrentada no primeiro ano de governo. O déficit já chega a 7,5% do PIB, e a dívida pública segue crescendo. Ele vai ter de dar prioridade às reformas, tanto a tributária, quanto da Previdência e também da política. Eu não saberia nem ao menos dizer qual a mais importante, apenas que são, as três, urgentes. O que me preocupa diante disso tudo é que não sabemos exatamente o que ele e sua equipe estão pensando. As ideias não são claras e não foram debatidas, de modo que a sensação que eu tenho é que estamos dando um passo no escuro. No geral, não estou otimista."
Raul Velloso, ex-secretário para Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento entre 1985 e 1989
"Você tem um déficit muito grande, com um gasto obrigatório muito grande, e não há uma solução muito simples. É preciso ver o que vão anunciar. Eu acredito, e vendo sinais do próprio entorno do Bolsonaro e do Paulo (Guedes), que eles não vão colocar muita carga no governo que está acabando para tentarem aprovar a reforma da Previdência no apagar das luzes. Mas, em resumo, são três grandes áreas: reformular a forma como é tratada a Previdência, dando ênfase na Previdência dos servidores. Segundo, desobrigar o orçamento desta e outras obrigações que existem para o orçamento arcar. E por último, repensar a questão financeira estadual, porque ela é insustentável. A recessão continua aí, há déficits gigantescos que os Estados não conseguem pagar."
Eros Grau, ex-ministro do STF entre 2004 e 2010
"O candidato eleito enfrentará, no seu primeiro ano de governo, o desafio de praticar a prudência da democracia. Chegando ao governo democraticamente, há de governar no quadro da Constituição e das leis, sem pretender fazer justiça com as próprias mãos. Nosso mundo é hoje conformado pelas leis, e a Justiça é lá no céu. Como ensina o profeta Isaías, um dia - no futuro - alcançaremos a paz, a lei (lex) permanecendo no deserto no qual hoje vivemos e a Justiça (Jus) predominando nos campos férteis que então habitaremos, propiciando-nos repouso e segurança para sempre."
Miro Teixeira, ex-ministro das Comunicações entre 2003 e 2004
"Bolsonaro vai precisar mostrar que não rouba e não deixa roubar, vai precisar mostrar que não se entrega ao jogo do "é dando que se recebe". Se ele conseguir mostrar isso de forma clara, não vai enfrentar dificuldades no Congresso. Ele chega com o respaldo das urnas, com legitimidade, mas precisará também entender o que é e o que não é razoável na hora de apresentar seus projetos ao parlamento. Tudo o que for insensato, que não tiver respaldo na origem do voto, não terá chance de aprovação. Sua ideia de governar com as bancadas pode ser boa, os partidos estão muito enfraquecidos. Mas, mesmo enfraquecidos, os partidos ainda continuarão fazendo parte da realidade política. E, nesse primeiro ano de mandato, haverá muita movimentação no Congresso, com muitas fusões. Pode acontecer de tudo." (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
MDB DA BAHIA TRANSFERIU R$ 387 MIL PARA CAMPANHA DE JOÃO SANTANA APÓS DERROTA
O diretório estadual do MDB da Bahia transferiu R$ 387 mil para a campanha de João Santana, que foi candidato ao governo do Estado pela sigla, após sua derrota nas urnas.
A sigla baiana, que era presidida por ele, doou R$ 250 mil três dias após as eleições e mais R$ 137 mil no dia 23. Ao todo, o então candidato recebeu R$ 3.386.500,00 do MDB nacional e estadual.
O emedebista teve 33.266 votos. O desempenho só não foi pior que Célia Sacramento (Rede), que teve 31.198 votos, e Orlando Andrade (PCO), que obteve 3.100. (As informações o BN)
A sigla baiana, que era presidida por ele, doou R$ 250 mil três dias após as eleições e mais R$ 137 mil no dia 23. Ao todo, o então candidato recebeu R$ 3.386.500,00 do MDB nacional e estadual.
O emedebista teve 33.266 votos. O desempenho só não foi pior que Célia Sacramento (Rede), que teve 31.198 votos, e Orlando Andrade (PCO), que obteve 3.100. (As informações o BN)
SE MIGRANTES PEDIREM ASILO, VAMOS COLOCÁ-LOS EM BARRACAS, DIZ TRUMP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, em entrevista à emissora de televisão Fox News, na noite desta segunda-feira, 29, que está planejando a criação de cidades de tendas para os participantes da caravana de migrantes que pedirem asilo ao País. A caravana atravessa o México com destino à fronteira americana.
"Nós não vamos construir estruturas e gastar centenas de milhares de dólares. Vamos construir boas barracas, onde eles vão esperar. E se eles não conseguirem asilo, eles vão sair." O protocolo atual diz que os migrantes que realizam uma triagem inicial para conseguir asilo são liberados até que seus casos sejam julgados nas cortes de imigração, o que pode demorar muitos anos.
Trump também disse que aqueles que tentarem entrar nos EUA sem ser por meio do processo legal estarão "perdendo seu tempo". "Eles não vão entrar." O republicano ainda voltou a dizer que há pessoas más e membros de gangues na caravana.
Mais cedo, Trump enviou 5.200 tropas para a fronteira com o México. Na entrevista, ele repetiu que os militares estão se dirigindo ao local. Segundo o presidente, os migrantes capturados não serão liberados. "Quando eles forem capturados, não vamos deixá-los sair", disse. "Se não tivermos fronteiras fortes, não temos um país", completou.
Na entrevista, o presidente dos EUA ainda acusou seu antecessor, Barack Obama, de separar crianças de seus pais, medida pela qual o republicano foi criticado este ano. (As informações do Estadão)
"Nós não vamos construir estruturas e gastar centenas de milhares de dólares. Vamos construir boas barracas, onde eles vão esperar. E se eles não conseguirem asilo, eles vão sair." O protocolo atual diz que os migrantes que realizam uma triagem inicial para conseguir asilo são liberados até que seus casos sejam julgados nas cortes de imigração, o que pode demorar muitos anos.
Trump também disse que aqueles que tentarem entrar nos EUA sem ser por meio do processo legal estarão "perdendo seu tempo". "Eles não vão entrar." O republicano ainda voltou a dizer que há pessoas más e membros de gangues na caravana.
Mais cedo, Trump enviou 5.200 tropas para a fronteira com o México. Na entrevista, ele repetiu que os militares estão se dirigindo ao local. Segundo o presidente, os migrantes capturados não serão liberados. "Quando eles forem capturados, não vamos deixá-los sair", disse. "Se não tivermos fronteiras fortes, não temos um país", completou.
Na entrevista, o presidente dos EUA ainda acusou seu antecessor, Barack Obama, de separar crianças de seus pais, medida pela qual o republicano foi criticado este ano. (As informações do Estadão)
BOLSONARO DIZ QUE VAI A BRASÍLIA PARA APROVAR REFORMA DA PREVIDÊNCIA
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) quer ir a Brasília na semana que vem para destravar a pauta da Previdência. Ele espera destravar ao menos parte da reforma projetada pelo atual governo de Michel Temer, como afirmou na primeira entrevista exclusiva concedida desde que foi eleito, nesse domingo, 28.
"Semana que vem estaremos em Brasília e buscaremos junto ao atual governo, de Michel Temer, aprovar alguma coisa do que está em andamento lá com a reforma da Previdência, se não com todo, com parte do que está sendo proposto, o que evitaria problemas para o futuro governo", afirmou em entrevista à Rede Record.
Ele ainda defendeu a revisão da Medida Provisória do Teto dos Gastos, porque defende que a economia não tem espaço para ampliar os gastos e investir. "É dispensável a questão do teto, porque a economia já está deficitária. Então não adianta querer revogar a emenda constitucional do teto se não há mais como investir no Brasil. O teto no meu entender é importante. Se puder ser aperfeiçoado, será bem-vindo".
Privatização
Bolsonaro reafirmou planos de governo já expostos durante a campanha, como a ideia de privatizar estatais cujas atividades não sejam consideradas estratégicas para o Estado, de se aproximar dos Estados Unidos, e de acelerar as mudanças legais que vão permitir à população o porte de armas.
Mais uma vez, ele demonstrou vontade de ter o juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, em sua equipe, no Supremo Tribunal Federal (STF) ou no ministério da Justiça.
Durante a entrevista à Rede Record, que durou 30 minutos, em tom informal, o presidente eleito disse que irá aos Estados Unidos neste ano ainda, acompanhado de assessores que farão parte da equipe que está montando, como Onyx Lorenzoni, cotado para a Casa Civil. Já a relação comercial do Brasil com o Mercosul deve perder importância.
"Ninguém quer implodir o Mercosul, mas queremos dar a devida estatura para ele", afirmou. Ele ainda defendeu ainda a saída da Venezuela do Mercosul, com o argumento de que fere as exigências democráticas para permanecer no grupo.
Bolsonaro ainda disse que iniciou a conversa com parlamentares que estarão no Congresso a partir do ano que vem e que aposta na negociação com esses políticos para que tenha seus projetos aprovados. Ele defendeu mais uma vez que a presidência da Câmara não seja ocupada pelo seu partido. E ainda demonstrou disposição de dialogar com candidatos à Presidência com os quais concorreu. (As informações do Correio)
"Semana que vem estaremos em Brasília e buscaremos junto ao atual governo, de Michel Temer, aprovar alguma coisa do que está em andamento lá com a reforma da Previdência, se não com todo, com parte do que está sendo proposto, o que evitaria problemas para o futuro governo", afirmou em entrevista à Rede Record.
Ele ainda defendeu a revisão da Medida Provisória do Teto dos Gastos, porque defende que a economia não tem espaço para ampliar os gastos e investir. "É dispensável a questão do teto, porque a economia já está deficitária. Então não adianta querer revogar a emenda constitucional do teto se não há mais como investir no Brasil. O teto no meu entender é importante. Se puder ser aperfeiçoado, será bem-vindo".
Privatização
Bolsonaro reafirmou planos de governo já expostos durante a campanha, como a ideia de privatizar estatais cujas atividades não sejam consideradas estratégicas para o Estado, de se aproximar dos Estados Unidos, e de acelerar as mudanças legais que vão permitir à população o porte de armas.
Mais uma vez, ele demonstrou vontade de ter o juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, em sua equipe, no Supremo Tribunal Federal (STF) ou no ministério da Justiça.
Durante a entrevista à Rede Record, que durou 30 minutos, em tom informal, o presidente eleito disse que irá aos Estados Unidos neste ano ainda, acompanhado de assessores que farão parte da equipe que está montando, como Onyx Lorenzoni, cotado para a Casa Civil. Já a relação comercial do Brasil com o Mercosul deve perder importância.
"Ninguém quer implodir o Mercosul, mas queremos dar a devida estatura para ele", afirmou. Ele ainda defendeu ainda a saída da Venezuela do Mercosul, com o argumento de que fere as exigências democráticas para permanecer no grupo.
Bolsonaro ainda disse que iniciou a conversa com parlamentares que estarão no Congresso a partir do ano que vem e que aposta na negociação com esses políticos para que tenha seus projetos aprovados. Ele defendeu mais uma vez que a presidência da Câmara não seja ocupada pelo seu partido. E ainda demonstrou disposição de dialogar com candidatos à Presidência com os quais concorreu. (As informações do Correio)
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
ONDA CONSERVADORA NO BRASIL FAZ MAIORIA DOS GOVERNADORES
A onda conservadora que elegeu Jair Bolsonaro (PSL) presidente se espalhou pelos governos estaduais. Ao todo, 14 dos novos governadores se elegeram com discurso marcadamente vinculado à direita. Os partidos da direita e do centro fizeram ao todo 18 executivos estaduais. A fragmentação partidária presente no Congresso se estendeu aos executivos estaduais: ao todo, 13 partidos elegeram governadores em 2018, ante nove legendas em 2014.
Desse grupo de 18 governadores, 13 declararam voto ou apoio ao presidente eleito durante a campanha. O PSL, partido de Bolsonaro, elegeu três governadores - Santa Catarina (Comandante Moisés), Rondônia (Coronel Marcos Rocha) e Roraima (Antonio Denarium).
Também declararam apoio a Bolsonaro três tucanos (João Doria, Eduardo Leite e Reinaldo Azambuja), os dois governadores do DEM (Ronaldo Caiado e Mauro Mendes), os dois do PSC (Wilson Lima e Wilson Witzel), Romeu Zema (Novo), Gladson Cameli (PP) e Ratinho Junior (PSD). A centro-direita completa esse grupo com Mauro Carlesse (PHS), reeleito para governar o Tocantins.
Quatro outros governadores eleitos por partidos do centro ou apoiaram o candidato derrotado Fernando Haddad (PT) - caso de Belivaldo Chagas (PSD, eleito em Sergipe em coligação com o PT) e Renan Filho (MDB, reeleito em Alagoas) - ou ficaram neutros no segundo turno, como ocorreu com os emedebistas Ibaneis Rocha (DF) e Helder Barbalho (PA).
Nordeste
A onda conservadora ficou afastada apenas da Região Nordeste, onde todos os eleitos apoiaram Haddad. Foi ali que o PT conseguiu reeleger três governadores já no primeiro turno - Camilo Santana, no Ceará, Rui Costa, na Bahia, e Wellington Dias, no Piauí - e eleger neste domingo um quarto, Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte).
O PT foi o partido que mais elegeu governadores. E esse ponto dá a dimensão do tamanho da fragmentação partidária nesta eleição. Em 2014, o MDB fez sete executivos estaduais. Naquele ano, o PT havia conquistado cinco Estados, mesma quantidade obtida então pelo PSDB. Os três partidos que juntos haviam eleito a maioria dos governadores (17) conquistaram em 2018 dez executivos estaduais.
Depois do PT, os partidos que mais elegerem governadores neste ano foram o PSL de Bolsonaro, o PSB, o PSDB e o MDB, cada um com três. Outros três partidos do centro-direita - DEM, PSD e PSC -, que compõem o Centrão no Congresso, conseguiram eleger dois governadores cada um. Os socialistas e os democratas são os dois únicos partidos que terminaram a eleição de 2018 com o mesmo número de governadores eleitos em 2014.
A fragmentação fica ainda mais evidente quando o quadro atual é comparado com o registrado após as eleições de 2010. Naquele ano, apenas seis legendas conseguiram eleger governadores - PSDB, MDB, PSB e PT reuniam 24 dos governadores eleitos. Os tucanos eram então o maior partido nos Estados - tinham oito -, seguido pelo PSB (6) e pelo PT e MDB, cada um com cinco.
Sobravam então três governos, divididos entre o DEM (2) e PMN (1). Desta vez, cinco partidos conquistaram um único executivo estadual: o PP (Acre), o Novo (Minas), o PHS (Tocantins), o PDT (Amapá) e o PCdoB (Maranhão).
Renovação
A renovação também foi a marca dessa eleição. Ao todo, 15 governadores eleitos são de legendas diferentes das que haviam conquistado os executivos estaduais em 2014. Houve dez reeleições neste ano, e o partido da situação governista conseguiu se manter no poder com outro candidato em apenas dois Estados - São Paulo e Paraíba.
Em 2014, 11 governadores foram reeleitos e quatro eram os candidatos apoiados pelos chefes de executivo, deixando apenas 11 para serem ocupados pelos opositores aos governos de então. Símbolo da renovação deste ano são os governadores eleitos pelo Novo em Minas e pelo PSC no Rio. Tanto o empresário Romeu Zema quanto o ex-juiz federal Wilson Witzel eram candidatos pouco conhecidos em seus Estados e derrotaram os favoritos - o tucano Antonio Anastasia, em Minas, e o democrata Eduardo Paes, no Rio. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
Desse grupo de 18 governadores, 13 declararam voto ou apoio ao presidente eleito durante a campanha. O PSL, partido de Bolsonaro, elegeu três governadores - Santa Catarina (Comandante Moisés), Rondônia (Coronel Marcos Rocha) e Roraima (Antonio Denarium).
Também declararam apoio a Bolsonaro três tucanos (João Doria, Eduardo Leite e Reinaldo Azambuja), os dois governadores do DEM (Ronaldo Caiado e Mauro Mendes), os dois do PSC (Wilson Lima e Wilson Witzel), Romeu Zema (Novo), Gladson Cameli (PP) e Ratinho Junior (PSD). A centro-direita completa esse grupo com Mauro Carlesse (PHS), reeleito para governar o Tocantins.
Quatro outros governadores eleitos por partidos do centro ou apoiaram o candidato derrotado Fernando Haddad (PT) - caso de Belivaldo Chagas (PSD, eleito em Sergipe em coligação com o PT) e Renan Filho (MDB, reeleito em Alagoas) - ou ficaram neutros no segundo turno, como ocorreu com os emedebistas Ibaneis Rocha (DF) e Helder Barbalho (PA).
Nordeste
A onda conservadora ficou afastada apenas da Região Nordeste, onde todos os eleitos apoiaram Haddad. Foi ali que o PT conseguiu reeleger três governadores já no primeiro turno - Camilo Santana, no Ceará, Rui Costa, na Bahia, e Wellington Dias, no Piauí - e eleger neste domingo um quarto, Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte).
O PT foi o partido que mais elegeu governadores. E esse ponto dá a dimensão do tamanho da fragmentação partidária nesta eleição. Em 2014, o MDB fez sete executivos estaduais. Naquele ano, o PT havia conquistado cinco Estados, mesma quantidade obtida então pelo PSDB. Os três partidos que juntos haviam eleito a maioria dos governadores (17) conquistaram em 2018 dez executivos estaduais.
Depois do PT, os partidos que mais elegerem governadores neste ano foram o PSL de Bolsonaro, o PSB, o PSDB e o MDB, cada um com três. Outros três partidos do centro-direita - DEM, PSD e PSC -, que compõem o Centrão no Congresso, conseguiram eleger dois governadores cada um. Os socialistas e os democratas são os dois únicos partidos que terminaram a eleição de 2018 com o mesmo número de governadores eleitos em 2014.
A fragmentação fica ainda mais evidente quando o quadro atual é comparado com o registrado após as eleições de 2010. Naquele ano, apenas seis legendas conseguiram eleger governadores - PSDB, MDB, PSB e PT reuniam 24 dos governadores eleitos. Os tucanos eram então o maior partido nos Estados - tinham oito -, seguido pelo PSB (6) e pelo PT e MDB, cada um com cinco.
Sobravam então três governos, divididos entre o DEM (2) e PMN (1). Desta vez, cinco partidos conquistaram um único executivo estadual: o PP (Acre), o Novo (Minas), o PHS (Tocantins), o PDT (Amapá) e o PCdoB (Maranhão).
Renovação
A renovação também foi a marca dessa eleição. Ao todo, 15 governadores eleitos são de legendas diferentes das que haviam conquistado os executivos estaduais em 2014. Houve dez reeleições neste ano, e o partido da situação governista conseguiu se manter no poder com outro candidato em apenas dois Estados - São Paulo e Paraíba.
Em 2014, 11 governadores foram reeleitos e quatro eram os candidatos apoiados pelos chefes de executivo, deixando apenas 11 para serem ocupados pelos opositores aos governos de então. Símbolo da renovação deste ano são os governadores eleitos pelo Novo em Minas e pelo PSC no Rio. Tanto o empresário Romeu Zema quanto o ex-juiz federal Wilson Witzel eram candidatos pouco conhecidos em seus Estados e derrotaram os favoritos - o tucano Antonio Anastasia, em Minas, e o democrata Eduardo Paes, no Rio. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
CONFIANÇA DA INDÚSTRIA RECUA 2 PONTOS EM OUTUBRO, PARA 94,1 PONTOS, DIZ FGV
A confiança da indústria recuou 2,0 pontos em outubro, passando para 94,1 pontos, após ter caído 3,6 ponto em setembro a 96,1 pontos, aponta o Índice de Confiança da Indústria, da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado na manhã desta segunda-feira, 29. O resultado representa a terceira baixa consecutiva do indicador, cuja marca de 100 pontos representa patamar neutro.
A coordenadora de sondagens da FGV, Viviane Seda Bittencourt, aponta que houve disseminação da queda por quase 60% dos segmentos industriais, que sofreram deterioração nas condições de negócios. "A piora do cenário externo e o câmbio parecem ter peso adicional negativo na demanda, gerando efeito redutor nas expectativas de produção. A proximidade do fim do processo eleitoral parece já gerar um efeito positivo nos empresários, mas ainda insuficiente para reverter a tendência de queda da confiança no setor", afirmou em nota.
O componente que avalia a situação atual (ISA) sofreu queda de 2,3 pontos, para 92,9 pontos, também no terceiro recuo seguido. O fator que mais pesou sobre o ISA foi indicador que avalia demanda atual, recuando 3,6 pontos (para 91,2 pontos). "O porcentual de empresas avaliando o nível de demanda como forte caiu de 9,2% para 7,9%, enquanto a parcela das que o avaliam como fraco subiu de 23,9% para 26,3% do total", aponta o Ibre/FGV.
Já o Índice de Expectativas (IE) teve queda de 1,6 ponto, para 95,5 pontos, no menor nível desde agosto de 2017. Em outubro, o IE foi pressionado pela perspectiva de produção nos próximos três meses, cujo indicador caiu 5,4 pontos (para 93,0 pontos).
"Houve diminuição da proporção de empresas prevendo aumento da produção, de 36,6% para 30,9%, e também da parcela das que esperam redução, em menor magnitude, de 23,1% para 20,0% do total", diz a nota.
De 19 segmentos, o ISA registrou queda em nove e o IE, em 11. "Em termos agregados, houve piora da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados", diz a nota do Ibre/FGV. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 0,5 ponto porcentual no nono mês do ano, para 76,4%.
A edição de outubro de 2018 da pesquisa coletou informações de 1 111 empresas entre os dias 1º e 24 deste mês. A próxima divulgação da Sondagem da Indústria ocorrerá em 29 de novembro e a prévia será anunciada dia 23 do mesmo mês. (As informações do Correio)
A coordenadora de sondagens da FGV, Viviane Seda Bittencourt, aponta que houve disseminação da queda por quase 60% dos segmentos industriais, que sofreram deterioração nas condições de negócios. "A piora do cenário externo e o câmbio parecem ter peso adicional negativo na demanda, gerando efeito redutor nas expectativas de produção. A proximidade do fim do processo eleitoral parece já gerar um efeito positivo nos empresários, mas ainda insuficiente para reverter a tendência de queda da confiança no setor", afirmou em nota.
O componente que avalia a situação atual (ISA) sofreu queda de 2,3 pontos, para 92,9 pontos, também no terceiro recuo seguido. O fator que mais pesou sobre o ISA foi indicador que avalia demanda atual, recuando 3,6 pontos (para 91,2 pontos). "O porcentual de empresas avaliando o nível de demanda como forte caiu de 9,2% para 7,9%, enquanto a parcela das que o avaliam como fraco subiu de 23,9% para 26,3% do total", aponta o Ibre/FGV.
Já o Índice de Expectativas (IE) teve queda de 1,6 ponto, para 95,5 pontos, no menor nível desde agosto de 2017. Em outubro, o IE foi pressionado pela perspectiva de produção nos próximos três meses, cujo indicador caiu 5,4 pontos (para 93,0 pontos).
"Houve diminuição da proporção de empresas prevendo aumento da produção, de 36,6% para 30,9%, e também da parcela das que esperam redução, em menor magnitude, de 23,1% para 20,0% do total", diz a nota.
De 19 segmentos, o ISA registrou queda em nove e o IE, em 11. "Em termos agregados, houve piora da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados", diz a nota do Ibre/FGV. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 0,5 ponto porcentual no nono mês do ano, para 76,4%.
A edição de outubro de 2018 da pesquisa coletou informações de 1 111 empresas entre os dias 1º e 24 deste mês. A próxima divulgação da Sondagem da Indústria ocorrerá em 29 de novembro e a prévia será anunciada dia 23 do mesmo mês. (As informações do Correio)
BONO VOX COMPARA BOLSONARO A DEMÔNIO EM SHOW DO U2 NA IRLANDA
Ativista, o cantor Bono Vox ironizou diversas lideranças políticas do mundo, em um show realizado neste domingo (28), em Belfast, na Irlanda do Norte. Usando uma fantasia do demônio MacPhisto o artista criticou nomes como o americano Donald Trump, o filipino Rodrigo Duterte e o recém-eleito presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. "Os demônios de MacPhisto estão tomando o poder ao redor do globo.
Meu tipo de pessoa, como Donald, fazendo a América odiar de novo. Meu bonitão filipino, Rodrigo Duterte”, disse Bono. “Mesmo hoje, nesse dia de eleição. Duzentos milhões de pessoas prestes a ter seu carnaval transformado numa parada militar por um homem chamado Capitão Bossa Nova.
Bolsonaro, não esqueçam o nome. Muitos nomes, mas apenas um rosto. O meu", criticou o músico, em referência às eleições presidenciais no Brasil.
Meu tipo de pessoa, como Donald, fazendo a América odiar de novo. Meu bonitão filipino, Rodrigo Duterte”, disse Bono. “Mesmo hoje, nesse dia de eleição. Duzentos milhões de pessoas prestes a ter seu carnaval transformado numa parada militar por um homem chamado Capitão Bossa Nova.
Bolsonaro, não esqueçam o nome. Muitos nomes, mas apenas um rosto. O meu", criticou o músico, em referência às eleições presidenciais no Brasil.
'EXCELENTE LIGAÇÃO', DIZ TRUMP SOBRE CONVERSA COM BOLSONARO
Por meio de sua conta no Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou a conversa que teve neste domingo, 28, por telefone com o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL).
"Tive uma conversa muito boa com o novo presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, que ganhou a disputa com uma margem substancial", escreveu Trump. "Nós concordamos que Brasil e Estados Unidos vão trabalhar juntos em comércio, defesa e tudo o mais! Ligação excelente, o parabenizei!", disse o líder americano.
Na noite de domingo, Bolsonaro já havia anunciado que Trump foi um dos líderes que o telefonou para parabenizá-lo pela vitória. A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou neste domingo que, ao telefone, os dois demonstraram forte interesse de trabalhar "lado a lado".
"O presidente Trump ligou ao presidente eleito Bolsonaro nesta noite para parabenizar ele e o povo brasileiro pelas eleições de hoje (domingo). Os dois expressaram um forte compromisso de trabalhar lado a lado para melhorar as vidas dos povos dos Estados Unidos e do Brasil e, como líderes regionais, das Américas", afirmou Sarah. (As informações do Estadão)
"Tive uma conversa muito boa com o novo presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, que ganhou a disputa com uma margem substancial", escreveu Trump. "Nós concordamos que Brasil e Estados Unidos vão trabalhar juntos em comércio, defesa e tudo o mais! Ligação excelente, o parabenizei!", disse o líder americano.
Na noite de domingo, Bolsonaro já havia anunciado que Trump foi um dos líderes que o telefonou para parabenizá-lo pela vitória. A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou neste domingo que, ao telefone, os dois demonstraram forte interesse de trabalhar "lado a lado".
"O presidente Trump ligou ao presidente eleito Bolsonaro nesta noite para parabenizar ele e o povo brasileiro pelas eleições de hoje (domingo). Os dois expressaram um forte compromisso de trabalhar lado a lado para melhorar as vidas dos povos dos Estados Unidos e do Brasil e, como líderes regionais, das Américas", afirmou Sarah. (As informações do Estadão)
TIME DE GOVERNO DEVERÁ TER ALIADOS RECENTES
A lista com os 50 nomes da equipe de transição estava quase fechada quando Jair Bolsonaro determinou novo toque de recolher na campanha e avocou para si a tarefa de escolher cada um dos aliados que farão parte de seu primeiro time de governo. A decisão pegou alguns do grupo de surpresa, mas foi vista apenas como recuo estratégico. No entorno de Bolsonaro, há poucas dúvidas sobre o time que, ao lado presidente eleito, emergirá ao poder.
O núcleo duro de Bolsonaro é composto por aliados de longa data e outros conquistados mais recentemente, já no curso das tratativas rumo à disputa eleitoral. Diferentemente de outros candidatos, o presidente eleito tem um núcleo político robusto dentro de casa.
Levados à política pelo pai, o senador eleito Flávio, o vereador Carlos e o deputado federal Eduardo - os três primeiros dos cinco filhos de Bolsonaro - contam com a confiança do presidente eleito e compõem seu grupo mais próximo.
Fora do círculo familiar, quatro personagens detém atualmente inegável influência no entorno do militar. O advogado Gustavo Bebianno, presidente interino do PSL, conheceu Bolsonaro apenas em 2017 após inúmeras tentativas de aproximação, mas hoje é peça central nas articulações políticas do grupo bolsonarista. É cotado para compor o ministério do governo e tem atuado nos bastidores sondando nomes para compor a nova administração.
Até pouco tempo neófito no mundo político, o economista Paulo Guedes foi apresentado a Bolsonaro em novembro do ano passado e uniu-se ao grupo oficialmente neste ano. Tornou-se fiador de seu projeto liberal e muleta de primeira quando o assunto na campanha se voltou para a economia - passou a ser chamado jocosamente pelo próprio candidato de "Posto Ipiranga".
Sondagens
Guedes, indicado por Bolsonaro como seu futuro ministro da Economia, coordena um grupo grande de técnicos, entre economistas, advogados e outros especialistas, que trabalham no plano de governo. Ele tem feito sondagens para cargos no futuro governo entre executivos de bancos e gestoras e integrantes da equipe de Michel Temer.
Também apontados como ministros de seu governo, outros dois nomes completam o primeiro time de aliados: o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que assumirá a Casa Civil, e o general da reserva Augusto Heleno, convidado para assumir a Defesa. Com Heleno, a relação remonta à década de 1970, quando se conheceram na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).
A proximidade, no entanto, veio após o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff. Procurado pelo próprio Bolsonaro para ajudar com a campanha, Heleno montou uma equipe ampla para discutir propostas de governo. Lorenzoni, cuja amizade com Bolsonaro veio dos tempos de Congresso, é entusiasta e apoiador de sua candidatura desde o início. Trabalhou em costuras locais pró-Bolsonaro nas eleições e está encarregado das conversas com outros deputados para angariar apoio e montar a base parlamentar do governo.
Da caserna
O núcleo militar, no qual Heleno exerce liderança, é composto ainda pelos generais Oswaldo Ferreira, outro nome cotado para ocupar um ministério de Bolsonaro, e Aléssio Souto Ribeiro, que trabalha no grupo de governo que elabora propostas paras as áreas de educação e ciência e tecnologia.
O time da caserna foi ganhando força ao longo da campanha e a expectativa é de que ocupe espaço relevante em Brasília - fala-se até em um militar na presidência da Petrobrás.
O núcleo político, que tem Lorenzoni em papel de destaque, é composto ainda por nomes que se tornaram pontes importantes de Bolsonaro com grupos do Congresso. O senador eleito Major Olímpio, filiou-se ao PSL neste ano no encalço do capitão, tornou-se presidente do partido em São Paulo e compõe a chamada "bancada da bala". O senador Magno Malta (PP-ES), ex-pastor que não conseguiu se reeleger, tem trânsito entre lideranças evangélicas.
No grupo de conselheiros empresariais, Paulo Marinho foi ganhando relevância durante o avanço da campanha. Entusiasta inicialmente da candidatura de João Doria (PSDB) ao Palácio do Planalto, foi se aproximando do grupo bolsonarista com a ajuda de Bebianno, de quem é amigo.
Marinho tornou-se primeiro suplente de Flávio Bolsonaro, eleito senador pelo Rio, e transformou sua casa nos últimos meses em base da campanha do capitão da reserva - é na residência do empresário onde Bolsonaro grava vídeos para o horário eleitoral, por exemplo. (As informações do Estadão)
O núcleo duro de Bolsonaro é composto por aliados de longa data e outros conquistados mais recentemente, já no curso das tratativas rumo à disputa eleitoral. Diferentemente de outros candidatos, o presidente eleito tem um núcleo político robusto dentro de casa.
Levados à política pelo pai, o senador eleito Flávio, o vereador Carlos e o deputado federal Eduardo - os três primeiros dos cinco filhos de Bolsonaro - contam com a confiança do presidente eleito e compõem seu grupo mais próximo.
Fora do círculo familiar, quatro personagens detém atualmente inegável influência no entorno do militar. O advogado Gustavo Bebianno, presidente interino do PSL, conheceu Bolsonaro apenas em 2017 após inúmeras tentativas de aproximação, mas hoje é peça central nas articulações políticas do grupo bolsonarista. É cotado para compor o ministério do governo e tem atuado nos bastidores sondando nomes para compor a nova administração.
Até pouco tempo neófito no mundo político, o economista Paulo Guedes foi apresentado a Bolsonaro em novembro do ano passado e uniu-se ao grupo oficialmente neste ano. Tornou-se fiador de seu projeto liberal e muleta de primeira quando o assunto na campanha se voltou para a economia - passou a ser chamado jocosamente pelo próprio candidato de "Posto Ipiranga".
Sondagens
Guedes, indicado por Bolsonaro como seu futuro ministro da Economia, coordena um grupo grande de técnicos, entre economistas, advogados e outros especialistas, que trabalham no plano de governo. Ele tem feito sondagens para cargos no futuro governo entre executivos de bancos e gestoras e integrantes da equipe de Michel Temer.
Também apontados como ministros de seu governo, outros dois nomes completam o primeiro time de aliados: o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que assumirá a Casa Civil, e o general da reserva Augusto Heleno, convidado para assumir a Defesa. Com Heleno, a relação remonta à década de 1970, quando se conheceram na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).
A proximidade, no entanto, veio após o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff. Procurado pelo próprio Bolsonaro para ajudar com a campanha, Heleno montou uma equipe ampla para discutir propostas de governo. Lorenzoni, cuja amizade com Bolsonaro veio dos tempos de Congresso, é entusiasta e apoiador de sua candidatura desde o início. Trabalhou em costuras locais pró-Bolsonaro nas eleições e está encarregado das conversas com outros deputados para angariar apoio e montar a base parlamentar do governo.
Da caserna
O núcleo militar, no qual Heleno exerce liderança, é composto ainda pelos generais Oswaldo Ferreira, outro nome cotado para ocupar um ministério de Bolsonaro, e Aléssio Souto Ribeiro, que trabalha no grupo de governo que elabora propostas paras as áreas de educação e ciência e tecnologia.
O time da caserna foi ganhando força ao longo da campanha e a expectativa é de que ocupe espaço relevante em Brasília - fala-se até em um militar na presidência da Petrobrás.
O núcleo político, que tem Lorenzoni em papel de destaque, é composto ainda por nomes que se tornaram pontes importantes de Bolsonaro com grupos do Congresso. O senador eleito Major Olímpio, filiou-se ao PSL neste ano no encalço do capitão, tornou-se presidente do partido em São Paulo e compõe a chamada "bancada da bala". O senador Magno Malta (PP-ES), ex-pastor que não conseguiu se reeleger, tem trânsito entre lideranças evangélicas.
No grupo de conselheiros empresariais, Paulo Marinho foi ganhando relevância durante o avanço da campanha. Entusiasta inicialmente da candidatura de João Doria (PSDB) ao Palácio do Planalto, foi se aproximando do grupo bolsonarista com a ajuda de Bebianno, de quem é amigo.
Marinho tornou-se primeiro suplente de Flávio Bolsonaro, eleito senador pelo Rio, e transformou sua casa nos últimos meses em base da campanha do capitão da reserva - é na residência do empresário onde Bolsonaro grava vídeos para o horário eleitoral, por exemplo. (As informações do Estadão)
QUADRILHA QUEIMA VEÍCULOS E EXPLODE EMPRESA DE VALORES EM RIBEIRÃO PRETO (SP)
Uma quadrilha com dezenas de integrantes e fortemente armada atacou uma base da empresa Brinks de transporte de valores, na madrugada desta segunda-feira (29), em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Os criminosos incendiaram quatro carros e um caminhão para bloquear as vias de acesso e dificultar a ação da polícia e abriram um buraco na parede para invadir o prédio.
Moradores ouviram de oito a nove explosões. Houve intensa troca de tiros com os policiais e um suspeito foi morto. Os criminosos não teriam conseguido levar o dinheiro.
De acordo com as primeiras informações, o ataque teve início por volta das 3h. Os homens, vestindo roupas escuras e armados com fuzis, incendiaram os veículos e se dividiram em grupos. Enquanto um grupo atacava a base da Brinks, na avenida Presidente Kennedy, outros atiravam para impedir a aproximação da polícia.
A Polícia Militar se mobilizou rapidamente para fazer um cerco à região. O tiroteio durou cerca de duas horas. O suspeito atingido pelos disparos da polícia usava colete à prova de balas e capacete. Ele ainda não foi identificado. O cerco aos assaltantes prosseguia de manhã, após suspeitos terem sido avistados em Serra Azul, cidade da região. (As informações do Estadão)
Moradores ouviram de oito a nove explosões. Houve intensa troca de tiros com os policiais e um suspeito foi morto. Os criminosos não teriam conseguido levar o dinheiro.
De acordo com as primeiras informações, o ataque teve início por volta das 3h. Os homens, vestindo roupas escuras e armados com fuzis, incendiaram os veículos e se dividiram em grupos. Enquanto um grupo atacava a base da Brinks, na avenida Presidente Kennedy, outros atiravam para impedir a aproximação da polícia.
A Polícia Militar se mobilizou rapidamente para fazer um cerco à região. O tiroteio durou cerca de duas horas. O suspeito atingido pelos disparos da polícia usava colete à prova de balas e capacete. Ele ainda não foi identificado. O cerco aos assaltantes prosseguia de manhã, após suspeitos terem sido avistados em Serra Azul, cidade da região. (As informações do Estadão)
BOLSONARO CONQUISTOU MAIORIA EM QUATRO ESTADOS QUE FAVORECIAM PT DESDE 2002
Dos 16 estados onde Jair Bolsonaro (PSL) garantiu a maioria dos votos nesta eleição, quatro costumavam dar vitórias ao PT desde a eleição de 2002. É o caso do Amapá, Amazonas, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Segundo informações do G1, apenas os dois últimos, respectivamente o segundo e o terceiro maiores colégios eleitorais do país, somaram 4,7 milhões dos 10,8 milhões de votos adquiridos pelo presidente eleito.
Bolsonaro também conquistou sete estados que, desde 2006, davam maioria ao PSDB no segundo turno das eleições. Neste quadro, se encaixam Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
Em 2018, todos eles também renderam maioria de votos ao capitão no primeiro turno. Só em São Paulo, ele conquistou 53% dos votos contra 9,52% de Geraldo Alckmin (PSDB), que deixou o governo do estado para disputar a Presidência da República.
Segundo informações do G1, apenas os dois últimos, respectivamente o segundo e o terceiro maiores colégios eleitorais do país, somaram 4,7 milhões dos 10,8 milhões de votos adquiridos pelo presidente eleito.
Bolsonaro também conquistou sete estados que, desde 2006, davam maioria ao PSDB no segundo turno das eleições. Neste quadro, se encaixam Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
Em 2018, todos eles também renderam maioria de votos ao capitão no primeiro turno. Só em São Paulo, ele conquistou 53% dos votos contra 9,52% de Geraldo Alckmin (PSDB), que deixou o governo do estado para disputar a Presidência da República.
PELO TWITTER, FERNANDO HADDAD DESEJA SUCESSO AO PRESIDENTE ELEITO JAIR BOLSONARO
Depois das críticas de que não havia dado o telefonema de praxe ao adversário Jair Bolsonaro (PSL), para cumprimentá-lo pela vitória na corrida à Presidência da República, neste segundo turno, Fernando Haddad (PT) usou as redes sociais para cumprimentá-lo.
Usando do mesmo expediente de se comunicar pelas redes sociais, largamente utilizado pelo capitão da reserva nessa disputa, Haddad disse em sua conta pessoal na rede de microblog Twitter que deseja sucesso ao presidente eleito.
Presidente Jair Bolsonaro. Desejo-lhe sucesso. Nosso país merece o melhor. Escrevo essa mensagem, hoje, de coração leve, com sinceridade, para que ela estimule o melhor de todos nós. Boa sorte!
— Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) 29 de outubro de 2018
Usando do mesmo expediente de se comunicar pelas redes sociais, largamente utilizado pelo capitão da reserva nessa disputa, Haddad disse em sua conta pessoal na rede de microblog Twitter que deseja sucesso ao presidente eleito.
Presidente Jair Bolsonaro. Desejo-lhe sucesso. Nosso país merece o melhor. Escrevo essa mensagem, hoje, de coração leve, com sinceridade, para que ela estimule o melhor de todos nós. Boa sorte!
— Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) 29 de outubro de 2018
domingo, 28 de outubro de 2018
TEMER: GOVERNO DE TRANSIÇÃO COMEÇA AMANHÃ OU TERÇA-FEIRA
O presidente Michel Temer afirmou que o governo de transição começa nesta segunda-feira, 29, ou, mais tardar, terça-feira. Temer disse que, em todas as áreas do governo, o processo de transmissão da administração federal já está adiantado e que o futuro presidente e equipe receberão todas as informações ainda nesta semana. Temer falou com a imprensa ao sair do colégio Santa Cruz, na zona Oeste da capital paulista, onde chegou para votar às 8h07. Ele estava acompanhando do ministro de Ciência e Tecnologia e presidente do PSD, Gilberto Kassab.
Sobre o eventual apoio do MDB ao próximo governo, Temer afirmou que o partido ainda não discutiu essa possibilidade. O presidente também comentou os episódios de agressão entre militantes e apoiadores do PSL e do PT. Ele disse apenas que essa é um problema a ser tratado pelo Poder Judiciário e não pelo Executivo.
O presidente disse que espera que a eleição neste domingo, 28, transcorra em clima de tranquilidade. Ele embarca ainda nesta manhã de volta a Brasília, onde acompanhará o processo e a revelação do resultado das urnas. (As informações do Estadão)
Sobre o eventual apoio do MDB ao próximo governo, Temer afirmou que o partido ainda não discutiu essa possibilidade. O presidente também comentou os episódios de agressão entre militantes e apoiadores do PSL e do PT. Ele disse apenas que essa é um problema a ser tratado pelo Poder Judiciário e não pelo Executivo.
O presidente disse que espera que a eleição neste domingo, 28, transcorra em clima de tranquilidade. Ele embarca ainda nesta manhã de volta a Brasília, onde acompanhará o processo e a revelação do resultado das urnas. (As informações do Estadão)
NINGUÉM ACERTA MEGA-SENA E PRÊMIO VAI A R$ 5,5 MI
Nenhuma aposta registrada acertou as seis dezenas sorteadas no concurso 2.092 da Mega-Sena, realizado na noite desse sábado (27), em Jequié. Com isso, o prêmio foi acumulado e deve pagar R$ 5,5 milhões no próximo sorteio.
O concurso 2.093 será realizado às 20h da próxima quarta-feira (31). Assim, as apostas poderão ser registradas até às 19h deste dia, no horário de Brasília, em qualquer lotérica credenciada pela Caixa Econômica Federal.
Os números sorteados ontem foram 11, 13, 15, 17, 22 e 27. A Quina foi acertada por 175 apostas que vão receber R$ 7.503,65 cada. Já a Quadra teve 6.609 ganhadores, que vão levar R$ 283,84 cada.
O concurso 2.093 será realizado às 20h da próxima quarta-feira (31). Assim, as apostas poderão ser registradas até às 19h deste dia, no horário de Brasília, em qualquer lotérica credenciada pela Caixa Econômica Federal.
Os números sorteados ontem foram 11, 13, 15, 17, 22 e 27. A Quina foi acertada por 175 apostas que vão receber R$ 7.503,65 cada. Já a Quadra teve 6.609 ganhadores, que vão levar R$ 283,84 cada.
ATAQUE À SINAGOGA NOS EUA: SOBE PARA 11 O NÚMERO DE MORTOS
Um homem abriu fogo neste sábado (27), durante cerimônia do shabat na sinagoga Árvore da Vida, na cidade americana de Pittsburgh, deixando onze mortos e seis feridos antes de ser detido, informou o diretor de segurança pública da cidade. "Houve 11 mortos no tiroteio", disse o diretor de segurança pública, Wendell Hissrich, durante coletiva de imprensa, acrescentando que não há crianças entre os mortos. "Houve também seis feridos, entre eles quatro policiais", acrescentou.
Autoridades confirmaram que o suspeito, que está sob custódia, é Robert Bowers, cujas ações "representam o pior da humanidade", nas palavras do procurador federal para o distrito oeste da Pensilvânia, Scott Brady.
O FBI (polícia federal americana) está investigando o ataque como crime de ódio. O atirador, que está sob custódia policial, será processado, por crime antissemita, entre outros, e pode ser condenado à morte, informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
"Ódio e violência com base na religião não têm lugar em nossa sociedade", declarou o procurador-geral, Jeff Sessions. "Estes supostos crimes são condenáveis e totalmente repugnantes aos valores da nação. Consequentemente, o Departamento de Justiça denunciará o réu por crimes de ódio e outros, incluindo acusações que podem levar à pena de morte", acrescentou.
Diferentes veículos de imprensa já haviam antecipado a identidade do atirador, um morador de Pittsburgh, de 46 anos, autor de publicações on-line repletas de comentários antissemitas.
Ele teria gritado insultos antissemitas durante o ataque à sinagoga Árvore da Vida, onde dezenas de pessoas celebravam o dia santo dos judeus, um crime cometido em um momento em que os Estados Unidos testemunham um forte aumento de incidentes contra esta comunidade.
Após o ataque, o edifício foi isolado e estava cercado de patrulhas, ambulâncias e uma equipe da SWAT, unidade de elite da Polícia.
Uma mulher que estava no local disse à rede CNN que sua filha estava com outras pessoas que correram escadas abaixo e se esconderam no sótão da sinagoga depois de ouvir os disparos. "Estão a salvo, mas continuaram ouvindo disparos e tudo mais", contou à emissora.
O presidente Donald Trump denunciou um clima de ódio no país, e sua filha, Ivanka, convertida ao judaísmo, condenou o que chamou de ataque "depravado".
"É uma coisa terrível, terrível o que está acontecendo com o ódio no nosso país, francamente, e em todo o mundo", disse Trump a jornalistas antes de partir para uma série de eventos de campanha em Indiana e Illinois.
"Algo precisa ser feito", acrescentou o presidente, que mais tarde disse estar considerando cancelar seus eventos eleitorais por causa do ocorrido.
"Este foi um ato antissemita", afirmou Trump, falando em Indiana, em uma convenção de ruralistas. "Não deve haver tolerância ao antissemitismo", declarou.
No mesmo sentido, o vice-presidente Mike Pence condenou o que considerou "um ataque à liberdade religiosa". "Não há lugar na América para a violência ou para o antissemitismo. Este mal deve acabar", disse Pence em Las Vegas.
Jonathan Greenblatt, diretor da Liga Antidifamação (ADL, na sigla em inglês), organização de combate ao antissemitismo, considerou este "provavelmente o ataque mais letal contra a comunidade judaica da história dos Estados Unidos".
Na sexta-feira, Greenblatt havia publicado um artigo no jornal Washington Post denunciando o aumento do antissemitismo nos campi universitários.
"Horrível ataque antissemita"
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou seu pesar e sua solidariedade com os Estados Unidos, dizendo-se aflito e consternado pelo ataque.
"Todo o povo de Israel chora junto com as famílias dos mortos", disse Netanyahu em mensagem de vídeo. "Estamos juntos à comunidade judaica de Pittsburgh. Estamos com o povo americano diante deste horrível ataque antissemita".
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, denunciou o "horrível ataque antissemita", enquanto sua ministra de Relações Exteriores, Chrystia Freeland, pediu a formação de uma "frente comum contra esse ódio, essa intolerância, o antissemitismo e a violência".
Já a chanceler alemã, Angela Merkel, condenou a "ira cega antissemita".
"Todos nós, em toda a parte, devemos nos levantar com determinação contra o antissemitismo", reagiu Merkel, segundo curta declaração postada no Twitter pelo porta-voz do governo alemão. (As informações das Agências)
Autoridades confirmaram que o suspeito, que está sob custódia, é Robert Bowers, cujas ações "representam o pior da humanidade", nas palavras do procurador federal para o distrito oeste da Pensilvânia, Scott Brady.
O FBI (polícia federal americana) está investigando o ataque como crime de ódio. O atirador, que está sob custódia policial, será processado, por crime antissemita, entre outros, e pode ser condenado à morte, informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
"Ódio e violência com base na religião não têm lugar em nossa sociedade", declarou o procurador-geral, Jeff Sessions. "Estes supostos crimes são condenáveis e totalmente repugnantes aos valores da nação. Consequentemente, o Departamento de Justiça denunciará o réu por crimes de ódio e outros, incluindo acusações que podem levar à pena de morte", acrescentou.
Diferentes veículos de imprensa já haviam antecipado a identidade do atirador, um morador de Pittsburgh, de 46 anos, autor de publicações on-line repletas de comentários antissemitas.
Ele teria gritado insultos antissemitas durante o ataque à sinagoga Árvore da Vida, onde dezenas de pessoas celebravam o dia santo dos judeus, um crime cometido em um momento em que os Estados Unidos testemunham um forte aumento de incidentes contra esta comunidade.
Após o ataque, o edifício foi isolado e estava cercado de patrulhas, ambulâncias e uma equipe da SWAT, unidade de elite da Polícia.
Uma mulher que estava no local disse à rede CNN que sua filha estava com outras pessoas que correram escadas abaixo e se esconderam no sótão da sinagoga depois de ouvir os disparos. "Estão a salvo, mas continuaram ouvindo disparos e tudo mais", contou à emissora.
O presidente Donald Trump denunciou um clima de ódio no país, e sua filha, Ivanka, convertida ao judaísmo, condenou o que chamou de ataque "depravado".
"É uma coisa terrível, terrível o que está acontecendo com o ódio no nosso país, francamente, e em todo o mundo", disse Trump a jornalistas antes de partir para uma série de eventos de campanha em Indiana e Illinois.
"Algo precisa ser feito", acrescentou o presidente, que mais tarde disse estar considerando cancelar seus eventos eleitorais por causa do ocorrido.
"Este foi um ato antissemita", afirmou Trump, falando em Indiana, em uma convenção de ruralistas. "Não deve haver tolerância ao antissemitismo", declarou.
No mesmo sentido, o vice-presidente Mike Pence condenou o que considerou "um ataque à liberdade religiosa". "Não há lugar na América para a violência ou para o antissemitismo. Este mal deve acabar", disse Pence em Las Vegas.
Jonathan Greenblatt, diretor da Liga Antidifamação (ADL, na sigla em inglês), organização de combate ao antissemitismo, considerou este "provavelmente o ataque mais letal contra a comunidade judaica da história dos Estados Unidos".
Na sexta-feira, Greenblatt havia publicado um artigo no jornal Washington Post denunciando o aumento do antissemitismo nos campi universitários.
"Horrível ataque antissemita"
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou seu pesar e sua solidariedade com os Estados Unidos, dizendo-se aflito e consternado pelo ataque.
"Todo o povo de Israel chora junto com as famílias dos mortos", disse Netanyahu em mensagem de vídeo. "Estamos juntos à comunidade judaica de Pittsburgh. Estamos com o povo americano diante deste horrível ataque antissemita".
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, denunciou o "horrível ataque antissemita", enquanto sua ministra de Relações Exteriores, Chrystia Freeland, pediu a formação de uma "frente comum contra esse ódio, essa intolerância, o antissemitismo e a violência".
Já a chanceler alemã, Angela Merkel, condenou a "ira cega antissemita".
"Todos nós, em toda a parte, devemos nos levantar com determinação contra o antissemitismo", reagiu Merkel, segundo curta declaração postada no Twitter pelo porta-voz do governo alemão. (As informações das Agências)
ELEITOR QUE NÃO VOTOU NO PRIMEIRO TURNO PODE VOTAR NO SEGUNDO TURNO
Os eleitores vão às urnas neste domingo, 28, para votar no segundo turno das eleições. No dia 7 deste mês, foi realizado o primeiro turno. E quem não votou no primeiro, pode votar no segundo turno? Sim, pode.
O eleitor poderá votar no segundo turno desde que esteja em situação regular com a Justiça Eleitoral, com título eleitor ativo. Se o título estiver cancelado ou suspenso, o eleitor não pode votar.
De acordo com a Justiça Eleitoral, cada turno de votação é considerado como uma eleição independente. Por isso, se o eleitor não compareceu em um turno, não fica impedido de votar no outro.
Justificativa
O eleitor que não votou no primeiro turno é obrigado a justificar a ausência. O prazo é de 60 dias após cada turno. Desta forma, se o eleitor não justificou a ausência do primeiro turno até o dia 28, não fica impossibilitado de votar neste domingo, poderá votar.
A regra da justificativa vale também para quem não comparecer neste domingo, 28. Para justificar, basta preencher o formulário de justificativa eleitoral pela internet ou entregá-lo pessoalmente em qualquer cartório eleitoral.
Há também a possibilidade de enviar o formulário pelo correio para o juiz eleitoral da zona eleitoral. Além do formulário, o eleitor deve anexar documentos que comprovem o motivo que o impediu de comparecer no dia do pleito.
Pela internet, o eleitor pode justificar a ausência utilizando o “Sistema Justifica” nas páginas do TSE ou dos tribunais regionais. No formulário online, o eleitor deve informar seus dados pessoais, declarar o motivo da ausência e anexar comprovante do impedimento para votar.
O requerimento de justificativa gerará um código de protocolo que permite ao eleitor acompanhar o processo até a decisão do juiz eleitoral. A justificativa aceita será registrada no histórico do eleitor junto ao Cadastro Eleitoral.
Multa
Para regularizar sua situação eleitoral, o cidadão terá de pagar uma multa R$ 3,61 por votação não comparecida. O Tribunal Superior Eleitoral explica que a não regularização da situação com a Justiça Eleitoral pode resultar em sanções, como impedimento para obter passaporte ou carteira de identidade para receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público.
A não justificativa também pode impedir que o eleitor participe de concorrência ou administrativa da União, dos estados, Distrito Federal e municípios, além de ficar impedido de se inscrever em concurso público ou tomar posse em cargo e função pública. (As informações do A Tarde)
O eleitor poderá votar no segundo turno desde que esteja em situação regular com a Justiça Eleitoral, com título eleitor ativo. Se o título estiver cancelado ou suspenso, o eleitor não pode votar.
De acordo com a Justiça Eleitoral, cada turno de votação é considerado como uma eleição independente. Por isso, se o eleitor não compareceu em um turno, não fica impedido de votar no outro.
Justificativa
O eleitor que não votou no primeiro turno é obrigado a justificar a ausência. O prazo é de 60 dias após cada turno. Desta forma, se o eleitor não justificou a ausência do primeiro turno até o dia 28, não fica impossibilitado de votar neste domingo, poderá votar.
A regra da justificativa vale também para quem não comparecer neste domingo, 28. Para justificar, basta preencher o formulário de justificativa eleitoral pela internet ou entregá-lo pessoalmente em qualquer cartório eleitoral.
Há também a possibilidade de enviar o formulário pelo correio para o juiz eleitoral da zona eleitoral. Além do formulário, o eleitor deve anexar documentos que comprovem o motivo que o impediu de comparecer no dia do pleito.
Pela internet, o eleitor pode justificar a ausência utilizando o “Sistema Justifica” nas páginas do TSE ou dos tribunais regionais. No formulário online, o eleitor deve informar seus dados pessoais, declarar o motivo da ausência e anexar comprovante do impedimento para votar.
O requerimento de justificativa gerará um código de protocolo que permite ao eleitor acompanhar o processo até a decisão do juiz eleitoral. A justificativa aceita será registrada no histórico do eleitor junto ao Cadastro Eleitoral.
Multa
Para regularizar sua situação eleitoral, o cidadão terá de pagar uma multa R$ 3,61 por votação não comparecida. O Tribunal Superior Eleitoral explica que a não regularização da situação com a Justiça Eleitoral pode resultar em sanções, como impedimento para obter passaporte ou carteira de identidade para receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público.
A não justificativa também pode impedir que o eleitor participe de concorrência ou administrativa da União, dos estados, Distrito Federal e municípios, além de ficar impedido de se inscrever em concurso público ou tomar posse em cargo e função pública. (As informações do A Tarde)
PESQUISAS MOSTRAM BOLSONARO À FRENTE
As pesquisas de intenção de voto divulgadas ontem pelos dois principais institutos do país – o Ibope e o Datafolha – indicam a vitória do deputado Jair Bolsonaro (PSL) sobre o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), na disputa pela Presidência da República.
Um dia antes de os pouco mais de 147 milhões de eleitores brasileiros irem às urnas para votar, os dois levantamentos mostram Jair Bolsonaro com vantagem em relação a Fernando Haddad acima da margem de erro dos levantamentos.
Outros dois pontos em comum nas pesquisas é que elas apresentam o candidato do PSL como o que tem o maior número de eleitores decididos a votar nele e o petista Fernando Haddad com índices de rejeição maiores que os do seu adversário.
Ibope
De acordo com a pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência, Jair Bolsonaro tem 54% dos votos válidos, contra 46% de Fernando Haddad. Os votos válidos são calculados retirando o percentual de eleitores que indicam a intenção de votar brancos e nulos, ou que ainda não se decidiram. É a mesma metodologia utilizada pela Justiça Eleitoral para definir o resultado do pleito, quando são excluídos o total de eleitores que não votaram em nenhum candidato, ou não compareceram para votar.
No cálculo dos votos totais, Bolsonaro aparece com 47%, enquanto Fernando Haddad tem 41%, outros 10% indicam a intenção de votar branco ou nulo e 2% ainda não se decidiram.
O Ibope questionou os eleitores em relação ao nível de certeza quanto ao voto nos candidatos e em relação à rejeição a eles. Jair Bolsonaro foi apontado como o candidato em que 39% dos eleitores com certeza votarão, enquanto 10% indicam que podem votar nele. A rejeição ao candidato atinge 39%.
Em relação a Fernando Haddad, 33% dos eleitores afirmam que com certeza votarão nele, outros 12% dizem que poderiam votar, enquanto 44% afirmam que não votariam nele.
A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais. Foram entrevistados 3.010 eleitores anteontem e ontem. O levantamento contratado pela TV Globo e o jornal O Estado de São Paulo tem margem de confiança de 95%, o que significa que os resultados retratam a realidade em 95% dos casos.
Datafolha
De acordo com os números do Datafolha, a vantagem de Jair Bolsonaro sobre Fernando Haddad é de 10 pontos percentuais. O militar da reserva aparece com 55% das intenções de voto, enquanto o ex-prefeito de São Paulo soma 45% das intenções.
No cálculo dos votos totais, Bolsonaro aparece com 47%, Haddad com 39%, enquanto os eleitores que disseram ter a intenção de votar em branco ou nulo representam 8% do total e outros 5% não souberam responder, ou preferiram não opinar.
A certeza em relação ao voto no militar da reserva representa 46% do eleitorado, enquanto outros 8% indicam que poderiam votar nele e 45% responderam que não votariam de jeito nenhum.
Em relação ao candidato petista, a certeza em relação ao voto representa 38% do total do eleitorado, enquanto outros 9% indicam que poderiam votar nele. A rejeição a Fernando Haddad atinge 52% do total de eleitores.
O Datafolha questionou os eleitores ainda em relação à certeza de voto. Entre os eleitores de Bolsonaro, o nível de certeza é de 94%, enquanto 93% dos que pretedem votar em Haddad indicaram que a decisão é definitiva.
A pesquisa Datafolha foi contratada pela TV Globo e a Folha de S. Paulo. O levantamento foi realizado anteontem e ontem com 18 mil eleitores em 340 municípios. (As informações das Agências)
Um dia antes de os pouco mais de 147 milhões de eleitores brasileiros irem às urnas para votar, os dois levantamentos mostram Jair Bolsonaro com vantagem em relação a Fernando Haddad acima da margem de erro dos levantamentos.
Outros dois pontos em comum nas pesquisas é que elas apresentam o candidato do PSL como o que tem o maior número de eleitores decididos a votar nele e o petista Fernando Haddad com índices de rejeição maiores que os do seu adversário.
Ibope
De acordo com a pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência, Jair Bolsonaro tem 54% dos votos válidos, contra 46% de Fernando Haddad. Os votos válidos são calculados retirando o percentual de eleitores que indicam a intenção de votar brancos e nulos, ou que ainda não se decidiram. É a mesma metodologia utilizada pela Justiça Eleitoral para definir o resultado do pleito, quando são excluídos o total de eleitores que não votaram em nenhum candidato, ou não compareceram para votar.
No cálculo dos votos totais, Bolsonaro aparece com 47%, enquanto Fernando Haddad tem 41%, outros 10% indicam a intenção de votar branco ou nulo e 2% ainda não se decidiram.
O Ibope questionou os eleitores em relação ao nível de certeza quanto ao voto nos candidatos e em relação à rejeição a eles. Jair Bolsonaro foi apontado como o candidato em que 39% dos eleitores com certeza votarão, enquanto 10% indicam que podem votar nele. A rejeição ao candidato atinge 39%.
Em relação a Fernando Haddad, 33% dos eleitores afirmam que com certeza votarão nele, outros 12% dizem que poderiam votar, enquanto 44% afirmam que não votariam nele.
A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais. Foram entrevistados 3.010 eleitores anteontem e ontem. O levantamento contratado pela TV Globo e o jornal O Estado de São Paulo tem margem de confiança de 95%, o que significa que os resultados retratam a realidade em 95% dos casos.
Datafolha
De acordo com os números do Datafolha, a vantagem de Jair Bolsonaro sobre Fernando Haddad é de 10 pontos percentuais. O militar da reserva aparece com 55% das intenções de voto, enquanto o ex-prefeito de São Paulo soma 45% das intenções.
No cálculo dos votos totais, Bolsonaro aparece com 47%, Haddad com 39%, enquanto os eleitores que disseram ter a intenção de votar em branco ou nulo representam 8% do total e outros 5% não souberam responder, ou preferiram não opinar.
A certeza em relação ao voto no militar da reserva representa 46% do eleitorado, enquanto outros 8% indicam que poderiam votar nele e 45% responderam que não votariam de jeito nenhum.
Em relação ao candidato petista, a certeza em relação ao voto representa 38% do total do eleitorado, enquanto outros 9% indicam que poderiam votar nele. A rejeição a Fernando Haddad atinge 52% do total de eleitores.
O Datafolha questionou os eleitores ainda em relação à certeza de voto. Entre os eleitores de Bolsonaro, o nível de certeza é de 94%, enquanto 93% dos que pretedem votar em Haddad indicaram que a decisão é definitiva.
A pesquisa Datafolha foi contratada pela TV Globo e a Folha de S. Paulo. O levantamento foi realizado anteontem e ontem com 18 mil eleitores em 340 municípios. (As informações das Agências)
CIRO GOMES DIZ QUE NÃO VAI SE POSICIONAR NO SEGUNDO TURNO
Apesar dos enfáticos acenos do PT a Ciro Gomes por um apoio neste segundo turno, o candidato derrotado do PDT decidiu não se posicionar na disputa. Em um vídeo divulgado nas redes sociais neste sábado, 27, o pedetista disse que não quer declarar seu voto neste momento "por uma razão muito prática" que não revelou, mas que quer "preservar um caminho" para que a população possa ter uma referência.
"Claro que todo mundo preferia que eu, com meu estilo, tomasse um lado e participasse da campanha. Mas eu não quero fazer isso por uma razão muito prática, que eu não quero dizer agora, porque se eu não posso ajudar, atrapalhar é o que eu não quero", disse Ciro no vídeo.
Terceiro colocado no primeiro turno, Ciro Gomes viajou em seguida para a Europa e vinha sendo cortejado pela campanha do petista Fernando Haddad para integrar uma frente democrática contra Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno.
"Minha consciência me aponta a necessidade de preservar um caminho em que a população brasileira possa ter amanhã [domingo, 28] uma referência para enfrentar os dias terríveis que, imagino, estão se aproximando", continuou o pedetista no vídeo de dois minutos, gravado em um apartamento.
O partido do ex-ministro declarou apoio crítico a Haddad no começo do segundo turno. O irmão de Ciro, senador eleito Cid Gomes, fez críticas ao PT quando participava de um ato em apoio a Haddad e o vídeo chegou a ser utilizado na campanha do PSL na televisão. (As informações do Estadão)
"Claro que todo mundo preferia que eu, com meu estilo, tomasse um lado e participasse da campanha. Mas eu não quero fazer isso por uma razão muito prática, que eu não quero dizer agora, porque se eu não posso ajudar, atrapalhar é o que eu não quero", disse Ciro no vídeo.
Terceiro colocado no primeiro turno, Ciro Gomes viajou em seguida para a Europa e vinha sendo cortejado pela campanha do petista Fernando Haddad para integrar uma frente democrática contra Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno.
"Minha consciência me aponta a necessidade de preservar um caminho em que a população brasileira possa ter amanhã [domingo, 28] uma referência para enfrentar os dias terríveis que, imagino, estão se aproximando", continuou o pedetista no vídeo de dois minutos, gravado em um apartamento.
O partido do ex-ministro declarou apoio crítico a Haddad no começo do segundo turno. O irmão de Ciro, senador eleito Cid Gomes, fez críticas ao PT quando participava de um ato em apoio a Haddad e o vídeo chegou a ser utilizado na campanha do PSL na televisão. (As informações do Estadão)
ELEITORES DE 13 ESTADOS E DF TABÉM ELEGEM GOVERNADORES NESTE SEGUNDO TURNO
Além de votar para presidente, os eleitores de 13 estados do Brasil e do Distrito Federal terão que votar para governador, neste domingo (28). É o caso do Rio Grande do Norte, única unidade da federação que pode vir a ter uma governadora no próximo mandato.
A senadora Fátima Bezerra, que é também a única candidata do PT no segundo turno, disputa contra Carlos Eduardo (PDT).
Os outros estados com segundo turno são o Amapá, cuja disputa é entre Waldez Góes (PDT) e João Capiberibe (PSB); Amazonas, onde Wilson Lima (PSC) enfrenta Amazonino Mendes (PDT); Rondônia, com Expedito Júnior (PSDB) e Coronel Marcos Rocha (PSL); Roraima, com Antônio Denarium (PSL) e José de Anchieta (PSDB); Pará, com os candidatos Helder Barbalho (MDB) e Marcio Miranda (DEM); Distrito Federal, onde os postulantes são Ibaneis Rocha (MDB) e Rodrigo Rollemberg (PSB); Mato Grosso do Sul, com Reinaldo Azambuja (PSDB) e Juiz Odilon (PDT); Rio Grande do Sul, com Eduardo Leite (PSDB) e José Ivo Sartori (MDB); Santa Catarina, com Gelson Merísio (PSD) e Comandante Moisés (PSL); Minas Gerais, com Romeu Zema (Novo) e Antonio Anastasia (PSDB); Rio de Janeiro, com Wilson Witzel (PSC) e Eduardo Paes (DEM); São Paulo, com João Doria (PSDB) e Marcio França (PSB); e Sergipe, com Belivaldo Chagas (PSD) e Valadares Filho (PSB).
A senadora Fátima Bezerra, que é também a única candidata do PT no segundo turno, disputa contra Carlos Eduardo (PDT).
Os outros estados com segundo turno são o Amapá, cuja disputa é entre Waldez Góes (PDT) e João Capiberibe (PSB); Amazonas, onde Wilson Lima (PSC) enfrenta Amazonino Mendes (PDT); Rondônia, com Expedito Júnior (PSDB) e Coronel Marcos Rocha (PSL); Roraima, com Antônio Denarium (PSL) e José de Anchieta (PSDB); Pará, com os candidatos Helder Barbalho (MDB) e Marcio Miranda (DEM); Distrito Federal, onde os postulantes são Ibaneis Rocha (MDB) e Rodrigo Rollemberg (PSB); Mato Grosso do Sul, com Reinaldo Azambuja (PSDB) e Juiz Odilon (PDT); Rio Grande do Sul, com Eduardo Leite (PSDB) e José Ivo Sartori (MDB); Santa Catarina, com Gelson Merísio (PSD) e Comandante Moisés (PSL); Minas Gerais, com Romeu Zema (Novo) e Antonio Anastasia (PSDB); Rio de Janeiro, com Wilson Witzel (PSC) e Eduardo Paes (DEM); São Paulo, com João Doria (PSDB) e Marcio França (PSB); e Sergipe, com Belivaldo Chagas (PSD) e Valadares Filho (PSB).
Assinar:
Postagens (Atom)