Suspeito de envolvimento na morte de três pessoas da mesma família em Santo Antônio de Jesus, o capitão da PM Luís Fernando de Almeida Braga foi exonerado do cargo que ocupava no 14º Batalhão da Polícia Militar, em Santo Antônio de Jesus. A exoneração foi publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia no último sábado (25). O capitão da PM e outro seis policiais do 14º Batalhão se encontram presos na Coordenadoria de Custódia Provisória, em Lauro de Freitas, desde o último dia 15 de outubro. De acordo com a Polícia Militar, o "oficial foi exonerado em razão da necessidade de ter um comandante que exerça as atividades efetivamente, pois a prisão cautelar a que foi submetido o capitão Luis Braga, o impossibilita de responder pela companhia".
Ainda de acordo com a corporação, a exoneração do capitão é decorrente de uma necessidade administrativa da unidade policial e não implica em culpabilidade no caso apurado, uma vez que as apurações não foram encerradas. O crime no qual os policiais são suspeitos de envolvimento aconteceu no dia 4 de outubro, quando dois homens foram mortos em uma suposta troca de tiros durante ação da PM no bairro do Amparo. De acordo com a delegacia da cidade, Crispim de Jesus Santos, 23 anos, e Fábio José dos Santos, 33 anos, foram socorridos para o Hospital Regional, mas já chegaram sem vida.
A mãe de Crispim e companheira de Fábio, Maria de Lourdes de Jesus Santos, 47 anos, desapareceu e só foi localizada dias depois, também morta. Ela tinha problemas mentais e era bastante conhecida como ambulante na região. Segundo relatos, os três estavam juntos no dia do crime, mas a ocorrência inicial relatada pelos PMs não incluía o nome dela. O corpo de Maria de Lourdes foi achado em um lixão de Gandu no último dia 9. Ele tinha marcas de queimaduras e o corpo foi reconhecido um dia depois por parentes no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Valença.
Um inquérito militar foi instaurado pela Corregedoria Geral da PM para averiguar o caso, que também é investigado pela Polícia Civil. Em nota, a PM informa que uma comissão formada por dois oficiais já ouviu os policiais envolvidos, testemunhas, parentes e vizinhos das vítimas, além de requisitar e coletar provas para a apuração dos fatos. (As informações do Correio)
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