A presidente Dilma Rousseff agradeceu aos brasileiros pela sua reeleição na noite deste domingo (26), de Brasília. Falando para uma multidão que comemorava o resultada, Dilma agradeceu a correligionários, partidos aliados, ao vice Michel Temer e especialmente ao ex-presidente Lula, "o militante número um das causas do povo e do Brasil".
"Conclamo, sem exceção, a todas as brasileiras e a todos os brasileiros, para nos unirmos em favor do futuro de nossa pátria, de nosso país e de nosso povo. Não acredito, sinceramente, do fundo do meu coração, que essas eleições tenham dividido o país ao meio", afirmou Dilma. "Entendo que elas mobilizaram ideias e emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum: a busca de um futuro melhor para o país". Ela classificou este pleito como o que "mobilizou intensamente as forças do nosso país".
Dilma afirmou que ao invés de ampliar divergências, tem esperanças de que a energia destas eleições tenha "preparado um bom terreno para construção de pontes". A presidente falou da necessidade de construir uma "base de entendimento com eles" para avançar o país. Disse ainda que "resultados apertados" em eleições já produziram mudanças no Brasil e que espera que isso se repita, com aumento do debate no país.
A presidente disse ainda que união não significa unificação de ideia, e sim disposição ao diálogo. "Essa presidenta aqui está disposta ao diálogo e é esse o meu primeiro compromisso do segundo mandato: diálogo", garantiu. Dilma afirmou que entende sua reeleição como um "voto de esperança dado pelo povo na melhoria do governo". "Foi o que eu escutei nas urnas. Por isso, quero ser uma presidenta muito melhor do que fui até agora".
A petista foi constantemente interrompida por gritos da militância como "coração valente, coração valente" e "1, 2, 3, Dilma outra vez", entre outros. "A palavra mais repetida, mais dita, mais falada, mais dominante, foi mudança", continuou Dilma. "O tema mais amplamente invocado foi reforma. Sei que estou sendo reconduzida à presidência para fazer as grandes mudanças que a sociedade brasileira precisa". (As informações do G1)
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