Com o pedido negado pela Casa Civil, a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, tentou recorrer à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para receber o pagamento pelos cofres públicos de pelo menos R$ 300 mil, de acordo com o site da Folha de S. Paulo.
Em solicitação, cuja cópia foi obtida pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação, a ministra requereu ao presidente Michel Temer que consultasse a procuradora-geral e a ministra-chefe da AGU (Advocacia-Geral da República), Grace Mendonça, sobre a solicitação.
O pedido foi enviado no dia 16 de outubro, 13 dias após ela ter solicitado o recebimento de valor retroativo da quantia que foi abatida pelo teto constitucional do acumulado de seu vencimento integral com a aposentadoria de desembargadora pela Bahia.
Procurada pela reportagem neste sábado (16), a PGR (Procuradoria-Geral da República) afirmou que não tinha condições de responder se o pedido da ministra baiana chegou a ser encaminhado pela Presidência da República e que faria essa verificação na segunda (18). A assessoria de imprensa da ministra não respondeu à reportagem.
Após a polêmica, Luislinda desistiu em novembro de todo o procedimento. Na solicitação, ela alegava que o trabalho executado sem a correspondente contrapartida "se assemelha a trabalho escravo".
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