segunda-feira, 30 de agosto de 2010

COPA 2014: O ADEUS A FONTE NOVA E OS DESAFIOS PARA UMA NOVA ERA


Os 59 anos de história e glórias do Estádio Otávio Mangabeira, a Fonte Nova, vão ficar agora no passado. 700 kg de explosivos distribuídos em 738 pilares foram suficientes para pôr abaixo, em 17 segundos, o anel superior do templo sagrado do futebol baiano.

A operação de implosão da Fonte Nova, a maior já realizada em um estádio na América Latina, foi considerada um sucesso, mesmo com atraso de 27 minutos devido ao grande número pessoas que tiveram que ser removidas do entorno do estádio. A implosão ocorreu às 10h27 deste domingo (29).

Uma nova Fonte Nova será erguida no local. Não terá a mesma capacidade da que foi ao chão. No entendimento daqueles que comandam o futebol mundial, é preciso selecionar o público e garantir maior conforto e segurança. O que antes era visto como um lazer para as pessoas de todas as classes sociais, hoje é visto como espetáculo e tem o seu preço.

Se antes, a Fonte que foi ao chão, cabiam 80 ou 103 mil pessoas, amanhã serão apenas 50 e poucos mil privilegiados que poderão pagar para assistir ao espetáculo que é uma partida de futebol. Nada contra, quando se pensa em segurança, conforto e comodidade. As pessoas merecem. Todos merecem!

Porém, há quem diga que vivemos em uma cidade cuja renda percapta de sua população é uma das piores do país, o que pode tornar o negócio, Arena Fonte Nova, um fracasso em termo de arrecadação. Aí só o tempo irá mostrar... É esperar para ver!

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