Os médicos residentes em infectologia do Hospital Couto Maia decidiram, através de carta enviada à direção do hospital, que entrarão em greve a partir do dia 1º de julho, caso as reivindicações do grupo não sejam atendidas. Segundo o texto, uma reunião com a coordenação de residência médica foi realizada no dia 17 de junho com a finalidade de discutir temas relacionados à gestão, atuação profissional e estrutura do hospital. Os residentes avaliaram que "o Couto Maia vive a pior crise de todos os tempos" e que "escutam o governo estadual, por meio da Sesab (Secretaria de Saúde do Estado da Bahia), que o novo hospital será construído, no entanto, o tempo vem passando e o tão prometido novo hospital não sai do papel".
A carta também relaciona uma série de problemas enfrentados pelos residentes que, segundo eles, prejudicam a prestação de assistência médica de qualidade na unidade. Dentre os problemas citados estão o estado de abandono e conservação da estrutura física do hospital, a falta de profissionais, leitos, medicamentos e banco de dados acadêmicos, além do sucateamento dos ambulatórios de infectologia e hanseníase. Para fins de assegurar a legitimidade e legalidade do movimento, o texto indica que, caso se torne necessário, serão disponibilizados 30% do efetivo dos residentes, no sentido de minorar o impacto negativo da paralisação junto aos pacientes já internados na unidade. (As informações do BN)
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