Após uma reunião no fim da tarde desta sexta-feira, 27, com representantes do governo estadual, professores das universidades públicas estaduais decidiram manter a greve, que já dura 48 dias.
De acordo com o coordenador do Fórum das Associações de Docentes (ADs), Gean Santana, as negociações não avançaram por conta de uma atitude “autoritária” da administração de Jaques Wagner.
O coordenador de ensino superior da Secretaria de Educação (SEC), Clóvis Caribé, garante que o governo apresentou quatro propostas desde dezembro de 2010, quando as negociações começaram. “Atendemos a todas as cláusulas econômicas do acordo, até então, mas, para o governo, a categoria se mostrou intransigente”, disse.
Gean Santana desabafou: “Houve um recuo total, pois o governo só aceita sentar para conversar desde que o movimento suspenda a paralisação. Retiraram até o que já tinha sido acordado, como o reajuste salarial. Nem nas gestões carlistas presenciamos isso”.
Um dos pontos do impasse é o Decreto 12.583/11, que contigencia o orçamento estadual e, segundo os grevistas, “engessa” os recursos das universidades. (As infromações do A Tarde)
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