Medalhista olímpico nos Jogos do Rio-2016 e maior nome da canoagem velocidade do Brasil, o baiano Isaquias Queiroz conquistou nesta sexta-feira, 24, o tricampeonato mundial da prova C1 500m, repetindo o feito obtido em 2013 e 2014. Na final disputada na cidade de Montemor-o-Velho, em Portugal, o brasileiro superou os seus maiores rivais, o alemão Sebastian Brendel e o checo Martin Fuksa, que ficaram com a prata e o bronze, respectivamente.
Em uma disputa muito equilibrada, principalmente nos metros finais, Isaquias ganhou a prova com o tempo de 1min49s203 - quase 1s5 mais rápido que a sua marca nas eliminatórias de quinta-feira, quando ficou com o quinto melhor tempo e avançou direto à final sem precisar disputar a semifinal. Brendel cruzou a linha de chegada em segundo com 1min49s496 e Fuksa foi o terceiro com 1min50s143.
"Estou muito feliz de ter ganhado do Brendel, ter ganhado do Fuksa, meu terceiro Mundial do C1 500m, e agora é descansar para ganhar desses monstros no C1 1000m", comentou Isaquias, logo após sair da água, muito feliz com o resultado em Portugal.
Na prova, Isaquias teve um bom controle de tudo e fez a tática correta. Largou atrás de Fuksa e de Brendel e ao passar da marca de 250 metros, pegou a liderança e não mais a largou. O alemão até tentou fazer um sprint final nos últimos metros, mas não teve forças para tirar o ouro e o tricampeonato mundial para o baiano da cidade de Ubaitaba.
O brasileiro fez questão de enaltecer e agradecer o trabalho feito pelo técnico, o espanhol Jesus Morlan, em sua carreira. "(Ouro) Foi 100% por causa do técnico. O treinamento dele é essencial. Senti um cansaço no finalzinho, mas tive forças para vencer. Sensacional ser o melhor. Não tem preço", afirmou Isaquias, em entrevista ao SporTV, que neste sábado lutará pelo ouro no C1 1000m.
A prova do C1 500m não é olímpica. Além dos três ouros nesta distância, o brasileiro foi campeão mundial do C2 1000m em Milão-2015 e bronze no C1 1000m em Racice-2017, que são provas olímpicas. Isaquias Queiroz também tem um bronze no C2 200m e outro no C1 200m nos Mundiais em Moscou-2014 e Milão-2015, respectivamente. Fora isso, levou duas pratas nos Jogos Rio-2016 no C1 1000m e no C2 1000m e um bronze no C1 200m. (As informações do Estadão)
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