O esquema do desvio de passagens aéreas da Câmara começa a ser revelado por uma investigação interna e admitido pelos próprios políticos: enquanto um deputado confirmou que suas cotas eram comercializadas, uma sindicância da Casa descobriu que senhas usadas nos gabinetes para a emissão de bilhetes foram vendidas para agências de viagens.
A comissão de três técnicos ainda não sabe se apenas assessores ou também deputados participaram do esquema. A quantidade e os nomes dos envolvidos não foram revelados. As senhas são fornecidas por companhias aéreas para que os gabinetes possam administrar a cota via internet.
Com a venda das mesmas, diz a sindicância, tudo era feito pelas agências de viagens, que podiam vender os bilhetes a terceiros.
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