O Brasil terá uma população em 2100 inferior à que registra hoje, de acordo com dados divulgados, ontem, pela Organização das Nações Unidas (ONU). Se a previsão é de que o mundo passe dos atuais 7,3 bilhões de pessoas para 11,2 bilhões em 85 anos, o Brasil passará de 207 milhões registrados em 2015 para 200 milhões em 2100.
Da quinta maior população do mundo atualmente, o Brasil cairá para o 13º lugar no ranking em 2100, superado por Egito, Uganda, Etiópia. A sociedade brasileira também é apontada pela ONU entre as que terão baixas taxas de fertilidade nos próximos anos.
O encolhimento do país, porém, não ocorrerá imediatamente. Segundo as projeções, a população brasileira continuará a aumentar na primeira metade do século e, em 35 anos, atingirá seu ápice com 238 milhões de pessoas em 2047.
A partir de 2050, porém, o país começará a encolher diante de taxas de natalidade mais baixas e seguindo o padrão que já ocorre nos países ricos. Assim, no ano de 2100, o Brasil somará 200 milhões de pessoas. O Brasil não será o único a registrar tal comportamento.
Os países ricos também mostrarão uma forte estabilidade. No resto do mundo, porém, a projeção é de que a expansão demográfica será ainda maior do que se imaginava em 2010. Naquele momento, a estimativa era de que o planeta chegaria em 2050 com 9,6 bilhões de pessoas. Agora, a previsão é de 9,7 bilhões. Para 2100, o dado aponta para 11,2 bilhões. (As informações do G1)
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