sexta-feira, 3 de julho de 2015

BANDIDOS FAZEM SETE REFÉNS EM ROUBO A CAIXA NA UCSAL

Um inspetor de segurança e mais seis funcionários da Universidade Católica do Salvador (Ucsal), em Pituaçu, foram mantidos reféns, nesta quinta-feira, 2, por mais de cinco horas, durante tentativa de roubo a caixa eletrônico. Conforme a Superintendência de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Stelecom), as vítimas ficaram em poder de quatro homens das 11h às 16h30. Eles usaram um maçarico para tentar arrombar o equipamento, depois fugiram em um Mitsubishi Pajero preto, sem levar o dinheiro. Na fuga, deixaram para trás alguns explosivos.

A Stelecom informou que nenhum refém foi ferido e o próprio inspetor ligou para contar o ocorrido, após serem libertados. Policiais da 39ª CIPM (Boca do Rio), da 35ª CIPM (Iguatemi/Itaigara) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foram ao campus apurar o fato, mas saíram sem falar com a imprensa.

"Houve tentativa de explosão a um terminal de autoatendimento e fomos acionados para remover explosivos", afirmou, por telefone, o tenente-coronel Paulo Coutinho, comandante do Bope. Segundo ele, explosivos foram detonados em área externa da Ucsal. Uma perícia foi solicitada e o caso foi registrado na 9ª Delegacia da Boca do Rio. No início da noite, só viaturas e dois seguranças no local. Seguranças também não quiseram falar e pediram que a equipe de reportagem contatasse a assessoria da Ucsal.

Em nota, a instituição informou que "lamenta o ocorrido e que a segurança de profissionais e estudantes é uma prioridade da universidade, e, neste sentido, a instituição está fornecendo todas as informações necessárias para ajudar nas investigações junto à polícia'. A universidade comunicou, ainda na nota, que "a UCSal vem tomando diversas providências, de cunho colaborativo e nos limites que lhe são permitidos pela legislação em vigor, para a segurança dos estudantes e profissionais da instituição, como construção de novas portarias e políticas de controle, monitoramento e acolhimento que disciplinarão a seguridade do acesso ao interno dos campi"

A polícia vai analisar imagens das câmeras de segurança da universidade e de empresas próximas para saber por onde os ladrões entraram, já que reféns não souberam informar, segundo a Stelecom. (As informações do A Tarde)

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