Um dos principais defensores do fim da aliança PMDB-PT, o deputado Lúcio Vieira Lima garante que a maioria dos líderes peemedebistas defendem, hoje, a saída da base governista. “Esta é uma posição que se tornou amplamente majoritária no partido. Poucos aceitam continuar passando a imagem de farinha do mesmo saco do governo”, afirma.
Os “poucos” a que Lúcio se refere, no entanto, controlam a cúpula do PMDB e têm força suficiente para resistir à pressão contrária. Turma liderada pelo vice-presidente Michel Temer e por caciques que comandam ministérios e cargos no segundo e terceiro escalões do Planalto.
Por outro lado, diz Lúcio, o rompimento é defendido por quase toda a bancada na Câmara e ganha, a cada dia, adesões no Senado. "Internamente, vamos continuar trabalhando e pressionando para tirar o partido da base”, destaca. Seja qual for o resultado, a tendência é que ele demore a sair. O round inicial ocorrerá só no final de setembro ou começo de outubro, quando haverá o congresso nacional da sigla. (As informações do Correio)
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