A força-tarefa da Operação Lava Jato prepara novas denúncias contra o marqueteiro baiano João Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura. O casal já responde a duas ações penais na Operação Lava Jato por corrupção, organização criminosa e lavagem internacional de dinheiro, referente ao esquema operado na Sete Brasil, e também por pagamentos recebidos da Odebrecht no Brasil e no exterior. As duas novas denúncias envolvem suspeita de evasão de divisas, e de lavagem de dinheiro por ‘ocultação e dissimulação da origem ilícita dos recursos utilizados para a aquisição de imóvel em proveito do casal’. Santana e Mônica só declarou a conta na suíça em nome da offshore Shellbill Finance, que recebeu valores de um dos operadores de propina na Petrobrás após a Lava Jato.
Um dos imóveis do casal está na mira dos investigadores: o apartamento 8W, na 19ª Avenida, em Nova York, que é indicado como endereço em compras. O imóvel foi registrado em nome de uma empresa aberta por eles, em 2009, em El Salvador. “Foram identificadas diversas mensagens nas quais Mônica Regina Cunha Moura indica como endereço um apartamento em Nova Iorque – 245 19th Ave Apt 8W, New York, NY 10001”, informa relatório da análise do email monicarm@terra.com.br”, que foi assinado pelo delegado Filipe Hille Pace, no dia 20 de janeiro. “Não há, no entanto, declaração ao Fisco do imóvel de Nova Iorque, existindo dolosa intenção de ocultá-lo das autoridades brasileiras”, diz o relatório. (As informações do BN)
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