sábado, 1 de abril de 2017

POLICIAL CIVIL FOI UM DOS CLIENTES ASSALTADOS NO RESTAURANTE EM BROTAS

Um dos clientes assaltados no restaurante Dona Yoko, em Brotas, na tarde desta sexta-feira (31), era um policial civil. Segundo testemunhas, o investigador perseguiu os bandidos logo após o assalto. A identidade dele não foi divulgada. O crime aconteceu na avenida D. João VI, por volta das 15h. Houve perseguição e um suspeito morreu, dois foram baleados e um foi preso. Dois policiais militares também ficaram feridos.

Segundo testemunhas, quatro homens chegaram ao local em um carro Siena, cinza, e estacionaram em frente ao Shopping Brotas Center. Três deles desceram e caminharam até o restaurante, enquanto o outro permaneceu no carro. Um dos suspeitos estava armado e outro carregava uma mochila. Eles vestiam camisa polo branca e calça jeans.

A primeira vítima foi um homem que estava entrando no restaurante. Os bandidos anunciaram o assalto e exigiram que ele entregasse a mochila. Em seguida, entraram no estabelecimento e roubaram celulares, notebooks e dinheiro dos clientes e funcionários. Uma testemunha contou que os três suspeitos deixaram o local e caminharam até o carro como se nada tivesse acontecido.

Na saída, um dos bandidos colocou o braço para fora do carro e atirou para cima. O objetivo era liberar o trânsito que estava com retenção. "Quando os homens atiraram, todo mundo saiu correndo e os clientes do restaurante saíram e começaram a gritar: 'ladrão! ladrão!", contou um homem que trabalha na região e presenciou o crime.

Perseguição -
O policial perseguiu os bandidos em um veículo Corola. Alguns metros à frente, os assaltantes enfrentaram uma nova retenção no trânsito e, para conseguir escapar, invadiram a contramão. Segundo um agente da Transalvador que passava pelo local no momento da confusão, eles começaram a atirar para fazer os motoristas saírem da frente. Um dos tiros acertou o parabrisa de um veículo Uno, onde estava um casal e um bebê. “Eles atiraram porque o rapaz demorou em desviar o carro. O tiro não acertou ninguém, mas o rapaz perdeu o controle do veículo e bateu em um poste”, contou, em anonimato.

Os tiros atraíram a atenção de uma viatura da 26ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/ Brotas) que estava por perto, o que deu início a uma perseguição. A confusão só terminou 1,2 km depois do local do assalto, quando o Siena foi interceptado por outra viatura e o tiroteio ficou mais intenso. O carro ficou parado próximo a uma agência do Bradesco e em frente a um condomínio, em uma região movimentada do bairro.

Feridos - Em uma das laterais do Siena foi possível contar 14 buracos de bala. Dentro do carro estavam Franklin Moraes Costa Neres dos Santos, 18, baleado na coxa esquerda; Márcio Jesus Santos, 30, atingido no abdômen e na coxa; Francisco Paulo Palhares Júnior, 30, que não ficou ferido; e Márcio Vinicius Matos Santos, 22, baleado em diversas partes do corpo. Ele foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos. Os outros dois baleados seguem internados.

Dois policiais também ficaram feridos. Jackson Roque Nogueira Machado Júnior, atingido na mão direita, e o colega dele, Carlos Henrique Santos Veloso, baleado na mão e no braço esquerdos. Os dois foram socorridos para o HGE, onde foram medicados e liberados.

Dentro do Siena os policiais encontraram armas, celulares e dinheiro. Todo o material foi apresentado no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação do caso. (As informações do Correio)

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