O Ministério da Defesa já encaminhou ao Comando da Aeronáutica autorização para que o presidente eleito Jair Bolsonaro possa utilizar aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para deslocamentos no País e no exterior. A decisão de solicitar autorização para o uso de aviões da FAB desde agora, dois meses antes da posse, foi motivada pela preocupação com a segurança do presidente eleito e da sua família. Ele sofreu um atentado em 6 de setembro e, segundo informações da área de inteligência do governo, continua sob ameaça.
O presidente eleito terá pelo menos quatro modelos de avião da Força Aérea à sua disposição, com diferentes configurações e capacidade. Entre eles o C-99, que é um avião da Embraer ERJ 145, com dois desenhos. Um com capacidade para até 50 passageiros e outro com 36 lugares. Tem também o Brasília, Embraer 120, para 30 passageiros, além do Learjet 35 com oito lugares e os Legacy para 12 passageiros. Dependendo da necessidade e da equipe que estará a seu lado, a FAB destacará um tipo de avião.
Em outra medida para reforçar a proteção do presidente eleito, a Polícia Federal pediu ainda apoio da Força Nacional de Segurança Pública para a segurança externa no prédio do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) desde hoje até primeiro de janeiro, durante a fase de funcionamento do governo de transição naquele local. Na segunda-feira, a Força Nacional fez varredura no prédio do CCBB, identificando os pontos de vulnerabilidade. A previsão é de que, a partir de quarta-feira, uma visita seja feita ao local pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, ao lado do coordenador da transição, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
A equipe de segurança do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ainda não está à disposição de Bolsonaro. No momento, ele está usando a estrutura da Polícia Federal, que reforçou o grupo que está atendendo Jair Bolsonaro ainda durante a campanha eleitoral. A Força Nacional, que é vinculada ao Ministério da Segurança Pública (MSP), está preparando a logística de segurança do presidente eleito no CCBB e onde Bolsonaro terá um gabinete. (As informações do Estadão)
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