“Realizamos uma verdadeira revolução administrativa”. É assim que o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador (CMS), o vereador Leo Prates (DEM), classifica o seu primeiro ano como presidente da Casa. Neste quarta-feira, 6, o presidente apresentou os números alcançados pela Câmara em 2017.
Entre os feitos realizados pela gestão, Prates destacou a realização de 100 sessões ordinárias – até o final do ano, devem acontecer ainda mais duas sessões. Total de 133 projetos aprovados, que segundo o vereador, a Casa ainda deve fechar o ano com 135 projetos aprovados – sendo 108 dos vereadores e 27 do Executivo. Ainda 226 emendas que foram apresentadas pelos vereadores.
O lançamento do edital para a realização do terceiro concurso para servidores da Câmara também foi lembrado – os anteriores foram em 1985 e 2011. A prova será realizada no 25 de fevereiro de 2018, mesma data da prova para Professores e Coordenador Pedagógico da rede estadual.
Outro ponto bastante valorizado pelo democrata foi a economia feita em de cerca de R$ 14 milhões que não foram utilizados em 2017 pela Câmara. “Pela primeira vez isso será possível. Agora temos um fundo de investimentos e antes isso não poderia acontecer, é uma grande conquista para a Casa. Quero ser o primeiro presidente deixar dinheiro em conta. Nós estamos conseguindo fazer subtração, pois criamos uma inovação Legislativa e administrativa que vai possibilitar isso, a eficiência do planejamento estratégico, administrativo e financeiro”, afirma.
Prates disse ainda que, mesmo sendo um ano histórico para a Câmara, não houve uma diferença entre a sua gestão e as gestões passadas, mas sim o aprofundamento das politicas adotadas, o que ele espera que aconteça também com o próximo presidente. “Mantivemos o planejamento instalado na gestão anterior, com a devolução de recursos públicos para prefeitura, que são revertidos em saúde e educação e outros benefícios para população. Então, eu acredito que não existe uma diferença, mas sim o aprofundamento da gestão anterior. E espero que o próximo gestor mantenha o procedimento adotado e elogiado dos últimos 5 anos”.
Mesmo sendo da base que apoia o prefeito ACM Neto, o vereador garante que o trabalho conjunto com os vereadores, principalmente os da oposição, foi fundamental para o bom ano em 2017. “A principal marca dessa administração é o compartilhamento da gestão com todos os vereadores. A oposição me ajudou muito, tanto no trabalho quanto nas críticas. Foram meus parceiros, meus companheiros, não tenho do que me queixar da oposição. Sempre dialogamos, claro que nem sempre existe uma concordância, mas eu procurei separar a minha militância política da cadeira de presidente. Não é atoa que sou acusado de ser benevolente com aposição”, afirma.
Nova Casa
Para o presidente, 98% do trabalho já foi realizado, porém, acredita que ainda exista alguns desafios administrativos para serem realizados, um deles é vender ou alugar o imóvel onde funciona atualmente o Legislativo. Apesar disso, garante que a mudança não deve ocorrer na sua gestão. “Há vontade vender ou alugar o espaço onde hoje está a Câmara, mas se vocês me perguntarem se eu farei isso, a resposta é não. Deixaremos o planejamento pronto, pois não há tempo agora para fazer isso”, declarou o democrata.
A ideia de Prates é que, o prédio onde funcionava o antigo Cine Excelsior, na Praça da Sé, possa ser a nova sede da Câmara Municipal de Salvador. "Temos hoje 43 vereadores e é muito apertado. Em dia de votação, é uma confusão para conseguir enxergar os vereadores. Queremos fazer isso, mas não teremos tempo. Não será na nossa gestão".
Fim do TCM
Diferente do que pensa o presidente da Assembleia, o deputado Ângelo Coronel (PSD). O presidente da Câmara, afirmou ser contrário à extinção do Tribunal de Contas dos Municípios. Para Coronel, o fim do tribunal – responsável por fiscalizar as finanças das prefeituras e Câmaras municipais – será uma economia para os cofres públicos, já que ele defende uma eventual do TCM com o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Porém, para Prates, não é possível alcançar uma eficiência administrativa sem a fiscalização de um órgão competente. “Se juntar o TCM com o TCE, você não vai ter a economia esperada. Pelo contrário, nesse ponto eu tenho que discordar do presidente Coronel, porque o TCM tem um gasto fixo de pessoal e servidores, que é a maioria do gasto do TCM. Quando você juntar os dois órgãos, a economia não vai ser a que se espera”, declarou. (As informações do A Tarde)
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