quarta-feira, 23 de maio de 2018

TEMER ESCALA ADVOGADO, MARQUETEIRO E ALIADO PARA AJUDAR MEIRELLES NA CAMPANHA

O MDB e o presidente Michel Temer alçaram o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles ao posto de pré-candidato à Presidência da República do partido, mas fizeram questão de manter a influência sobre a campanha dele. Temer indicou pelo menos três profissionais de sua confiança para auxiliar Meirelles.

Por sugestão do presidente, o ex-ministro deverá contratar o advogado Gustavo Guedes para sua equipe. Os dois já se reuniram nas últimas semanas para tratar da contratação. Guedes foi advogado do presidente na ação que pedia a cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Temer e o MDB também sugeriram a Meirelles contratar o marqueteiro Elsinho Mouco para ajuda-lo na campanha. Elsinho trabalha há mais de 15 anos com o partido e atualmente ajuda Temer a pensar as ações de governo. Junto com o ministro Moreira Franco (Minas e Energia), era um dos principais entusiastas da reeleição de Temer.

A sugestão foi aceita pelo ex-ministro. "Claro que ele vai trabalhar conosco", disse Meirelles ao Estadão/Broadcast. Se confirmada a contratação, Elsinho se juntará ao publicitário Chico Mendez, já contratado pelo ex-ministro da Fazenda para comandar a área de marketing da campanha. Mendez já trabalhou para campanhas do PT.

Na área política, Meirelles já vem contando com a ajuda do presidente do Sesi (Serviço Social da Indústria), João Henrique de Almeida Sousa. Filiado ao MDB há mais de 30 anos, Sousa é um dos homens de confiança de Temer e chegou ao cargo por indicação de Temer, em maio de 2016 por, logo após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

A avaliação de integrantes da cúpula do MDB e de Temer é de que Guedes, Elsinho e Sousa conhecem os bastidores e têm bom trânsito dentro das mais diversas instâncias da legenda. Ter profissionais com esse perfil, dizem, ajudará o ex-ministro a conseguir apoio interno para ser escolhido candidato oficial da sigla ao Planalto durante a convenção, em julho. (As informações do Estadão)

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