As eleições proporcionais são a principal moeda de barganha na mesa de negociação entre PT, PCdoB e PSB para o pleito de outubro em Salvador. As cartas postas apontam que o PT aceitaria compor uma chapa liderada pela deputada federal Alice Portugal (PCdoB), porém com a formação de uma coligação para a chapa de vereadores – condição que poderia recrudescer o número de cadeiras dos comunistas na Câmara de Vereadores da capital baiana, atualmente ocupadas por Aladilce Souza e Everaldo Augusto. A previsão é de que uma nova rodada de negociações volte a se intensificar até o final da semana, com a expectativa de definição antes do Desfile do 2 de Julho.
Entretanto, não é descartada a hipótese de postergação, apesar de remota. Caso o PCdoB aceite a coligação proporcional com o PT, até mesmo a candidatura da senadora Lídice da Mata (PSB), tratada como um “plano B” no arco de partidos ligados ao governador Rui Costa, não seria colocada à apreciação das urnas e a socialista migraria para apoiar Alice, juntamente com o PT e outros partidos como PSD, que já embarcou no projeto da deputada federal, e o PSL.
Se há alguns dias havia uma tendência favorável à Lídice dentro do PT, os ventos agora sugerem que Alice tem uma leve vantagem para ser a candidata única da chamada “frente de esquerda” na disputa contra o prefeito ACM Neto (DEM), provável candidato à reeleição. Cabe, todavia, ao PCdoB acertar os ponteiros internos sobre a chapa de vereadores, conforme fontes do Bahia Notícias. Não havendo entendimento, inclusive, não seria descartada uma nova pulverização de candidaturas, algo improvável, mas não inteiramente descartado. (As informações do BN)
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