Cerca de 50 moradores do Bairro da Paz atravessaram um caminhão na avenida Paralela, na entrada da comunidade, atearam fogo a objetos e bloquearam a via no sentido aeroporto na tarde desta sexta-feira, 24. Nas redes sociais, circularam mensagens com a versão de que o manifesto foi por causa da prisão de uma moradora do bairro que seria mulher de um traficante da área.
Conforme o major César Castro, comandante da 82ª Companhia Independente da Polícia Militar (82ª CIPM - Paralela), esta foi a mesma informação obtida por policiais. Mas ele disse que em nenhum momento os manifestantes falaram de onde os policiais eram nem a qual instituição pertenceriam: "Não nos informaram quem fez a prisão nem quem seria essa senhora".
Delegado - Segundo o delegado Antônio Magalhães dos Santos, titular da Delegacia de Itapuã, nenhuma mulher do bairro foi levada à delegacia até a noite desta sexta. Ele também não soube informar o motivo do protesto.
Conforme a Central da Polícia (Centel), o ato teve início por volta das 16h30 e foi finalizado às 17h30, com a chegada da polícia e Corpo de Bombeiros. Houve a informação que motoristas parados no engarrafamento da Paralela teriam sido roubados. Mas a central não confirmou isso.
Além de policiais militares da 82ª CIPM e da 15ª CIPM, militares do grupamento Rondesp Atlântico, do Esquadrão Águia e da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa) foram ao local para conter os manifestantes. Segundo Centel, não houve registro de presos nem feridos.
Em nota enviada à equipe de reportagem, a assessoria de comunicação da Polícia Militar informou desconhecer o motivo do protesto na região. A TARDE tentou falar com o major Carlos Humberto, comandante da 15ª CIPM (Itapuã) e com o tenente Henrique Alves, comandante da Base Comunitária de Segurança do Bairro da Paz (BCS) para checar a informação, mas não obteve êxito.
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