Quem compra geladeira, televisão, ar-condicionado ou até mesmo lâmpadas já está acostumado a identificar nesses produtos selos com escalas que indicam a sua eficiência no consumo de energia. Mas, esse tipo de classificação ultrapassou a barreira dos eletrodomésticos e agora também pode ser aplicada para casas e edifícios. O setor de eficiência energética da Coelba, Celpe e Cosern - empresas do Grupo Neoenergia -, por exemplo, concede consultoria gratuita para quem quiser pleitear a obtenção de etiquetas de eficiência para seus imóveis.
A gerente de eficiência energética da Neoenergia, Ana Christina Mascarenhas, explica que existem dois tipos de etiquetas: a do projeto e a da obra construída. O selo abrange edifícios comerciais, residenciais e de serviços, sendo obrigatório apenas para edificações públicas federais. A etiquetagem tem o objetivo de classificar o nível de consumo de energia e mostrar a sua eficiência através da aplicação de ferramentas da construção que favoreçam um consumo menor.
“A economia pode chegar a 30% para edificações já existentes, se estas passarem por uma intervenção tipo retrofit (reforma e/ou atualização). Nas novas edificações, ao se utilizar tecnologias energeticamente eficientes desde a concepção inicial do projeto, a economia pode chegar a 50% do consumo, comparada com uma concebida sem essas tecnologias”, argumenta Ana.
Para que um prédio ganhe uma certificação de alto padrão de eficiência no consumo, é preciso ter intervenções que vão desde o projeto (para o caso dos imóveis ainda não construídos) à fase da utilização dos imóveis pelos moradores. “Muito se fala que para que um empreendimento seja eficiente é preciso gastar muito. Mas, se ele for pensado desde o projeto, o custo pode ser menor. Se você escolher uma cor mais clara isso já colabora. Não envidraçar o prédio inteiro, por exemplo, não onera a obra”, ressalta Ana. (As informações do Correio)
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