Vereadores de Riachão do Jacuípe, na Bacia do Jacuípe, prometem acionar o Ministério Público do Estado (MP-BA) contra o que chamaram de "recesso" na saúde implantado pela prefeitura local. Ao Bahia Notícias, o edil Robson Rogério disse nesta sexta-feira (29) que apenas o hospital municipal ficaria com a demanda inteira, deixada pela suspensão dos atendimentos nos cerca de dez postos de saúde do município.
"Ontem mesmo aconteceu um fato com uma senhora. Ela precisava tirar os pontos de uma cirurgia e quando chegou no hospital disseram que o procedimento tinha que ser feito nos PSFs. Mas como fazer se os postos estão fechados", questionou ao completar que não foi emitida nenhuma nota de aviso do recesso, que foi estabelecido a partir do dia 22 de dezembro, indo até 8 de janeiro próximo. "A prefeitura recebe recurso rigorosamente em dia. Não tinha porquê ocorrer isso", acrescenta. Procurada pelo BN, a secretária de saúde, Juliana Carneiro, afirmou que o "recesso" é algo comum e negou que a cidade sofrerá problemas no atendimento.
"É uma prática até regional e aqui no município já aconteceu em outros momentos. Toda vida aqui em Riachão se deu esse recesso entre o Natal e o Revéillon. A gente trabalha com demanda organizada. O que é isso? A gente atende, por exemplo, antes do recesso gestantes, crianças, hipertensos e diabéticos, e marcamos com eles novos atendimentos depois desse recesso. A cidade não ficará descoberta", diz a secretária. Segundo ela, além do hospital municipal um posto de saúde na sede do município também prestará apoio ao atendimento. "Isso é uma questão política que querem levantar", comentou. (As informações do BN)
Nenhum comentário:
Postar um comentário