O soldado Antônio Lopes da Silva Júnior, 32, saiu de casa no Uruguai na tarde de quinta-feira para buscar o filho de 6 anos para passar a Páscoa juntos, mas não conseguiu chegar ao destino. Na noite do mesmo dia, o Vectra preto que o policial dirigia foi localizado em Vida Nova, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana, atrás de uma fábrica de brinquedos, com marcas de tiro e vestígios de sangue.
“Ele estava desaparecido e a gente tinha esperança de encontrar ele vivo”, disse um tio do PM, que não quis ser identificado. Policiais militares ainda fizeram rondas na região, mas a aflição da família, que durou cerca de 18 horas, terminou de forma ainda mais trágica. Na manhã de ontem, o soldado foi encontrado morto por um pedreiro na localidade de Bela Vista de Jauá, em Camaçari.
Segundo a perícia feita pelo Departamento de Polícia Técnica, o PM, que era lotado na Operação Gêmeos e tinha 10 anos de corporação, foi obrigado a ficar de joelhos e executado com três tiros na cabeça e dois nas costas. “Foi um crime de execução. Ele foi colocado de joelhos, fora do veículo. Encontramos pelo menos nove perfurações. Sem dúvida o crime foi cometido aqui (na localidade de Jauá) e dificilmente foi executado por uma pessoa só”, disse o perito do DPT Marcos Mousinho.
Ainda segundo o perito, Antônio tinha ferimentos nos braços que podem ter sido causados no momento da abordagem ou ainda dentro do veículo. Enquanto a perícia era realizada, cerca de 40 policiais, entre fardados e à paisana, se movimentavam pelo local, cujo acesso não foi permitido à imprensa. (As informações do Correio)
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