Com o objetivo de fazer uma retaliação contra o preço pago para uma equipe de quatro cirurgiões e outros dois profissionais para a realização de um procedimento de revascularização (ponte de safena) - cerca de R$ 940, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular estará lançando uma campanha nacional para que os seus associados, cerca de 1,2 mil, deixem de operar pelo Sistema único de Saúde (SUS). No Rio de Janeiro, planos de saúde pagam até R$ 13,5 mil pelo procedimento.
O Ministério Público intermedeia negociações entre médicos e a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) na tentativa de evitar a paralisação do serviço. Além da Bahia, a crise atinge outros Estados como Goiás que não realiza cirurgias cardíacas eletivas desde dezembro de 2009.
Por Sara Gomes
(Com informações do jornal A Tarde)
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