Vereadores da oposição votaram desavisados no projeto de indicação do vereador Léo Prates (DEM) para nomear o futuro Centro Administrativo de Salvador como Antônio Carlos Magalhães. É esse o argumento utilizado pelo vereador Gilmar Santiago (PT). “A maioria de nós, da oposição, ficou sabendo depois da votação, quando um vereador governista brincando disse: ‘você votou no projeto que dá o nome de algo ACM?’. Eu respondi: ‘não é possível’”, relata. Segundo ele, “é um absurdo”, pois “a quantidade de logradouros, monumentos, equipamentos públicos que já levam o nome de Antônio Carlos é muito grande”.
Vice-líder da oposição, Everaldo Augusto (PCdoB) também discordou do projeto de indicação, mas sinalizou que, chegando no plenário, é praxe a aprovação, pois houve acordo no colégio de líderes. Questionado se o polêmico projeto foi acordado, o comunista transferiu a demanda para o líder da oposição, Suíca (PT). Procurado, o petista não foi localizado. Everaldo, entretanto, frisou ser contra. “Não concordamos em dar nome a nada que essa administração está tentando inaugurar. Inclusive, na Comissão de Constituição e Justiça eu fui contra”, pontuou.
E é à mesma comissão que Gilmar dispara críticas. “Estou lutando há três anos para colocar um nome de um monumento Milton Santos e não consigo. O projeto está empacado na CCJ. Agora Antônio Carlos, que já dá nome a rua, avenida, escola, hospital, monumento...”, ironizou. (As informações do BN)
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