A colisão do carro da médica oftalmologista Kátia Vargas fez com que os corpos dos irmãos Emanuel e Emanuelle Dias fossem “catapultados” da moto em que estavam. O relato foi feito na tarde desta terça-feira (5) pelo jornalista Felipe Martins de Souza, a última testemunha de acusação convocada no julgamento. Na oitiva, ele relatou que presenciou o momento em que as vítimas foram lançadas contra um poste na Avenida Oceânica, em Ondina, no dia 11 de outubro de 2013. A testemunha contou que tinha acabado de deixar a esposa no trabalho, quando passava pela região do acidente e presenciou o carro da médica surgindo atrás da moto em alta velocidade, que dava para percebida pelo ronco do motor. “Parecia motor de carro de Fórmula 1”, relatou Felipe.
O veículo de Kátia ainda ficou lado a lado com a moto em que estavam Emanuel e Emanuelle. 'O carro colidiu com a moto pela lateral', confirmou, quando questionado pelo promotor Luciano Assis se ele tinha alguma dúvida sobre a colisão. A testemunha ainda disse que, após a batida, parou o veículo dele e foi até as vítimas prestar socorro, mas os irmãos já estavam mortos. Ele também relatou que compareceu à polícia para dar depoimento por conta própria e não dormiu pensando no que havia ocorrido. Quando questionado pela defesa da médica se realmente presenciou o acidente, Felipe contou que as coisas foram simultânea: ele viu o carro passar em alta velocidade e, logo em seguida, o impacto.
A defesa ainda chegou a indagar se deveria se acreditar nas imagens mostradas pelas fotos e vídeos apresentados pelos advogados da ré ou se no depoimento da testemunha. Após a defesa exibir imagens de como o poste ficou depois do choque das vítimas nele, a mãe dos jovens mortos, Marinúbia Gomes, deixou o salão de julgamento. (As informações do BN)
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