terça-feira, 22 de maio de 2018

CARLOS MARTINS DEFENDE PETROBRAS DURANTE AUDIÊNCIA EM SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ

Visando impedir a privatização do Sistema Petrobras na Bahia, a categoria petroleira tem realizado uma série de debates, audiências públicas e manifestações. Integrando esta luta, Carlos Martins, professor universitário, sindicalista e pré-candidato a deputado federal percorre o Estado engrossando o grito em defesa da soberania nacional. Nesta segunda-feira (21), foi ao município de São Sebastião do Passé, onde participou de uma audiência pública na Câmara de Vereadores.

A ação, organizada pelo Sindipetro e demais representações do movimento sindical, é motivada pelas decisões tomadas pelo governo golpista de Michel Temer e pela administração inconseqüente de Pedro Parente, presidente da estatal, que já anunciaram o fechamento da Fábrica de Fertilizantes (Fafen), venda do Temadre, dos campos terrestres, da Refinaria Landulpho Alves, das térmicas e plataformas.

"A elite não suportou a transformação social do Brasil, por isso, destituiu uma presidenta eleita pelo povo e deu início a um processo de entrega do país ao capital estrangeiro e estão executando rapidamente o projeto de desmonte nacional. Essa é uma questão política claríssima e faz parte de um plano traçado por quem não suportou ver o trabalhador tendo voz e vez", disse ele.

Para Martins, se polos da Petrobras continuarem sendo fechados e sucateados na Bahia o número de desempregados ficará ainda maior, interferindo assim no aumento da vulnerabilidade social, da criminalidade e da violência. "Já imaginaram o que vai acontecer com os municípios que têm polo da empresa? A privatização faz mal para a Bahia e para o Brasil".

Ainda durante sua fala, Carlos Martins destacou o papel político do presidente Lula e disse que a sua prisão, sem provas e sem fundamentos, é mais uma etapa do plano elitista, que também inclui a destruição da democracia. "Lula é um preso político e foi perseguido por ter tirado milhares de famílias da miséria, por implantar políticas sociais e colocar o país no caminho do desenvolvimento. Depois de muita luta para democratizar o Brasil, retrocedemos. Agora é hora de reconstruir tudo que eles estão destruindo, hora de barrar os desmandos e defender a nossa gente. A nossa luta é pela defesa da democracia , pela reconstrução do país, pela recuperação da economia e por Lula", concluiu.

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