Promessa frequente entre candidatos à Presidência, Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste sábado (20) que vai trabalhar pelo fim da reeleição se for eleito no próximo dia 28.
"O que eu pretendo fazer, tenho conversado com o Parlamento também, é fazer uma excelente reforma política para acabar com o instituto da reeleição, que no caso começa comigo, se eu for eleito". A declaração foi feita no Rio de Janeiro no intervalo das gravações do programa de TV.
Bolsonaro falou que um presidente não tem autoridade de fazer reforma política, afirmando que cada parlamentar vota de acordo com seu interesse. Ele falou ainda que seu plano e reforma política incluiu também a diminuição do número de parlamentares, de 15% a 20%, mas não deu mais detalhes.
O presidenciável defendeu a autonomia política do Banco Central. Sobre a possibilidade de manter no cargo o atual presidente da instituição, Ilan Goldfajn, evitou responder.
"O dólar caiu muito mais por pesquisa do que por ação dele", comentou. A moeda americana está em trajetória desde as vésperas do primeiro turno, com o avanço do candidato do PSL nas pesquisas de intenções de voto.
Questionado sobre a manutenção da equipe do presidente Michel Temer em eventual governo, ele admitiu a possibilidade. "Eu não sei se vai ser mantido. O que está dando certo tem que continuar. Não vou dizer que tudo está errado no governo Temer", afirmou.
Bolsonaro foi perguntado sobre quais pontos da atual gestão estão dando certo, mas negou-se a mencionar exemplo. Ele disse ainda que o nome do astronauta Marcos Pontes está "quase certo" para comandar o Ministério de Ciência e Tecnologia. (As infomrações do Estadão)
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