O edital de apoio a Empreendimentos Econômicos Solidários e a Redes de Economia Solidária no Âmbito dos Espaços Socioculturais de Matriz Africana, cujo resultado foi divulgado no último sábado (25) pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes (Setre), é o maior do gênero no Brasil firmado por um ente público. Ao todo, são R$ 9 milhões em recursos beneficiando 19 entidades. "Os R$ 9 milhões investidos no Edital 001/2014 representam o maior apoio aos povos e comunidades tradicionais de matriz africana do país no campo da política pública para esse segmento, superando inclusive os investimentos do Governo federal”, disse o secretário Álvaro Gomes.
O edital recebeu 80 propostas e classificou 54 instituições não-governamentais (ONGs) sem fins lucrativos, com atuação comprovada no estado. “No dia-a-dia, eles produzem uma gama de artefatos que expressam manifestações culturais características – artesanato, confecção, culinária e plantas medicinais etc. Esses núcleos produtivos revelam uma força pulsante da economia solidária, até então invisível nos espaços urbanos e é por isto que fizemos um esforço muito grande para garantir o aporte de recursos para aumentar o número de entidades conveniadas”, detalha Gomes.
Na modalidade Formação e Desenvolvimento de Redes, sete organizações são convocadas: Associação Seguidores São Gerônimo; Koinomia Presença Ecumênica e Serviços; Associação Humana Povo para Povo Brasil; Associação Beneficente Ilê Axé Ojú Onirê; Acbantu; Fundação Casa Paulo Dias Adorno e Coletivo de Entidades Negras. Na categoria Fomento e desenvolvimento de empreendimentos venceram o edital: Associação Religiosa Cultural do Terreiro dos Filhos de Kambaranguaje; Recanto Cetelha de Luz; Cooperativa Múltipla União Popular do Trabalhador de Tancredo Neves; Cultuarte; Associação do Desenvolvimento Comunitário Cultural Educacional e Social Quilombo da Rocinha e Região; Cedro; Associação Quilobola do Brejo Grande de Ituberá; Avante; Sociedade de Preservação Axé Bangbosé; Associação Cultural Recreativa Carnavalesca Afoxé Filhos de Zaze; Coopeser e Associação São Jorge Filhos da Goméia. (As informações do BN)
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