terça-feira, 24 de maio de 2011

DIRIGENTES DA FIFA NÃO CONTESTARAM ACUSAÇÃO FORMAL

Documentos obtidos com exclusividade pela Agência Estado de uma corte na Suíça confirmam que cartolas da Fifa não contestaram as acusações de que receberam subornos milionários nos anos 90.

A informação foi revelada em audiências diante do juiz da cidade de Zug em um caso que correu sob sigilo no ano passado - e encerrado num acordo que culminou com o pagamento de uma multa total de US$ 5,5 milhões (cerca de R$ 8,9 milhões). "Nos procedimentos, os acusados negam responsabilidade criminal, mas não o recebimento dos fundos", diz trecho do processo.

A investigação detectou um total de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 162 milhões) em possíveis propinas. A peculiaridade da legislação suíça na época favoreceu os acusados, pois não era crime receber propina.

Segundo a BBC, que na segunda-feira exibiu um programa sobre o processo, os brasileiros João Havelange (ex-presidente da Fifa) e Ricardo Teixeira (que preside a CBF desde 1989) estão entre os dirigentes que optaram pelo acordo. A corte se recusa a confirmar os nomes dos envolvidos. No programa, surgiu nova acusação contra Havelange, a de que recebeu US$ 1 milhão (R$ 1,62 milhão) em 1997.

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