Com a morte do motorista romeno de 36 anos Marian Rosca, subiu para 43 o número de mortos após o desabamento de um viaduto na cidade de Gênova, na Itália. Dos nove feridos que estavam internados, ele estava no grupo dos três em estado grave.
Embora ainda não exista confirmação oficial por parte da Delegação de Governo de Gênova, os dados de Proteção Civil indicam que não há mais pessoas entre os escombros. Hoje com a presença do presidente, Sergio Mattarella, e do primeiro-ministro, Giuseppe Conte italiano foi realizado o funeral das vítimas, conduzido pelo cardeal e arcebispo de Gênova, Ángelo Bagnasco.
Indenização
Também neste sábado, o diretor executivo da concessionária de rodovias Autostrade per l'Italia, Giovanni Castellucci, anunciou a criação de um fundo inicialmente com 500 milhões de euros para compensar as pessoas que foram afetadas pelo desmoronamento da ponte Morandi na terça-feira passada.
Castelucci e o presidente da Autostrade, Fabio Cerchiai pediram "perdão" para caso não tenham sido capazes de mostrar solidariedade e luto pelos 43 mortos no incidente. Os empresários anunciaram que os recursos serão gerenciados pela prefeitura de Gênova, para indenizar as pessoas que precisaram ser desalojadas.
De acordo com os diretores da Autostrade, que pertence ao conglomerado Atlantia, o trecho quebrado da ponte, vital para a circulação no noroeste do país e na cidade, poderá ser reconstruído com uma nova ponte de aço em oito meses. "Queremos fazer e faremos tudo o que for possível para aliviar o sofrimento da cidade. Não queremos falar de custos, é mais relevante o aspecto técnico. Já estamos trabalhando para a reconstrução e contar despesas não é a nossa prioridade", garantiu Castelucci. (As informações da Agência Brasil)
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