O Ministério da Segurança Pública atualizou os números da Operação Cronos deflagrada nesta sexta-feira, 24. Segundo a pasta, mais de 6.600 policiais civis de todo o Brasil estão participando das ações, que visam combater os crimes de homicídio e feminicídio. Até o momento, 1.029 pessoas foram presas e 75 adolescentes foram apreendidos. Dentre os presos, 14 foram pela prática de feminicídio, 225 por homicídio, 143 por crimes relacionados a Lei Maria da Penha e 421 por crimes diversos.
Também foram autuados em flagrante 224 indivíduos pelos delitos de tráfico de drogas, posse ou porte irregular de arma de fogo, entre outros. Ainda foram apreendidas 66 armas de fogo e aproximadamente 150 quilos de entorpecentes. Resultado final será divulgado amanhã pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícias Civis (CONCPC).
A operação tem o apoio do Ministério da Segurança Pública e é coordenada pelo Conselho Nacional dos Chefe s de Polícias Civis (CONCPC). Os casos incluem novas investigações e sentenças condenatórias. Segundo o ministério, a ação foi definida no início de julho, mesmo mês em que aconteceu a morte da advogada Tatiana Spitzner, 29, no Paraná. Tatiane morava com o marido, o professor de Biologia Luis Felipe Manvailer, preso e suspeito de tê-la jogado pela janela do quarto andar do prédio.
A escolha do nome Cronos, segundo o Ministério, vem da referência à supressão do tempo de vida da vítima, reduzido pelo autor do crime. Ao mesmo tempo, com a prisão dos autores de homicídio e feminicídio, espera-se o impedimento da prática de novos crimes. (As informações do Estadão)
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