A ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, foi submetida a exames no início da tarde deste sábado (25), no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por conta de um linfoma. Em entrevista coletiva na saída do hospital, ela explicou que teve um gânglio retirado da axila e fará quimioterapia.
A ministra revelou que constatou o nódulo em exames de rotina feitos há cerca de 20 ou 30 dias. Em relação à sua atividade no governo, ela esclareceu que manterá o trabalho no mesmo ritmo.
O cardiologista Roberto Kalil, médico da ministra, esclareceu que foi feito um rastreamento no corpo e não há outro tipo de nódulo. Ele e a médica Yana Novis, oncologista, explicaram que o tratamento será curto, feito a cada três semanas durante um período de cerca de quatro meses, e a quimioterapia será complementar.
Os médicos afirmaram que o tumor, localizado no sistema linfático, era único e estava em estágio inicial, com 2 centímetros de comprimento. As causas da doença não foram constatadas e a ministra deverá continuar com o exames periódicos.
A ministra colocou um 'porth cath', um cateter de longa permanência que facilita o tratamento quimioterápico ou com antibióticos há alguns dias. Dilma Roussef é pré-candidata do PT à Presidência da República nas eleições de 2010 e tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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