Uma divisão emergiu, ontem, após a aceitação inicial do presidente dos EUA, Donald Trump, da resposta da Arábia Saudita sobre o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.
Senadores republicanos e democratas pressionaram por sanções e defenderam que o governo americano faça sua própria investigação. "A história que os sauditas contaram sobre o desaparecimento de Jamal Khashoggi continua a mudar a cada dia, por isso não devemos supor que a última história deles tenha crédito", disse o senador republicano Bob Corker, que preside o Comitê de Relações Exteriores do Senado. "Eles podem avançar por sua própria investigação, mas a administração dos EUA deve buscar sua própria e independente determinação de responsabilidade pelo assassinato de Khashoggi".
Os democratas criticaram o governo Trump por não aplicar mais pressão à família real saudita. "Se alguma vez uma história cheira a encobrimento é essa", disse o senador Patrick Leahy. "Nosso país não deve ser cúmplice disso".
Os sauditas disseram na sexta-feira que Khashoggi, um crítico do governo que vivia nos EUA, morreu após uma briga no consulado da Arábia Saudita em Istambul, em 2 de outubro.
Khashoggi estava no consulado para documentos relacionados ao casamento. A declaração saudita disse que 18 cidadãos sauditas estão detidos até os resultados finais de uma investigação. Anteriormente, os sauditas haviam dito que Khashoggi deixou seu consulado vivo e que a Arábia Saudita compartilhava a preocupação com seu bem-estar. (As informações do Estadão)
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