O inquérito policial que investiga o desabamento do Edifício Guaratinga, que matou três pessoas e deixou duas crianças feridas, em Pernambués, dia 17 de julho último, vai apurar se houve omissão do fiscal da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) que notificou a obra.
“Vamos ouvir o fiscal para saber qual foi a irregularidade encontrada e qual a previsão legal ao se constatar esta irregularidade”, explica o delegado Adailton Adam, titular da 11ª CP (Tancredo Neves), responsável pelo inquérito. A Sucom notificou a obra três vezes, mas não a embargou, ou mandou demoli-la, punições previstas em lei para construções irregulares. A obra não possuía alvará de construção, documento emitido pela Sucom. “Se o fiscal foi omisso, ele pode ser indiciado”, indica Adam.
Na terça-feira (3), prestou depoimento na 11ª CP a engenheira agrimensora Maria Tereza Bispo de Lima, que fez o levantamento topográfico do terreno onde foi construído o edifício que desabou. O estudo é um tipo de mapa que indica a altura de cada ponto do relevo do terreno e precede o projeto. (As infomações são do A Tarde)
Nenhum comentário:
Postar um comentário