Entre o início e o desfecho de uma história de 59 anos, um emaranhado de emoções, coincidências e curiosidades. O Estádio Octávio Mangabeira, a velha Fonte Nova, surgiu em um domingo, 28 de janeiro de 1951, e se despedirá em outro, 29 de agosto de 2010. E hoje é o último domingo com o “templo” do futebol baiano de pé.
Estamos apenas a uma semana da implosão da Fonte. Milhares de pessoas, amantes do estádio, espera-se, deverão assistir aos últimos 15 segundos do estádio, tempo para a estrutura que restou vir abaixo. O público, sempre dentro do estádio, estará, dessa vez, do lado de fora.
Quem passa hoje pela Fonte vê somente o anel superior, o inferior foi demolido, com seus pilares envoltos por panos cinzas. São, na verdade, telas metálicas recobertas por mantas geotêxteis instaladas para impedir que, na implosão, estilhaços sejam arremessados para a rua. Servem também para diminuir os ruídos da operação.
Também podem se ver “buracos” entre a tribuna de honra e o anel superior. As estruturas foram separadas porque a construção não será implodida no domingo. Optou-se por uma posterior demolição mecanizada para evitar danos em edifícios localizados bem próximos à tribuna, logo atrás dela.
Segundo o engenheiro de minas responsável pela operação, Morgan Watkins, está quase tudo pronto para a primeira implosão de um estádio de futebol na América Latina. Ele explicou que já foram realizadas três das quatro etapas do procedimento. (As informações são do A Tarde)
Nenhum comentário:
Postar um comentário