O arcebispo emérito de Salvador, cardeal dom Geraldo Majella Agnelo, disse nesta segunda-feira, 25, que aproveitou seu primeiro contato após a eleição do papa Francisco para convidá-lo a vir à cidade por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em julho no Rio de Janeiro. Francisco gostou da ideia, mas não respondeu categoricamente ao convite.
"Como fui o primeiro cardeal brasileiro a cumprimentá-lo, aproveitei para fazer o convite. Há a possibilidade de que o papa venha. Mas, da possibilidade à realização, há uma distância considerável", ponderou dom Geraldo. Depois completou: "Ele (Francisco) é muito prático. Ele aceitou o convite. Só falta ver o modo como vai fazer".
O cardeal também falou da possibilidade de Francisco ir à Argentina, "para ir ter com os seus". E salientou que o papa quer conhecer os jovens do Brasil. Até agora só estão confirmadas passagens pelo Rio de Janeiro, onde ocorrerá a JMJ, e por Aparecida (SP), onde Bergoglio esteve em 2007, durante a Conferência Episcopal Latino-Americana - o encontro foi aberto naquele ano por Bento XVI.
Dom Geraldo Majella revelou que as atenções dos cardeais eleitores se voltaram para o então arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, ainda durante as congregações realizadas antes do conclave na Capela Sistina. "Ele chamou muito a atenção para a pobreza, para o testemunho da fé e da caridade. Chamou a atenção para que vivêssemos a misericórdia e o perdão. Isso chamou a atenção dos cardeais", contou dom Geraldo.
Segundo o religioso, o papa Francisco já sinalizava a necessidade de descer até as situações mais críticas do mundo de hoje. "E os cardeais identificaram que o papa Francisco já vivia isso. Então, escolheram o que acharam melhor para a Igreja". (As informações da Agência EFEA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário